sábado, 29 de setembro de 2012

É DE NOVA FRIBURGO O CANDIDATO MAIS JOVEM DO BRASIL


 
A cidade de Nova Friburgo tem a honra de ter o candidato a vereador mais jovem do Brasil. Um menino com 18 anos, mas que resolveu se envolver na política partidária para tentar a mudança que começa com a inclusão do jovem na política. Este jovem é Marcos Marins Soares, que tem o número 12112, candidato do PDT e que está na coligação “ Nova Friburgo vai dar a volta por cima “ que apóia Saudade Braga com os partidos (PSB, PDT, PP, PT, PSL, PTC, PV, PC do B). Quem pode participar dos comícios da candidata do PSB percebe que este estudante de administração da UFF tem grande potencial e tudo para seguir uma carreira brilhante.

Filho de pai músico e mãe professora, o jovem candidato tem conhecimento das necessidades de nossa cidade, e mais do que isso, idéias que possam mudar esta realidade.

Por isso, e por entender que a parte da imprensa da cidade, não abre espaço para as idéias novas, preferindo ficar acomodada com assuntos que já não tem importância para o povo, o MANCHETE DA HORA, procurou abrir espaço para o candidato que tem tudo para fazer história na política friburguense. Veja a entrevista

AFI : Fale um pouco sobre você. Quem é Marcos Marins Soares
Data do nascimento, profissão, escolaridade, local de nascimento, hobby, time de futebol, escola de samba, programa de TV preferido, filme, livro, musica, cantor, cantora, ator, atriz, etc, filho de (pai e mãe), irmãos.
MARCOS: Meu nome é Marcos Marins Soares, tenho 18 anos e nasci no dia 12 de maio de 1994. Sou estudante de Administração da UFF, formado no ensino médio pelo Colégio nossa Senhora das Dores. Nasci em São Fidélis devido a necessidade de uma maternidade apropriada porém, sempre morei em Friburgo. Sou tricolor carioca, Fluminense. Gosto muito de seriados como The big bang theory e Two and a Half man. Gosto de livros de contos e de músicas e músicos que carregavam consigo mais do que populismo e sim uma critica social e ideológica como Cazuza, Renato Russo e Cássia Eller. Sou filho de pai músico, formado em música e em letras e de mãe professora e diretora de escola formada em pedagogia e na área de gestão escolar. Meu irmão é formado em música e engenharia e minha irmã em Odontologia, ambos cursaram aqui em Nova Friburgo. Sou um jovem sonhador.

AFI: 2-Como se sente sendo o candidato a vereador mais novo do Brasil?
MARCOS: Sinto-me privilegiado, porque, mesmo com 18 anos, tenho consciência da necessidade da inclusão do jovem na política de forma a auxiliar na mudança da mesma que hoje esta corrompida por conformismo social e descaso por parte dos próprios lideres. Por outro lado, sinto também um certo peso. Represento hoje a juventude e isso é uma grande responsabilidade, ser digno de ser chamado da força de nossa geração.

AFI: Porque se envolveu com política?
MARCOS: Me envolvi com política porque, apesar de todos os problemas que já conhecemos, um sistema corrupto e, muitas vezes, desonesto, acredito na política como a principal forma de mudança social. Desde cedo vejo os problemas no nosso dia-a-dia como; funcionários que reclamam dos salários, motoristas que reclamam das estradas, passageiros que reclamam do transporte público, empresários que reclamam da falta de investimento no comércio da cidade por parte da prefeitura, jovens que reclamam da falta de programação na cidade... enfim, sei muito bem dos problemas mas, ao invés de simplesmente reclamar, como faz a maioria, estou correndo atrás do que eu acho que é a forma mais eficaz de provocar uma mudança, que é a política.

AFI: Quais são seus projetos se eleito for?
MARCOS: Afim de não soar como promessas, mencionei em meu material de campanha que, para executar um projeto precisamos da aprovação da Câmara assim como do executivo. Tendo esclarecido isso, idealizei projetos que respondam as necessidades que foram esclarecidas na ultima pergunta; melhorias no transporte público, valorização dos servidores públicos, renovação política, incentivos ao esporte, cultura e a conscientização da juventude, apoio a sustentabilidade empresarial, buscar novos cursos para nossas faculdades, fortificar as secretarias de bairros e investir no que hoje representa a economia de Nova Friburgo, as confecções.

AFI: Qual a diferença da política do tempo de seus pais e agora?
MARCOS: No tempo dos meus pais, ao meu ver, a política era mais valorizada. Não há dúvidas de que as pessoas que presenciaram a quebra de uma ditadura e a conquista do direito ao voto passaram a valorizar muito mais essa conquista de exercer a democracia do que nós da nova geração. Hoje vemos muitos eleitores desacreditados com os políticos e a forma de fazer política no nosso país. A questão é, não podemos desacreditar é da política! A política é sim uma forma de mudança social. A política é sim um ato de democracia e, a política é sim, prática de cidadão consciente. A questão é, muitos brasileiros são analfabetos políticos, muitos, tanto na época de meus pais quanto hoje, ainda não sabem as devidas funções dos vereadores, prefeitos, entre outros cargos públicos. Enfim, a maior diferença é o interesse e o engajamento social dos eleitores do passado e dos atuais eleitores.

AFI: Qual a principal necessidade de Nova Friburgo hoje?
MARCOS: Hoje, em Nova Friburgo, não tem como citar apenas uma ou destacar a principal necessidade. Para começar, nossa cidade necessita de bons lideres e administradores a fim de não repetir a tragédia política que vimos e vemos. Tendo boas pessoas na liderança municipal, precisamos restaurar o atendimento na área de saúde em todos os setores, assim como também nos salários dos servidores, investir na urbanização municipal, afim de tirar pessoas das áreas de risco e investir na educação de uma forma geral. É lógico que não posso deixar de citar os setores turístico e comercial que estão defasados.

AFI: Como deve ser o relacionamento Legislativo - Executivo - povo?
MARCOS: Partindo de um relacionamento ideal, primeiramente, o Legislativo deve ser unido, a Câmara deve responder aos interesses do povo e as necessidades gerais da cidade, excluindo interesses partidários e problemas internos entre candidatos. O legislativo deve atender aos projetos do executivo e vice e versa afim de haver uma liderança eficaz , trabalhando junto afim de produzir mais e melhores resultados. E, logicamente, tanto o legislativo quanto o executivo devem atender ao interesse e as necessidades do povo, tendo o mesmo como principal veiculo de informações e troca de diálogos afim de que, realmente, pratiquemos a democracia e um mandato participativo.

AFI: O que significa o projeto Friburgo 360°?
MARCOS: O projeto Friburgo 360° tem como objetivo interligar todas as  Secretaria do município, por isso os 360º, uma volta completa, ou seja, atender a todas as áreas de uma forma COMPLETA. Exemplo, se a Secretaria de Obras iniciar uma obra em um rio, esse projeto tem que passar pela Secretaria de Meio Ambiente e, da mesma forma, a Secretaria de Saúde pode investir no local conscientizando os moradores. E, na mesma época dessa obra, a secretaria de educação pode iniciar um projetos nas escolas sobre meio ambiente, por exemplo. Isto é, FRIBURGO 360º tem objetivo de abranger todos os seguimentos. E mais, tem o objetivo de unir as secretarias, de forma que exista uma administração publica unida e eficaz.

