sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Belo exemplo de persistência e fé no futuro

Por: Equipe Wolff

A gatinha fugia para os cantos, e para os telhados.
Longe do aconchego e do carinho dos seus donos, por muitos dias. Quando enfim se aproximou estava magrinha, cabeça baixa, murchinha. “Ela parece doente!”, disse o menino. “Então não está maluca?”, perguntou a menina, que agarrou o bichano e correu para levar ao veterinário. Indicado por alguém na Faculdade Veterinária, ele atendeu de imediato. Levou para sua clínica em Alcântara – O diagnóstico? – “a enfermidade é efeito do anticoncepcional. Recomendo cirurgia urgente!”.

Quando trouxe a gata até parecia ter feito cirurgia plástica. Uma mini cicatriz na barriga e logo em poucos dias já estava refeita. Assumiu então a maternidade da outra gatinha da casa, acarinhando e aninhando os 4 filhotes, seus netos, como se fosse seus filhotes também.

Os donos nos contaram esta estória emocionados de ter salvo a gatinha que amam tanto, agradecidos ao veterinário tão competente que a salvou. Imediatamente solicitamos esta entrevista. Vamos conhecer o Dr. Robson André Souza de Azevedo (médico veterinário).

1-REINALDO WOLFF: Vamos fazer uma entrevista sobre a sua pessoa, características e vamos iniciar. Como descobriu a sua vocação?
ROBSON ANDRÉ: Eu comecei a trabalhar na faculdade Plínio Leite em 94 sem pretensão de fazer a faculdade. Eu não estava nem com o ensino médio concluído. Aí fui trabalhando, fui pegando o gosto. Eu entrei lá na portaria. Para ser o porteiro da Faculdade. Aí fui mudando de setor até chegar ao Hospital. Quando chegou no Hospital o pessoal foi vendo: “Ah, você tem jeito!”. Aí entrei para a Faculdade, aí conclui o estudo e um tempo depois fiz o vestibular. Fiz a faculdade por matérias, demorou um pouco. A maioria faz em 5 anos, eu levei 7. Para conciliar trabalho com o estudo (que era no horário de trabalho). Nesse período eu conseguia puxar duas disciplinas - demorou um pouco.
2-REINALDO WOLFF: O que levou o senhor a optar por este ramo de atividade?
ROBSON ANDRÉ: Sempre gostei de animais. Meu pai sempre teve muito passarinho em casa. Sempre tive cachorro. Eu sempre gostei... E quando “caí” lá na faculdade, “caiu como uma luva”.
3-REINALDO WOLFF: Você se sente realizado?
ROBSON ANDRÉ: Com certeza!
4-REINALDO WOLFF: O que é o sucesso para você?
ROBSON ANDRÉ: É você alcançar aquela meta que você planejou para sua carreira e para sua vida pessoal. E com a conclusão do curso consegui tudo. E me senti realizado.
5-REINALDO WOLFF: Quais são seus planos de expansão?
ROBSON ANDRÉ: Agora no momento eu estou pesquisando um imóvel para abrir um consultório em Itaboraí, na região de Outeiro das Pedras - aquela região está carente - aqui para o centro tem bastante, a Dra. Mônica, tem a Faculdade, mas na região ali tem poucos.
6-REINALDO WOLFF: Fatos pitorescos da sua vida. O que houve de muito pitoresco?
ROBSON ANDRÉ: Essa faculdade ter caído como uma luva. Pela nossa família, assim, a gente nunca pensou “Os meus filhos vão fazer a faculdade”. Entrou eu e minha irmã trabalhando lá e conseguindo fazer o curso superior. E conseguimos! Agora é trabalhar.
7-REINALDO WOLFF: Acredita que isso tenha sido o destino?
ROBSON ANDRÉ: Acredito.
8-REINALDO WOLFF: Isso é bom! O que é preciso para melhorar?
ROBSON ANDRÉ: Depende de atitude de cada um. A unidade. Tem que ter mais pessoas boas.
9-REINALDO WOLFF: Dica para os leitores. O que eles devem fazer para encontrar o destino como o senhor encontrou?
ROBSON ANDRÉ: Honestidade acima de tudo.
10-REINALDO WOLFF: O senhor acredita que a COMPERJ vai influir positivamente, ou haverá aspectos negativos?
ROBSON ANDRÉ: Haverá, com certeza, todo progresso traz um pouco de negativo. Pode melhorar alguma coisa. Mas sempre traz problemas junto. O número de pessoas na cidade vem crescendo rápido. Onde tem muitas pessoas, tem pessoas más também, aumenta tudo.
11-REINALDO WOLFF: Descreva sua trajetória de vida. Como foi sua infância? A fase adulta, o que sentiu depois de formado?
