segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Hotel Colonial Café em Mury

Projeto Expansão AFI 2013 - traz para você: 

Por Equipe Wolff

Afonso e Vera, os simpáticos empreendedores do Hotel Colonial Café, em Mury - Nova Friburgo:


Ela estava com um restaurante funcionando e desistiu essa semana.

Martha: O que fez a senhora voltar ao hotel?
Vera: Fechamos lá o restaurante, porque o hotel estava um pouco abandonado. Só o Afonso que ficava aqui, e o homem só - não estava dando conta.

Olhei em volta e o que vi, tudo no maior capricho, aconchegante. Pela janela uma varanda aparece com flores em todos os recantos. É um hotel, com os cuidados de um lar, nota-se a presença da mulher nos detalhes da decoração.

V: Ainda quero arrumar muito mais tudo aqui.
M: O ponto aqui é muito bom.
V: Sim.

Nota-se que só a placa na avenida já é suficiente para trazer o movimento do hotel: O turista viajante. Mury é um bairro muito atraente para quem chega na cidade.

R: Como descobriu sua vocação na área de hotelaria?
V: Para lhe dizer a verdade não foi vocação não, foi mais por questão familiar. Porque eu não tinha experiência nenhuma quando comecei, nem nunca ouvi falar o que era administrar um hotel, penso que hoje ainda não sei, continuo aprendendo. A gente lida com o hotel mais como uma casa grande da gente.
M: E é isso que agrada ao público.

Lembrei do rico Othon Hotel no centro de São Paulo quando o administrador me disse: “O hotel é exatamente como a casa da gente, com todos os aspectos que se administra em casa só que ampliados.”

R: O que levou vocês a optar por este ramo de atividade?
V: Nós viemos para cá quando meu marido era vendedor viajante, e ele ficava muito tempo fora de casa, um mês ou mais. Com as crianças crescendo, estava ficando difícil a ausência dele. Antes eu trabalhava numa firma em Minas Gerais, em Fonte Nova. Eu pedi as contas, e com um pouco das economias dele, viemos para Friburgo. Mas logo que viemos, primeiro fomos para Conselheiro, porque quando ele era viajante, ele ficava num hotel lá. Por um tempo um tempo nós ficamos com dois hotéis. Mas você sabe que nós só trabalhamos em família. O prédio foi comprado, e para não brigar, por direito já tínhamos o tempo, 3 anos, de ficar lá. Para não dar confusão, preferimos entregar o prédio. É um trabalho de toda a família.

R: A senhora se sente realizada?
V: É muito difícil um ser humano se sentir realizado, ele sempre quer se aperfeiçoar mais. Ele está sempre em busca. Mas eu sinto que criei meus filhos com boa educação, como bons companheiros.

R: O que é sucesso?
V: Sucesso para mim é ter tranqüilidade, deitar a cabeça no travesseiro, com a consciência tranqüila, já é um sucesso, não é?

R: Quais são os planos de expansão?
V: Melhorar o hotel. E vamos ver se os meus filhos vão querer dar continuidade ao hotel. É um hotel de viajantes, meu público alvo não é exatamente o turista. É mais para comerciantes.

R: O que é preciso melhorar na cidade?
V: Melhorar os políticos da cidade. Vamos ver agora como vai ser com este novo prefeito.

R: Dica para os nossos leitores:
V: Acho que é uma coisa muito importante (é uma coisa que eu nunca fiz), e acho que faz muita falta: é fazer um projeto. Você tem que ter um sonho e fazer um projeto. Porque até aqui tudo o que eu faço é pelo coração, pelo sentimento. Faço tudo por amor.

Um comentário:

  1. Ficamos no Colonial Café no feriado da Páscoa. Adoramos a hospitalidade e simpatia do Afonso. Voltaremos. Armindo e Vanusa, Rio de Janeiro.

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