AFI: No seu plano de trabalho você fala em atenção especial e incentivo a confecções e lojas de moda íntima da cidade. Porque?
MARCOS: Hoje todo esse setor de moda intima e as confecções, de modo geral, representam grande parte da economia de Nova Friburgo. A questão é, esse setor gera empregos, desenvolvimento e segura a economia da cidade. Mas e a administração do município, o que tem feito para esse setor? Muito pouco. Precisamos investir no marketing da região, no turismo, assim como, em melhores condições para as empresas e os empregados, mantendo uma economia saudável e, sempre, com um desenvolvimento sustentável e inovador.

AFI: Atualmente a compra de votos é um grande problema em todo país, você não acha que a justiça deve ser feita com quem compra, mas principalmente com quem os vende?
MARCOS: Na questão da compra/venda de votos a justiça tem sim um papel muito grande e importante de fiscalizar e fazer valer a lei que proíbe o mesmo, porém, muito mais importante do que fiscalizar tudo isso, é conscientizar a população. Ai vem a questão de que hoje a minha campanha vai muito mais de alfabetizar politicamente a sociedade do que de simplesmente fazer um marketing exagerado e agregar votos “irracionais”. Tanto o político mais corrupto como o considerado mais correto dependem da mesma coisa, do voto. Logo os políticos eleitos serão um reflexo do povo. Basta saber como anda o “nosso povo”.

AFI: Você acha que uma Câmara Municipal com 21 vereadores é suficiente?: Acha que todos os bairros e distritos estarão representados?
MARCOS: Acho que um vereador deve representar o município, afinal é um cargo municipal, independente do bairro de origem. É lógico que, hoje talvez seja necessário uma secretaria especifica para Olaria e outra para Conselheiro devido ao grande numero populacional e a grande representação econômica, porém, respeitando as devidas funções de um vereador acho 21 vereadores mais do que o suficiente. Na verdade, nessa questão, não importa a quantidade e sim a qualidade.

AFI: Sobre a campanha atual, qual sua opinião?
MARCOS: Analisando de forma geral, essa é uma campanha bem difícil em que o eleitor esta desapontado com administração publica e, infelizmente, acabam descontando em todos os políticos. Mas vendo de forma particular, o povo friburguense quer e precisa mudar a câmara municipal e, por isso, minha campanha tem sido bem aceita por apresentar a ideia do novo e da força da nova geração.

AFI: A tragédia de 12 de janeiro de 2011, foi uma lição ou uma experiência para renovar nossa maneira de viver?
MARCOS: Entendo como uma lição seguida de uma experiência. Como sociedade aprendemos a lição de que devemos estar mais ligados com o mundo a nossa volta, que devemos estar em harmonia com a natureza e com o meio onde vivemos. Mas, também, aprendemos a lição de valorizar as pessoas, pois não sabemos quando perderemos pessoas que gostamos e que fazem parte de nossas vidas, a lição de que precisamos ajudar uns aos outros independente de condição social, precisamos um dos outros. Aprendendo tal lição, ganhamos experiência para o resto de nossas vidas.

AFI: O que eu não te perguntei e você gostaria de dizer?
MARCOS: Gostaria de agradecer por abrir esse canal de comunicação, por meio das respostas desses questionamentos que a população pode escolher, de fato, o seu candidato e exercer o seu voto consciente. Espero pelo dia que o voto não tenha preço, não tenha nenhum outro significado a não ser a verdadeira expressão da democracia e não simplesmente da obrigatoriedade.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Belo exemplo de persistência e fé no futuro

Por: Equipe Wolff

A gatinha fugia para os cantos, e para os telhados.
Longe do aconchego e do carinho dos seus donos, por muitos dias. Quando enfim se aproximou estava magrinha, cabeça baixa, murchinha. “Ela parece doente!”, disse o menino. “Então não está maluca?”, perguntou a menina, que agarrou o bichano e correu para levar ao veterinário. Indicado por alguém na Faculdade Veterinária, ele atendeu de imediato. Levou para sua clínica em Alcântara – O diagnóstico? – “a enfermidade é efeito do anticoncepcional. Recomendo cirurgia urgente!”.

Quando trouxe a gata até parecia ter feito cirurgia plástica. Uma mini cicatriz na barriga e logo em poucos dias já estava refeita. Assumiu então a maternidade da outra gatinha da casa, acarinhando e aninhando os 4 filhotes, seus netos, como se fosse seus filhotes também.

Os donos nos contaram esta estória emocionados de ter salvo a gatinha que amam tanto, agradecidos ao veterinário tão competente que a salvou. Imediatamente solicitamos esta entrevista. Vamos conhecer o Dr. Robson André Souza de Azevedo (médico veterinário).