ROBSON ANDRÉ: A infância, foi bem difícil. Meu pai tinha um salão, era barbeiro. Minha mãe fazendo unha e cabelo, em casa também. Aí - nunca faltou nada pra gente, mas foi uma época muito difícil. Quando eu entrei para trabalhar na faculdade, eu não tinha pretensão nenhuma. Era concluir o ensino médio e fazer o curso técnico. Lá tive oportunidade, tive bolsa 100%. Aí eu e minha irmã, nós nos formamos. Nós temos curso superior agora. É a realização para nós e para ela, de ver os filhos formados. E hoje nós damos um futuro para nossos filhos, coisa que a gente não teve na infância.
Na faculdade mesmo a gente vê que as pessoas que têm condições, os pais dão de tudo, essa pessoa vai para a faculdade e só perde tempo.
12-REINALDO WOLFF: E você gostava muito de estudar?
ROBSON ANDRÉ: Quando eu fazia o ensino médio, eu não gostava de estudo, não queria nada com estudo. Eu tinha até um certo receio, quando eu voltei a estudar para terminar o ensino médio. Pensei “Pô, porque eu nunca quis nada com estudos? Só queria matar aula, jogar bola, namorar”. Mas aí eu pensei “Vai ser duro, mas vou ver se consigo!” Neste momento já foi um outro tipo de pensamento, mais maduro. E eu me formei!
13-REINALDO WOLFF: Mas quem que transformou o seu pensamento? Que deu esse ânimo? Quem deu essa maturidade de pensar?
ROBSON ANDRÉ: Sim, foi a própria faculdade. E também foi a minha esposa, ela me ajudou muito. Ela que me dizia sempre “Você tem que fazer a faculdade. Você vai conseguir!”
14-REINALDO WOLFF: Sabe que você teria chance na Marinha também? Você ainda poderia tentar!
ROBSON ANDRÉ: Eu tenho uma amiga que se formou e entrou para a Marinha. E eu já tenho 40, faço 41 em dezembro agora. Mas essa amiga foi a primeira mulher a entrar na Marinha como veterinária. Foi formada aqui na Plínio Leite.
15-REINALDO WOLFF: A Marinha paga muito bem e você faz carreira. Quanto a essa nossa pesquisa de sucesso, a análise que é feita é para mostrar aspectos de futuro buscando as oportunidades. Ela é com base nos estudos da escritora Ana Maria Wolff. Aguarde após a sua entrevista. A idéia nossa é colocar nessas entrevistas pessoas que conseguiram ultrapassar as dificuldades. E quanto às pessoas que gostam de animais, tem algum conselho para lidar com o animal, escolher o animal?
ROBSON ANDRÉ: Animal é igual a, por exemplo, tem muita gente que discrimina o pitbull. Animal é criação, é carinho. É o modo de criar. Eu tive um pitbull e conheço várias pessoas que têm e tratam muito bem. E o pitbull fica mais manso que um poodle. Meu filho tinha três anos quando eu tinha esse pitbull. Que brincava com ele sozinho no quintal. Meu filho fazia brincadeiras de andar a cavalo. Subia e puxava ele pelo rabo, e o cachorro era enorme. Quando eu andava com o animal na rua, parecia que eu tava com um fuzil. Todo mundo se afastava. No entanto meu garoto brincava com ele. E hoje diz que vai ser veterinário. Eu tinha uma gata. Eu pensei “A gata vai avançar e ele vai matar”. A gente não precisou ensinar ele a não entrar em casa. A gata ensinou. A gata domou ele de uma forma! A gata já morava na casa quando ele chegou. E ela foi firme “Pô, aqui você não entra!” e arranhava ele. Quando no começo ele botava, da soleira pra dentro, o focinho. A gata dava umas patadas nele. E era assim - a gente olhando, ela se arrepiava pra ele, botava ele pra correr. Mas se não tivesse ninguém vendo, ficava os dois se lambendo brincando. Ela queria ser amiga dele, longe da gente.
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Percepção - Ciência para acordar o Milênio © Ana Maria Wolff
De acordo com as respostas de nossa pesquisa realizada pessoalmente, e buscando nos estudos reunidos no livro Percepção, da escritora Ana Maria Wolff, tem como símbolo de síntese do destino:
ROBSON ANDRÉ SOUZA DE AZEVEDO
“É a vitória do empreendimento. E é a ambição sempre presente como um desafio de evolução fazendo você triunfar sobre qualquer hesitação e convidando você sempre a novos sacrifícios para atingir o alvo a que você se propõe. O fato é que você veio para prosperar.

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