Projeto Expansão AFI 2013 - traz para você:
Por Equipe Wolff
Afonso e
Vera, os simpáticos empreendedores do Hotel Colonial Café, em Mury - Nova
Friburgo:
Martha: O
que fez a senhora voltar ao hotel?
Vera:
Fechamos lá o restaurante, porque o hotel estava um pouco abandonado. Só o
Afonso que ficava aqui, e o homem só - não estava dando conta.
Olhei em
volta e o que vi, tudo no maior capricho, aconchegante. Pela janela uma varanda
aparece com flores em todos os recantos. É um hotel, com os cuidados de um lar,
nota-se a presença da mulher nos detalhes da decoração.
V: Ainda
quero arrumar muito mais tudo aqui.
M: O ponto aqui
é muito bom.
V: Sim.
R: Como
descobriu sua vocação na área de hotelaria?
V: Para lhe
dizer a verdade não foi vocação não, foi mais por questão familiar. Porque eu não
tinha experiência nenhuma quando comecei, nem nunca ouvi falar o que era
administrar um hotel, penso que hoje ainda não sei, continuo aprendendo. A
gente lida com o hotel mais como uma casa grande da gente.
Lembrei do
rico Othon Hotel no centro de São Paulo quando o administrador me disse: “O
hotel é exatamente como a casa da gente, com todos os aspectos que se
administra em casa só que ampliados.”
R: O que
levou vocês a optar por este ramo de atividade?
V: Nós
viemos para cá quando meu marido era vendedor viajante, e ele ficava muito
tempo fora de casa, um mês ou mais. Com as crianças crescendo, estava ficando
difícil a ausência dele. Antes eu trabalhava numa firma em Minas Gerais, em
Fonte Nova. Eu pedi as contas, e com um pouco das economias dele, viemos para
Friburgo. Mas logo que viemos, primeiro fomos para Conselheiro, porque quando
ele era viajante, ele ficava num hotel lá. Por um tempo um tempo nós ficamos
com dois hotéis. Mas você sabe que nós só trabalhamos em família. O prédio foi
comprado, e para não brigar, por direito já tínhamos o tempo, 3 anos, de ficar
lá. Para não dar confusão, preferimos entregar o prédio. É um trabalho de toda
a família.
V: É muito
difícil um ser humano se sentir realizado, ele sempre quer se aperfeiçoar mais.
Ele está sempre em busca. Mas eu sinto que criei meus filhos com boa educação,
como bons companheiros.
R: O que é
sucesso?
V: Sucesso
para mim é ter tranqüilidade, deitar a cabeça no travesseiro, com a consciência
tranqüila, já é um sucesso, não é?
R: Quais são
os planos de expansão?
V: Melhorar
o hotel. E vamos ver se os meus filhos vão querer dar continuidade ao hotel. É
um hotel de viajantes, meu público alvo não é exatamente o turista. É mais para
comerciantes.
R: O que é
preciso melhorar na cidade?
V: Melhorar
os políticos da cidade. Vamos ver agora como vai ser com este novo prefeito.
R: Dica
para os nossos leitores:
V: Acho que
é uma coisa muito importante (é uma coisa que eu nunca fiz), e acho que faz
muita falta: é fazer um projeto. Você tem que ter um sonho e fazer um projeto.
Porque até aqui tudo o que eu faço é pelo coração, pelo sentimento. Faço tudo
por amor.
Ficamos no Colonial Café no feriado da Páscoa. Adoramos a hospitalidade e simpatia do Afonso. Voltaremos. Armindo e Vanusa, Rio de Janeiro.
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