1-REINALDO WOLFF: Vamos fazer uma entrevista sobre a sua pessoa, características e vamos iniciar. Como descobriu a sua vocação?
ROBSON ANDRÉ: Eu comecei a trabalhar na faculdade Plínio Leite em 94 sem pretensão de fazer a faculdade. Eu não estava nem com o ensino médio concluído. Aí fui trabalhando, fui pegando o gosto. Eu entrei lá na portaria. Para ser o porteiro da Faculdade. Aí fui mudando de setor até chegar ao Hospital. Quando chegou no Hospital o pessoal foi vendo: “Ah, você tem jeito!”. Aí entrei para a Faculdade, aí conclui o estudo e um tempo depois fiz o vestibular. Fiz a faculdade por matérias, demorou um pouco. A maioria faz em 5 anos, eu levei 7. Para conciliar trabalho com o estudo (que era no horário de trabalho). Nesse período eu conseguia puxar duas disciplinas - demorou um pouco.
2-REINALDO WOLFF: O que levou o senhor a optar por este ramo de atividade?
ROBSON ANDRÉ: Sempre gostei de animais. Meu pai sempre teve muito passarinho em casa. Sempre tive cachorro. Eu sempre gostei... E quando “caí” lá na faculdade, “caiu como uma luva”.
3-REINALDO WOLFF: Você se sente realizado?
ROBSON ANDRÉ: Com certeza!
4-REINALDO WOLFF: O que é o sucesso para você?
ROBSON ANDRÉ: É você alcançar aquela meta que você planejou para sua carreira e para sua vida pessoal. E com a conclusão do curso consegui tudo. E me senti realizado.
5-REINALDO WOLFF: Quais são seus planos de expansão?
ROBSON ANDRÉ: Agora no momento eu estou pesquisando um imóvel para abrir um consultório em Itaboraí, na região de Outeiro das Pedras - aquela região está carente - aqui para o centro tem bastante, a Dra. Mônica, tem a Faculdade, mas na região ali tem poucos.
6-REINALDO WOLFF: Fatos pitorescos da sua vida. O que houve de muito pitoresco?
ROBSON ANDRÉ: Essa faculdade ter caído como uma luva. Pela nossa família, assim, a gente nunca pensou “Os meus filhos vão fazer a faculdade”. Entrou eu e minha irmã trabalhando lá e conseguindo fazer o curso superior. E conseguimos! Agora é trabalhar.
7-REINALDO WOLFF: Acredita que isso tenha sido o destino?
ROBSON ANDRÉ: Acredito.
8-REINALDO WOLFF: Isso é bom! O que é preciso para melhorar?
ROBSON ANDRÉ: Depende de atitude de cada um. A unidade. Tem que ter mais pessoas boas.
9-REINALDO WOLFF: Dica para os leitores. O que eles devem fazer para encontrar o destino como o senhor encontrou?
ROBSON ANDRÉ: Honestidade acima de tudo.
10-REINALDO WOLFF: O senhor acredita que a COMPERJ vai influir positivamente, ou haverá aspectos negativos?
ROBSON ANDRÉ: Haverá, com certeza, todo progresso traz um pouco de negativo. Pode melhorar alguma coisa. Mas sempre traz problemas junto. O número de pessoas na cidade vem crescendo rápido. Onde tem muitas pessoas, tem pessoas más também, aumenta tudo.
11-REINALDO WOLFF: Descreva sua trajetória de vida. Como foi sua infância? A fase adulta, o que sentiu depois de formado?
ROBSON ANDRÉ: A infância, foi bem difícil. Meu pai tinha um salão, era barbeiro. Minha mãe fazendo unha e cabelo, em casa também. Aí - nunca faltou nada pra gente, mas foi uma época muito difícil. Quando eu entrei para trabalhar na faculdade, eu não tinha pretensão nenhuma. Era concluir o ensino médio e fazer o curso técnico. Lá tive oportunidade, tive bolsa 100%. Aí eu e minha irmã, nós nos formamos. Nós temos curso superior agora. É a realização para nós e para ela, de ver os filhos formados. E hoje nós damos um futuro para nossos filhos, coisa que a gente não teve na infância.
Na faculdade mesmo a gente vê que as pessoas que têm condições, os pais dão de tudo, essa pessoa vai para a faculdade e só perde tempo.
12-REINALDO WOLFF: E você gostava muito de estudar?
ROBSON ANDRÉ: Quando eu fazia o ensino médio, eu não gostava de estudo, não queria nada com estudo. Eu tinha até um certo receio, quando eu voltei a estudar para terminar o ensino médio. Pensei “Pô, porque eu nunca quis nada com estudos? Só queria matar aula, jogar bola, namorar”. Mas aí eu pensei “Vai ser duro, mas vou ver se consigo!” Neste momento já foi um outro tipo de pensamento, mais maduro. E eu me formei!
13-REINALDO WOLFF: Mas quem que transformou o seu pensamento? Que deu esse ânimo? Quem deu essa maturidade de pensar?
ROBSON ANDRÉ: Sim, foi a própria faculdade. E também foi a minha esposa, ela me ajudou muito. Ela que me dizia sempre “Você tem que fazer a faculdade. Você vai conseguir!”
14-REINALDO WOLFF: Sabe que você teria chance na Marinha também? Você ainda poderia tentar!
ROBSON ANDRÉ: Eu tenho uma amiga que se formou e entrou para a Marinha. E eu já tenho 40, faço 41 em dezembro agora. Mas essa amiga foi a primeira mulher a entrar na Marinha como veterinária. Foi formada aqui na Plínio Leite.
15-REINALDO WOLFF: A Marinha paga muito bem e você faz carreira. Quanto a essa nossa pesquisa de sucesso, a análise que é feita é para mostrar aspectos de futuro buscando as oportunidades. Ela é com base nos estudos da escritora Ana Maria Wolff. Aguarde após a sua entrevista. A idéia nossa é colocar nessas entrevistas pessoas que conseguiram ultrapassar as dificuldades. E quanto às pessoas que gostam de animais, tem algum conselho para lidar com o animal, escolher o animal?
ROBSON ANDRÉ: Animal é igual a, por exemplo, tem muita gente que discrimina o pitbull. Animal é criação, é carinho. É o modo de criar. Eu tive um pitbull e conheço várias pessoas que têm e tratam muito bem. E o pitbull fica mais manso que um poodle. Meu filho tinha três anos quando eu tinha esse pitbull. Que brincava com ele sozinho no quintal. Meu filho fazia brincadeiras de andar a cavalo. Subia e puxava ele pelo rabo, e o cachorro era enorme. Quando eu andava com o animal na rua, parecia que eu tava com um fuzil. Todo mundo se afastava. No entanto meu garoto brincava com ele. E hoje diz que vai ser veterinário. Eu tinha uma gata. Eu pensei “A gata vai avançar e ele vai matar”. A gente não precisou ensinar ele a não entrar em casa. A gata ensinou. A gata domou ele de uma forma! A gata já morava na casa quando ele chegou. E ela foi firme “Pô, aqui você não entra!” e arranhava ele. Quando no começo ele botava, da soleira pra dentro, o focinho. A gata dava umas patadas nele. E era assim - a gente olhando, ela se arrepiava pra ele, botava ele pra correr. Mas se não tivesse ninguém vendo, ficava os dois se lambendo brincando. Ela queria ser amiga dele, longe da gente.
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Percepção - Ciência para acordar o Milênio © Ana Maria Wolff
De acordo com as respostas de nossa pesquisa realizada pessoalmente, e buscando nos estudos reunidos no livro Percepção, da escritora Ana Maria Wolff, tem como símbolo de síntese do destino:
ROBSON ANDRÉ SOUZA DE AZEVEDO
“É a vitória do empreendimento. E é a ambição sempre presente como um desafio de evolução fazendo você triunfar sobre qualquer hesitação e convidando você sempre a novos sacrifícios para atingir o alvo a que você se propõe. O fato é que você veio para prosperar.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Equipe Wolff entrevista Izidio Costa

Dando continuidade a todo o entorno do COMPERJ, estamos nessa seqüência, mostrando algumas empresas para dar o aspecto humano e socioeconômico desta região.

NUNCA DESISTIR DOS OBJETIVOS

Estamos aqui, nós da Equipe Wolff presentes, com o senhor Izidio Evaristo da Costa e esposa, Sandra Léa. Donos da Ótica Pupille, em Itaboraí, localizada na área mais central da cidade.

“Minha mãe é da Itália e parte de pai, da Alemanha. Eu brincava de falar alemão, mas o inglês, sim, eu falo bem”

REINALDO WOLFF: O senhor tem um jeito muito peculiar de fazer negócios. Isto é seu espírito religioso ou é inerente ao seu próprio temperamento?
IZÍDIO COSTA: Ambos. Por ser evangélico e pelo temperamento. E o lado de atendimento diferenciado.

REINALDO WOLFF: É muito importante isso. Nós nos sentimos muito bem aceitos aqui. E o que me admirou muito foi seu espírito religioso, próprio de um cristão. Isso nos cativou como cliente. E como se deu o início desta atividade que exerce - ótica?
IZÍDIO COSTA: Começou em 1982. Acabei de sair do exército, e meu irmão arrumou um emprego para mim numa fábrica de ótica. De confeccionar lente. Laboratório ótico. Aprendi a fazer as lentes. A conhecer as lentes e a trabalhar as lentes. E depois de uns 10 anos de laboratório eu parti para o ramo óptico.

REINALDO WOLFF: Qual a modernidade que a sua ótica representa? Qual o ideal a alcançar?
IZÍDIO COSTA: Cada vez mais temos a intenção de cativar os cliente e sempre melhorar na parte de tecnologia. Do que há de mais avançado em ótica. Sempre nós procuramos mais avançar em produtos de tecnologia de ponta em ótica. Este é o ideal a alcançar.

REINALDO WOLFF: Como se destaca em relação à concorrência?
IZÍDIO COSTA: A concorrência, todos os segmentos tem. Só que eu não me preocupo. Eu deposito confiança no meu conhecimento. Isso dá o diferencial. Meus concorrentes é que tem que ter cuidado comigo! Eu mudo a bandeira desse lado.

REINALDO WOLFF: Qual o maior obstáculo a vencer?
IZÍDIO COSTA: O maior obstáculo a vencer é a concorrência desleal. A pessoa faz uma propaganda que não é.

REINALDO WOLFF: Como entende a atual situação do mercado de óticas?
IZÍDIO COSTA: Na Zona Sul funciona perfeito. Nós aqui tentamos fazer o diferencial para que não tenha essas dificuldades do ponto.

REINALDO WOLFF: Qual a perspectiva de futuro? Acredita em solução ou vem crise aí?
IZÍDIO COSTA: Em questão de crise, o que acontece? Faço minhas as palavras do Lula “é uma marolinha”. A crise pode até chegar, só que no meio da crise, eu tiro uma letra, é tentar abordar “crie”! Tem que criar uma coisa diferente!

REINALDO WOLFF: Eu concordo. A escritora Ana Maria Wolff, nossa mãe, sempre costumou dizer que “crise é criatividade”. Quando se tem criatividade vence todas as crises.
IZÍDIO COSTA: É verdade!

REINALDO WOLFF: O senhor é nascido e criado aqui em Itaboraí? Qual é a emoção de morar nesta cidade?
IZÍDIO COSTA: Eu sou nascido no Rio de Janeiro e criado em São Gonçalo, vizinho a Itaboraí. Agora eu posso ter orgulho de morar nessa cidade. Antes não poderia porque estava despreparada. Aqui em Itaboraí, de onde tenho o meu comércio, eu tenho uma perspectiva. Parece que é um pensamento dentro de mim que ninguém tira - de uma explosão de crescimento espetacular. Tenho isso dentro de mim, e tenho visto esse progresso.

REINALDO WOLFF: O senhor acha que estamos em Dubaí?
IZÍDIO COSTA: É, Dubaí, acredito nisso também!

REINALDO WOLFF: O que renova as suas energias e o entusiasmo do dia a dia?
IZÍDIO COSTA: Além da fé, professar fé - é estar de bom humor todos os dias. Acordar bem. Sempre ter pensamentos positivos! Sempre!

REINALDO WOLFF: Concordo por inteiro! O que aconselha para prevenir problemas visuais?
IZÍDIO COSTA: É uma campanha forte, devia vir da parte do governo, a toda a população, isso seria ótimo. É sobre a prevenção.

REINALDO WOLFF: É aconselhável utilizar óculos de sol?
IZÍDIO COSTA: As pessoas deveriam se conscientizar que quando elas vão à praia, elas usam filtros de protetor da pele. E esquecem que os óculos deveriam ser esse filtro para os olhos.

REINALDO WOLFF: Acredita que a região extremamente ensolarada de Itaboraí seja prejudicial às vistas?
IZÍDIO COSTA: Com certeza absoluta. Itaboraí é uma cidade ainda descampada, tem ainda muito verde mas é muito prejudicial à saúde dos olhos.

REINALDO WOLFF: Notamos no senhor como um entusiasta no seu ramo de atividades. Que conselho o senhor dá a outros comerciantes? Também é uma fórmula, orar e trabalhar, e manter a fé?
IZÍDIO COSTA: É um segredo que eu vou compartilhar - Ser carismático. Ser honesto com o cliente. Estar sempre sorrindo. E mostrando o máximo de conhecimento que você tem do produto. Isso aí é uma fórmula. E, principalmente, manter a fé.

IZÍDIO COSTA: Obrigado! Obrigado! O maior empreendimento, o conhecimento do meu trabalho. Conselho: Nunca desista dos seus objetivos, dos seus ideais.
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Percepção - Ciência para acordar o milênio © Ana Maria Wolff


Através dos estudos codificados no livro Percepção, da escritora Ana Maria Wolff: Izídio Evaristo da Costa. Simboliza - O destino impõe suas leis: Nasceu com o dom da compreensão.

A confiança. Não só a que sente pela vida, confiança em si, e também a que transmite. Sendo este o lema, a tônica do seu viver.
Confere, no geral, habilidade, diplomacia, energia.
No mental, o símbolo é unidade.
Capacidade de resolver problema.
Confiança, sinônimo de fidelidade, no amor, no ideal.
E lhe confere: PODER. // Conversou com você, MW.
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Fotos e editoração: Arthur Wolff

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CARTA ABERTA DA DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO DE IMPRENSA

A Associação Friburguense de Imprensa completou 55 anos dia 20 de junho. Desde sua fundação foi sempre uma ponte de referência da imprensa. A AFI possui em seu quadro de associados grandes nomes da imprensa nacional, mas nada disso parece ser incentivo para o respeito que a entidade merece, pois desde 2010, a entidade tem sido vitima de muito desprezo, abandono e esquecimento.

Quando o Prefeito Heródoto Bento de Mello assumiu, encaminhamos a pedido dele, um projeto de parceria e apoio que foi engavetado solenemente pelo então Secretário Municipal de Comunicação, cujo nome não merece ser citado, que é associado da AFI, embora, desde que assumimos, nunca nos procurou para se recadastrar e regularizar sua situação.

Com a saída de Heródoto e a posse do Vice Prefeito Dermeval Barbosa Moreira Neto, retornamos com o projeto, modificado e novamente a AFI foi vitima da maldade de assessores invejosos e incompetentes e o projeto não andou no Palácio Barão de Nova Friburgo.

O atual Prefeito, foi procurado 45 dias após sua posse, e até hoje nossa diretoria não conseguiu a tão sonhada parceria de apoio para a AFI, não sabemos também os motivos.

Em todas as tentativas nossos pedidos foram os mesmos:
1-Elaboração de Lei Municipal considerando a AFI como órgão regulador da imprensa friburguense,
2-Possibilidade da cessão de espaço mais digno para a sede
3-Possibilidade de subvenção mensal de R$ 500.00 para a AFI
4-Nomeação de um servidor municipal para atender na sede a exemplo de outras entidades que sobrevivem como a AFI com a anuidade dos sócios
5-Parceria com a prefeitura municipal para cursos

Após a tragédia de 2011, nossa sede, um próprio municipal debaixo da Academia Friburguense de Letras e que já funcionava em condições precárias, ficou ainda pior, porque os 40 centímetros de água e lama que atingiram a sala, deixaram um rastro de destruição na parte elétrica e hidráulica da AFI, que provoca queima de lâmpadas a cada 30 dias, tanto interno como externamente; paredes descascando e caindo pedaços e um forte odor de podre, resultado da urina e fezes que mina no piso do banheiro obrigando a termos que deixar as janelas abertas constantemente.

Por proposição dos vereadores Edson Flávio e Pierre Moraes, realizamos no mês de março, uma Audiência Pública na Câmara Municipal, onde foi sugerido e aprovado por todos que a sessão solene dos 55 anos e comemorativa do dia da imprensa, fosse realizada dia 21 de junho na Câmara Municipal.

Os vereadores formularam as seguintes propostas:
1-criação do monumento da AFI
2-Realização de sessão solene dia 21 de junho, comemorativo dos 55 anos da AFI que ocorre dia 20 de junho
3-Realização de exposição de objetos da AFI desde sua fundação
4-Criação da biblioteca da AFI
5-Campanha pela reconstrução e aquisição do equipamento perdido na tragédia de 12 de janeiro
6-Link do blog e do site da AFI para o site da Câmara Municipal e Prefeitura de Nova Friburgo.
7-Realização de um clip com personalidades da imprensa sobre a importância da AFI

Assim que a reunião terminou, a nossa diretoria se movimentou e realizou duas reuniões com o Vereador Pierre, em seu gabinete, onde ficou definida toda a pauta, da sessão solene que seria 21 de junho no Plenário João Bazzet. Na oportunidade entregamos ao Vereador Professor Pierre, a pedido dele uma relação de autoridades que deveriam ser convidadas.

Depois de tudo pronto, faltando oito dias a reunião, ao encontrar nossa tesoureira Rita Scheefel num evento cultural, o parlamentar comunicou que não poderia acontecer a sessão dia 21 sugerindo o mês de agosto para o encontro. Como o nosso estatuto não permite, fizemos a solenidade dia 20 de junho, graças ao apoio da Academia Friburguense de Letras, através de seu presidente Aécio Alves da Costa, porém de forma bastante humilde, simples, totalmente diferente do projeto anterior, sugerido pelos próprios vereadores, terminando com um coquetel patrocinado pela própria diretoria e alguns amigos

Mas o desrespeito com uma entidade de 55 anos e que contém em suas fileiras grandes nomes da nossa imprensa como: Aloysio chaves de Moura, Américo Teixeira, Angelo Ruiz Garbez, Américo Ventura Filho, Dante Magliano, Décio Monteiro Soares, Edmo Zarife, Galdino do Vale Filho, José Guilherme A. Jorge, Julio Vieira Zamith, João Luiz Aguilera Campos, Benício Valladares, Rodolfo Abbud, Carlos Rosemberg, Abel Rodrigues, Saulo Gomes entre outros, não para por aí.

Numa solenidade recente o presidente da sessão ao se referir ao nosso presidente disse, “ quero registrar a presença do jornalista José Duarte, habituê desta casa, esquecendo que estava ali o presidente da entidade que comanda a imprensa local.

Em outro evento, realizado numa entidade das Forças Armadas, onde toda imprensa foi convidada, a AFI sequer figurou na listagem.

Em sessão solene na Câmara Municipal, comemorativa do aniversário de uma instituição de ensino superior de Nova Friburgo, o diretor agradeceu a todos os parceiros e também não lembrou da AFI que é parceira e inclusive, se beneficia com mão de obra e equipamento, fornecido por esta instituição.

Hoje temos 22 órgãos de imprensa da cidade entre jornais, emissoras de rádio e TV, blogs, sites, revistas e etc, mas ainda há uma minoria que faz questão de não reconhecer a importância da AFI.

Neste exato momento todos assuntos que dizem respeito á AFI são vetados num determinado veículo de comunicação de Nova Friburgo. E isso é lamentável, porque este veículo abrange grande parte da Região Serrana.

Desde a nossa posse em 2006, a AFI vem trabalhando pelo resgate e a valorização da classe jornalística da cidade, realizou até agora 18 eventos, fez parcerias, criou fórmulas de incentivo aos profissionais da imprensa, elaborou documentos, resgatou os melhores do carnaval e melhores da imprensa, está agora apadrinhando para que todos os jornalistas sejam registrados profissionalmente no Ministério do Trabalho.

Mesmo com a presença do presidente e outros diretores da AFI em todos os principais eventos da cidade, o descaso com a entidade é nítido e fazem questão de omitir o nome da AFI.

A AFI necessita urgentemente da parceria com os diretores de jornais, rádios TVs e etc, para juntos, coibir, os aventureiros que usam a verdadeira imprensa para satisfazer suas vaidades..

Que juntos, possamos refletir e encontrar uma fórmula para tornar nossa imprensa cada vez mais forte, pois somente unidos – AFI – imprensa - autoridades e comunidades, seremos realmente o 4° poder e teremos condições de lutar por uma NOVA FRIBURGO MELHOR.

Nova Friburgo, 26 de setembro de 2012.
Jornalista José Emilsom Perrut Duarte (presidente)
Jornalista Paulo Sergio Nunes da Silva (1° Secretário)
Estudante de jornalismo Elisabeth Souza Cruz (2° Secretário)
Jornalista Rita Maria Schefel (1° Tesoureira)
Estudante de jornalismo Rafael Barbosa (2° Tesoureiro)
Jornalista Landri Schedttini (Diretor de Divulgação)
Jornalista Gilvan dos Santos Costa (Diretor de Marketing)
Marly Ribeiro Pinel (Presidente do Conselho Consultivo)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

PRESIDENTE DA OAB/NITEROI RECEBE HOMENAGEM


Nosso entrevistado, o Presidente da OAB/Niterói, Antônio José Barbosa da Silva, recebe uma homenagem que lhe concede a Comenda Ordem do Mérito Cultural, Dom Pedro II. Parabéns!

E que nos faz lembrar um fato que ocorreu recentemente na FEVEST Gastronomia Criativa. Entramos no Restaurante Varandão, conta o episódio o Jornalista Reinaldo Wolff: “Eu levei um impacto ao ver o rapaz. E falei - ‘como é possível! Você é idêntico a Dom Pedro II! Não é possível! - ‘você tem um aspecto suíço. Está explicado o porque! Minha mãe estava escrevendo um livro sobre Dom Pedro II e Dom Pedro Gastão abriu o direito de pesquisa, abriu os arquivos dele em Petrópolis, coisa que não fazia para ninguém. E nós descobrimos um detalhe muito estranho. Que Dom Pedro II, não é filho da esposa de Dom Pedro I, pois o verdadeiro filho morreu no parto.

O Dom Pedro I não poderia ficar mal com a corte, precisava apresentar alguém como herdeiro. Ele mandou emissários para Friburgo que pegaram o filho de uma colona suíça e apresentou-o à Corte como filho legítimo. Na verdade, eram gêmeos. Só quem foi conhecido, foi Dom Pedro II. O outro ficou em Friburgo deixando descendentes. E você é a cópia exata da imagem de Dom Pedro II’ - ele falou ‘ah, é? Nós gostamos muito de Dom Pedro II’ - Reinaldo diz ‘Nós amamos Dom Pedro II, pela figura histórica que representa e o ser humano que ele foi, dotado de um humanismo extraordinário. Nós podemos conhecer de perto, como se fosse um ente da família, tamanha a aproximação que tivemos, pela história que pesquisamos! Então nós temos um carinho muito grande porque sabemos quem foi Dom Pedro II. Falava 13 idiomas, conhecido como Rei-Sábio. Tinha vasta cultura. Uma pessoa boa que nós temos muito orgulho de termos estudado sobre ele. Só é lamentável que vocês, descendentes, não tenham feito o Partido Moderador. Assim como existe na Corte, já que não foi aceito por questões da república, vocês poderiam ter feito o Partido Moderador. O que muito acertariam.

Ele não queria se expor. Mas a imagem dele, a barba, não tão jovem, um jovem senhor. Olhos azuis muito intensos. Um porte muito forte. E a voz fina, voz assim quase como de um rapaz novo. Sabe-se que Dom Pedro II tinha um porte alto e voz fina’ - ele diz ‘é estranho amar um vulto da história’ - Reinaldo diz ‘não é apenas um vulto da história, ele foi uma personalidade de cunho humanístico fora do comum. E um conhecimento de uma pessoa de grande espiritualidade, uma pessoa de luz. Quem lê de verdade quem foi Dom Pedro II, passa a ter um grande amor por ele’ - ele disse ‘vocês conhecem profundamente a história’ - ‘sim.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Entrevista da artista Myriam Jehane Ciconha ao jornalista Reinaldo Wolff

Temos agora a entrevista de uma artista em ascensão. Que está preparando seu show, CD, e programa de TV. Culta e sensível está em plena ebulição de arte e criatividade. Vamos conversar com MYRIAM JEHANE CICONHA.

REINALDO WOLFF: Como será seu programa na TV Zoom - Nova Friburgo? O que levou você a ter um Programa de TV em Friburgo?
JEHANE: Morei muitos anos em Friburgo. Dos 9, 10 aos 18 anos. E eu tenho um carinho muito especial pela cidade. E por conhecer como as pessoas pensam, o que as pessoas precisam, né? Eu tive essa idéia, essa intuição. Porque a minha vida funciona muito com intuições, assim, né? Eu sonhei que eu precisava voltar pra Friburgo, pra montar um programa de TV lá. E há muito tempo atrás, um amigo meu me disse que eu iria voltar pra Friburgo. Que eu ia me comunicar com essas pessoas, já do âmbito profissional. E a minha idéia de fazer esse programa, que se chama A PONTE, é exatamente criar uma conexão, um intercâmbio, entre as culturas. É fazer a ponte entre as duas cidades, Rio de Janeiro e Friburgo, ou mais coisas, mais cidades. Sempre apontando esse âmbito cultural, curiosidades. Sempre diversidades. Sempre no âmbito cultural mesmo, artístico. Um programa social/cultural.


REINALDO WOLFF: Consegue conciliar as atividades de cantora e apresentadora?
JEHANE: Por enquanto eu ainda estou gravando o CD. Eu passei da fase de registrar as composições. Passei um tempo construindo esse álbum. Eu mesma que compus as músicas. E agora eu registrei, então eu to numa fase ainda de gravar. E aí eu estou com um espetáculo pro final do ano, que na verdade é um teatro musical no SESC do Rio de Janeiro, Barra. Então eu estou com esse espetáculo, e agora com o programa de TV e com as gravações do CD.

REINALDO WOLFF: Até que ponto a veia artística de seu pai influi em sua vida?
JEHANE: É incrível isso porque eu não percebia o quanto que eu tenho de interesses, de jeito de me colocar, é muito parecido com meu pai. Muito incrível isso. Porque meu pai é jornalista, eu sou jornalista. Meu pai é ator, eu sou atriz. Meu pai é cantor, eu sou cantora. Eu acho que eu pegue um jeito dele, até a personalidade um pouco forte, difícil. Eu acho que eu puxei mesmo o meu pai. Ele também tem essa questão com a comunicação. Até porque ele foi radialista, então ele tinha essa coisa de comunicação em massa, de se comunicar, de influenciar pessoas.

REINALDO WOLFF: Você fez jornalismo aonde?
JEHANE: Eu comecei na UCAM, Cândido Mendes, no Rio. E fui da primeira turma de jornalismo lá. E depois eu me formei na UNIVERCIDADE, na Lagoa. Foi bom porque uma me deu uma base mais teórica e outra mais prática.

REINALDO WOLFF: Você também é poetiza?
JEHANE: Eu também sou poetiza. Eu tinha um livro de poesias que eu fazia quando eu era muito adolescente. Eu já fiz inauguração de alguns livros, alguns autores, recitando poesia com teatro. E eu também escrevia poesia. Uma das poesias que já estava escrita, eu fiz a música depois também.

REINALDO WOLFF: Qual o estilo de vida que para você seria o ideal?
JEHANE: O estilo de vida ideal é aquele estilo um pouco mais desapegada, que tá aberta às diferenças, que tolera as diferenças mesmo do ser humano. Porque eu acho que as pessoas tem muita dificuldade em tolerar as diferenças. Eu acho que isso é uma grande questão no mundo de hoje. Porque senão, não haveria guerra... A gente toleraria o jeito de ser e de pensar alheio. Então eu acho que o melhor jeito de vida é você estar aberto à vida, sem pré julgamentos. E pré disposto a conhecer e a ver tudo que você não sabe, e precisa saber.

REINALDO WOLFF: Eu concordo que tem que ter uma mente aberta. Mas até que ponto isso deve ser aceito pelo ser humano? Vai de pessoa para pessoa porque - como eu sou acadêmico em Direito eu vejo que há necessidade da adequação aos termos sociais atuais.
JEHANE: Concordo plenamente. E concordo também com essas teorias que foram criadas na Revolução Francesa.

Reinaldo Wolff: Que idéias de carreira você tem, para o momento?
JEHANE: O meu trabalho também ele antecede e se origina, ele germina a partir da dança do ventre. Porque sou por parte de mãe, originária do Líbano. Aprendi a dançar lá com Cara Callas, e algumas professoras em aula particular. E a dança do ventre, na verdade, há um conceito muito errado no mundo Ocidental, no Brasil.

REINALDO WOLFF: Ninguém pode perder esse show.
JEHANE: Claro! A energia da mulher é a energia que fecunda, que fertiliza. É como se fosse uma terra que é a mãe. A nossa pátria, a nossa mãe, por exemplo. Quando a gente tem a terra que é fértil, que nos dá comida, alimentos, também é uma simbologia que é a terra, é a mulher, tem que ser respeitada. Então continuando, a minha idéia nesse momento é fazer esse programa, que eu acho que tem uma missão social. É trazer novos horizontes para as pessoas. Ajudar através da arte transformadora, geradora. E também com os meus shows. Com a gravação do CD pretendo fazer uma turnê talvez pelo Brasil ou algumas pequenas cidades do interior. Para apresentar estas ideias. Porque as pessoas ainda não sabem tanto e têm uma certa curiosidade.

REINALDO WOLFF: Como foi sua formação cultural - escola - profissional?
JEHANE: A minha formação cultural ela se dá num âmbito que envolve os dois continentes. Envolve um pouco da Ásia, porque eu viajava muito para o Líbano com os meus familiares. Europa. E também um pouco a América Latina. Então essa questão cultural foi um pouco difícil as pessoas entenderem. Eu sentava na mesa para jantar e eram pessoas falando árabe, francês, outras em espanhol, e outras falando português. Então, imbuído dentro dessas línguas, tinham valores que eram expressados por cada um e ao mesmo tempo. A gente tinha que ultrapassar essas barreiras! É questão cultural mesmo. E tem tudo a ver com o meu trabalho. Eu tento falar isso. Eu canto músicas em outros idiomas. Espanhol, inglês e um pouco também de árabe. Fiz Aliança Francesa, me formei. É interessante que a Aliança dá uma bagagem cultural. Tudo isso me deu “material humano”, que é como se fala na arte. Que eu tenho um material humano diverso, digamos assim. Vivência. Experiência. Na Venezuela, até ano passado, com minha família, eu vivi toda essa época de Chaves no poder, da Ditadura. Tem sempre uma diversidade cultural muito grande em minha vida.

REINALDO WOLFF: Você, jovem ainda, traz uma bela bagagem cultural. Isso é muito importante. E como vê o futuro?
JEHANE: É exatamente. Porque nós temos hoje em dia o mundo da comunicação, cada um chama de uma coisa, em árabe é formação. Existe o lado positivo nisso porque a gente tem acesso a informação. É mais rápido. Isso faz que a gente devolva um senso de julgamento pelos fatos, mas por outro lado a gente tem uma descarga imensa de informações. O que gera no ser humano muito estresse. As pessoas ficam sobrecarregadas de muitas coisas pra fazer, resolver, pensar, e digerir. Por outro lado tem o fator positivo. Hoje a gente está exatamente na encruzilhada entre o bem e o mal. O ser humano já sabe escolher, já sabe ver o joio do trigo. A gente tem que se posicionar. O bem tem que se unir com o bem. E muito do meu trabalho tem sido batalhar pelo bem, pela justiça e pela verdade.

REINALDO WOLFF: Ótimo! Pode continuar. Que planos faz para o futuro?
JEHANE: Só pra complementar em relação ao futuro. Existe uma coisa primordial para o ser humano. Não é o sistema ser transformado. A gente podia estar no socialismo, poderia estar numa ditadura, num capitalismo ao extremo, onde há privatizações no âmbito internacional. O que eu acho que faz a diferença nesse momento é o indivíduo, o ser humano. Cada um tem que prezar por valores. Ser mais justo e verdadeiro.

REINALDO WOLFF: Que planos faz para 2013?
JEHANE: A gente já está se preparando. Porque o Brasil vai ter uma expressão forte a nível mundial. E eu gostaria de participar desse movimento social todo. Então em 2013 espero já estar mostrando um pouco do que eu venho preparando ao longo desses 4 anos, desde 2009. Espero já estar pondo em prática e contando um pouco do que eu venho produzindo como artista.

REINALDO WOLFF: E quanto a Nova Friburgo - ainda acha que existem riscos muito fortes? E o que pode ser feito?
JEHANE: Aspecto todo de riscos - Friburgo na verdade é o retrato da humanidade. A gente tem que cuidar da natureza, respeitar senão a natureza vai ser revoltar. A transformação da consciência, ela afeta também o meio ambiente. É necessário as pessoas se conscientizarem, enfim não jogar lixo, tudo isso. Vai depender muito agora, da questão política nesta fase de eleições. Vai depender muito dessas transformações todas. Eu não posso prever. Eu acho que o Deus faz as coisas que tem que ser. Infelizmente, há males que vêm para o bem. A gente não pode controlar tudo. Existem coisas incontroláveis.

REINALDO WOLFF: Como é a sua forma de religião?
JEHANE: É uma grande questão. O meu pai é judeu. Minha mãe é libanesa. Duas regiões que permanecem em conflito.

REINALDO WOLFF: Você se converteu ao judaísmo?
JEHANE: Eu acredito em primeiro lugar laqueia questão do ser humano. Eu acredito muito na religião. Eu sou muito religiosa, tenho muita religiosidade. Em termos institucionais, eu tenho restrições. Pelo âmbito das justificativas do ser humano em nome de alguém ou alguma coisa. Todas as religiões são boas a partir do momento em que a gente não justifique a matança em nome de alguma coisa. Até porque a mensagem de Deus é “olhe para o outro ser humano como a si mesmo”. Essa questão é muito forte. Eu olho para aquilo e vejo que existe uma condição de ideologia. A terra é de tudo e de todos. Eu fui na casa de Kalil Gibran, lá no Líbano e saí de lá chorando. Foi uma experiência única. Porque Gibran estava acima da hipocrisia humana. Meu pai diz uma frase para mim. Acho que é uma frase muito profunda: “O artista, o ser que está inspirado por uma luz, ele tem duas almas. O artista está acima de tudo”.

sábado, 15 de setembro de 2012

Pró-Memória ganha novo espaço na Biblioteca Municipal

(SECOM) Para o prefeito Sérgio Xavier, as mudanças no Pró-Memória visam garantir uma melhor preservação do acervo e oferecer à população a chance de usufruir da sua própria história, de forma mais acessível

O Governo Municipal, desde que assumiu a gestão de Nova Friburgo, mapeou as principais dificuldades encontradas na administração da cidade e nos bens públicos. Por meio das secretarias municipais, foram elaborados planos de ações estratégicas, estas que visavam o rápido sanear de situações emergenciais. Dessa forma, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, foram observadas diversas dificuldades enfrentadas pela Fundação Dom João VI, no que diz respeito ao seu funcionamento, conforme relatos da própria Fundação, que tem por responsabilidade a gestão do acervo do Pró-Memória.

Fazem parte do acervo do Pró-Memória de Nova Friburgo documentos raros, atas da Câmara Municipal, jornais, periódicos, fotos, gravuras, cartografia, livros raros, áudios, vídeos e manuscritos, estes que não só contam a história de Nova Friburgo, como também são o registro histórico de um grande período da História do Brasil e do mundo.

Entre os problemas enfrentados pela Fundação, pode-se citar a falta de uma sede própria, ou mesmo um espaço adequado com a infra-estrutura necessária para a conservação de um acervo documental e histórico. Assim, foi dado início a um plano de adequação do acervo. Entre as medidas, a Fundação Dom João VI foi transferida temporariamente da sede da Prefeitura para o Centro Administrativo César Guinle, enquanto é feita a adequação do espaço que vai abrigar a Fundação,na Biblioteca Municipal, localizada ao lado da Câmara Municipal.

O Secretário municipal de Cultura, David Massena, destacou que o objetivo da ação foi o de oferecer um espaço público mais adequado, com maior acessibilidade ao público; e o melhor: na Biblioteca Municipal, o acervo da memória de Nova Friburgo estará mais perto das crianças, jovens e demais públicos.

Na última semana, o secretário passou a despachar na Biblioteca Municipal. A inovação na forma de administrar foi uma maneira encontrada para saber efetivamente quais são as carências, as demandas, o que está acontecendo, como está o atendimento, em suma, de que forma estão sendo tratados os aparelhos culturais do município. Dessa maneira, a ação começou pela Biblioteca Municipal,que abrigará em breve o valioso acervo Pró-Memória. O Centro de Artes e o Teatro Municipal serão os próximos em que o secretário também pretende atuar de perto, transferindo o gabinete temporariamente para essas unidades.

“Desde os primeiros momentos que comecei a despachar aqui, na Biblioteca Municipal,foram detectados vários problemas. Mas já estamos providenciando a vinda de uma bibliotecária friburguense, da Biblioteca Nacional, que vai assumir a Biblioteca Municipal”, explicou David. A nova gestora terá a missão de, em pouco tempo, cerca de 90 dias, deixar a Biblioteca em melhores condições, tendo como principais metas a recuperação e a normatização de todo o acervo, isso por meio de uma parceria com a Fundação Biblioteca Nacional. “Vamos tentar, nesse prazo, entregar a unidade repaginada, com o acervo atualizado e sem fungos.Tudo isso para que o Pró-Memória seja abraçado pela Biblioteca. De forma que esta Biblioteca seja transformada em um verdadeiro espaço de Cultura, desconhecimento, com instituições da mesma natureza juntas”, enfatiza David.

Para o prefeito Sérgio Xavier, não é razoável que um ente da Cultura de Nova Friburgo, como o Pró-Memória, fique isolado, fora de contexto, trabalhando deforma precária, como já relatado pela própria Fundação. “As mudanças que estão ocorrendo com o Pró-Memória têm por objetivo garantir uma melhor preservação do acervo e oferecer para a população a chance de usufruir da sua própria história, de forma mais acessível, com a dignidade que o Pró-Memória, e todos os organismos culturais da cidade merecem", frisou o prefeito, que disse ainda que um arquiteto estuda as modificações necessárias para que a mesma seja efetivamente um espaço acessível para todos, inclusive aos portadores de necessidades especiais.

O resgate da memória que faz parte da Cultura do povo friburguense
Em1975 o Pró-Memória foi criado, e em1986 foi institucionalizado pelo Poder Executivo Municipal. O então Centro de Pesquisa e Documentação Histórica era vinculado à Secretaria de Cultura. O coordenador do Patrimônio Material e Imaterial do Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Secretaria de Cultura, Luiz Fernando Folly,explicou que a unidade era uma espécie de “braço do município” no Iphan(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Com a criação da Fundação Dom João VI, em 2009, a administração do Pró-Memória deixou de ser vinculada à Secretaria de Cultura. Contudo, a lei de criação e o Estatuto da Fundação foram feitos sem que fosse revogado o artigo da Lei Orgânica, que institui o Pró-Memória e o vincula, até os dias de hoje, à Secretaria de Cultura.

Segundo a Lei Orgânica do Município, em seu artigo 307, no título que diz respeito à Cultura, a guarda, conservação e a preservação dos bens que compõem o patrimônio histórico, artístico e cultural de Nova Friburgo devem ser de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Na data da promulgação da Lei Orgânica, as duas secretarias funcionavam juntas, havendo o entendimento que o Pró-Memória estaria atrelado, assim, à Secretaria de Cultura.

“Isso criou uma dualidade. A idéia é tentar juntar novamente o Pró-Memória com a Cultura, uma vez que os servidores da Fundação, cerca de 10 pessoas, são servidores da Secretaria de Cultura. A Fundação não pode estar separada da Cultura, agindo independente e isoladamente. Geralmente a má divisão desses órgãos dificulta a pesquisa. Quando se consegue juntar, ganha-se um grande potencial. A idéia da Fundação é muito boa, mas só ganha corpo se ela fizer parte da Cultura do município”, destacou Folly, que disse ainda que o Conselho Administrativo da Fundação será convidado a conversar e discutir sobre a união das atividades da Biblioteca Municipal, da Fundação Dom João VI e do Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural.

Conforme destacou Lílian Barretto, gerente do Departamento do Patrimônio Histórico,Artístico e Cultural, a volta do Pró-Memória à Secretaria de Cultura será muito benéfica. “No nosso conceito,esses “braços da Cultura”, como a Biblioteca e o Pró-Memória, fazem parte de um corpo maior, chamado Memória da cidade, e devem trabalhar juntos, coesos, em um mesmo espaço, com diretrizes iguais. O objetivo é o de união, da Fundação com a Biblioteca e o Departamento do Patrimônio Histórico. Esse corpo unido se tornaria, então, um Centro de Referência da Memória de Nova Friburgo. Um usuário da Biblioteca poderia, por exemplo, consultar tanto os livros da Biblioteca como os periódicos e mapas do Pró-Memória. Claro, ressalvando-se os que não estão em condições ou não é permitido o manuseio”.

Coma união da Fundação Dom João VI à Secretaria de Cultura, também será possível obter maiores convênios, treinamento de pessoal especializado, e parcerias como o IPHAN e a Fundação Biblioteca Nacional, destacou o subsecretário de Cultura,o historiador Beto Grillo. “Com o Pró-Memória junto à Biblioteca, o publico temem um só lugar toda a memória da cidade e de seu povo”, comentou Beto Grillo.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

INFORMAÇÕES SOBRE A ELEIÇÃO 2012

340 candidatos a vereadores


146.626 eleitores


63.282 na 26° zona


35.940 na 81° zona


47.404 na 222° zona


CANDIDATOS A PREFEITO E COLIGAÇÕES 


Saudade Braga – 40
Maria da Saudade de Medeiros Braga
Partido Socialista Brasileiro - PSB - (40)
Coligação: NOVA FRIBURGO VAI DAR A VOLTA POR CIMA
Composição da coligação: PP / PDT / PT / PSL / PTC / PSB / PV / PC do B
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ROGÉRIO CABRAL - 55
PEDRO ROGÉRIO VIEIRA CABRAL
Partido Social Democrático - PSD - (55)
Coligação: COLIGAÇÃO RECRIA FRIBURGO
PMDB / PSC / PPS / PRTB / PSDB / PSD
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Jairo da Wermar - 31
Jairo Wermelinger de Araújo
Partido Humanista da Solidariedade - PHS - (31)
Coligação: RENOVAÇÃO POR AMOR A NOVA FRIBURGO
Composição da coligação: PRB / PSDC / PHS / PRP
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Jorge Carvalho - 70
Jorge Luiz Ribeiro de Carvalho
Partido Trabalhista do Brasil - PT do B - (70)
Coligação: Partido não coligado
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Edil Nunes – 50
Edil Nunes de Barros
Partido: Partido Socialismo e Liberdade - PSOL - (50)
Coligação: FRENTE DE ESQUERDA
Composição da coligação: PSTU / PCB / PSOL
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Marconi Medeiros – 33
MARCONI JAIR DA SILVA MEDEIROS
Partido: Partido da Mobilização Nacional - PMN - (33)
Coligação: PARA CHEGAR E RESOLVER
Composição da coligação: PTB / PMN