quarta-feira, 31 de outubro de 2012

QUANDO OS FELINOS SÃO AMIGOS - Nosso entrevistado: Edemorino Raimundo Oliveira


Projeto Você é muito importante para nós ©
Entrevista exclusiva ao Jornalista Reinaldo Wolff, AFI 253, MT 27672
(CL) Edemorino Raimundo Oliveira


Equipe Wolff: O que o senhor considera que é o momento atual do Lions?
Edemorino Oliveira: A nossa situação do momento, do Lions hoje – vive o símbolo da humanidade. Nós servimos desinteressadamente. O Lions é uma instituição não só Filantrópica, mas ela é anti-política, anti-regilião. O Lions vai fazer 100 anos. Foi fundada em 1917. Nosso fundador tem uma campanha inicial, na vida dele que é acabar com a cegueira do mundo. Nós somos convidados por Helen Keller para fazer esta campanha. Nós, leões, Lions foi quem inventou a “Bengala Branca”. Nós, a parte do Lions internacional, foi quem fez a primeira vez “o cão guia”, exclusivamente para a cegueira. O Lions está se modernizando, atua com relação às drogas, com relação ao meio ambiente. Nosso presidente internacional fez um pedido para que nós plantássemos um milhão de árvores. E nós fechamos 2011 (com o nosso mandato aqui de um ano) com dezessete milhões de árvores plantadas no mundo. Aqui em Friburgo, no domingo, nós fizemos uma doação – o Lions Club de Nova Friburgo fez uma doação de 400 mudas de árvores para o Terê Fri. Nós vamos reflorestar a estrada Friburgo/Teresópolis. Nós estamos exclusivamente voltados para a causa dos necessitados! Para você ter uma ideia, nós recebemos, a nossa organização, Lions International Fundation, recebeu uma doação de vinte milhões de dólares da fundação Bill Gates. E este dinheiro foi exclusivamente para a África! Para a Campanha de Erradicação do Sarampo. Então este dinheiro foi destinado exclusivamente para lá.

Equipe Wolff: Como aconteceu essa mudança no Lions?
Edemorino Oliveira: Isso aconteceu com a modernidade dos novos leões. A internet desenvolveu todos os poderes, todas as condições. Porque hoje é muito mais fácil através da internet encontrar um amigo, uma pessoa que seja solidária, em qualquer parte do mundo.

Equipe Wolff: Que dificuldade está havendo na cidade, nas campanhas do Lions?
Edemorino Oliveira: Nós, aqui em Nova Friburgo? Nós não temos dificuldades. Nós, do Lions, com a tragédia, a catástrofe. Nós fomos os primeiros a chegar.

Equipe Wolff: Como as pessoas se unem nesse ideal de ser solidário?
Edemorino Oliveira: Todos nós, leões, buscamos os líderes da comunidade.

Equipe Wolff: Como é que o senhor atrai os líderes para agir despreendidamente pela sociedade?
Edemorino Oliveira: A gente sempre fala do Leonismo – o leão, ele é para trabalhar. A gente fica observando e a gente olha as pessoas que têm o dom de se doar.

Equipe Wolff: Como é a característica desse líder?
Edemorino Oliveira: Ele é o líder nato, o trabalhador.

Equipe Wolff: Como é o perfil desse líder? Como o senhor percebe que esta pessoa gosta de se doar para o bem dos outros?
Edemorino Oliveira: Não existe um perfil. Existe o perfil do Lions. Por exemplo, nós temos advogados, nós temos médicos, engenheiros... E mesmo ele não sendo um leão de fato, registrado dentro da nossa organização internacional, ele vive isso através de doações, do desprendimento. Da caridade que ele faz. Esse é o verdadeiro perfil do Lions. O nosso primeiro leão no mundo foi Jesus Cristo. Jesus Cristo deu tudo para o próximo e sem cobrar nada em troca.

A EXPERIÊNCIA DE SER SOLIDÁRIO


Equipe Wolff: O que o senhor gostaria de melhorar aqui em Nova Friburgo?
Edemorino Oliveira: Um pouco mais de solidariedade. Aqueles que tenham um pouco mais, possam doar para aqueles que precisam.

Equipe Wolff: O que o senhor quer dizer para eles?
Edemorino Oliveira: Que eles se juntem a uma causa. Que eles não fiquem sozinhos. Sempre tem alguém precisando de um abraço, um conforto, mesmo que não seja em aspecto monetário.

Equipe Wolff: Como o senhor sentiu esse despertamento para voltar-se para o Lions?
Edemorino Oliveira: Engraçado, eu era leão e não sabia. Sabe como é que é? Fui convidado várias vezes! E por várias vezes eu disse “não”. Um dia fui de novo convidado e eu falei “O que é que eu vou fazer nesta instituição? Bater palmas para essas pessoas que eu nem sei porque?”. Na verdade, o espírito do Lions não é esse. O espírito do Lions é “Servir à coletividade”. É servir ao necessitado.

Equipe Wolff: Quem foi esse amigo que lhe puxou para o Lions?
Edemorino Oliveira: Quem foi “o meu padrinho” – como a gente chama – Dr. Ruy Guimarães. Ele me fez o convite várias vezes, é sogro do meu filho. E assim houve essa oportunidade para eu ingressar para o Lions.

Equipe Wolff: Qual foi a mudança que ocorreu na sua vida desde que o senhor entrou para esta realidade?
Edemorino Oliveira: Uma transformação muito grande. Porque a gente dando, a gente recebe. Então, quando a gente faz as campanhas como nós fizemos agora... nós doamos 2 mil brinquedos no dia 12 de outubro, Dia das Crianças. Nós já temos essa campanha há 10 anos! Já distribuímos 7 mil brinquedos à coletividade carente. E um abraço, um sorriso da criança, não tem como pagar! Esse é o nosso ideal.

Equipe Wolff: O senhor tem a família também participando desse ideal?
Edemorino Oliveira: O mais importante do leonismo é que a gente pede para que a família... quando a gente entra para o movimento, que a gente traga a família. Muitas das vezes a gente não consegue. Mas na minha família, eu sou muito privilegiado! Porque a minha mulher está dentro do Lions, meu filho, meus netos. Cada um dentro de uma atividade. Minha mulher por exemplo é coordenadora numa campanha internacional. Meu filho é meu diretor social. A minha nora, ela faz parte ajudando meu filho na diretoria social. E o meu neto será parte dos futuros leões, hoje sendo castores. 

Equipe Wolff: Isso quer dizer o que?
Edemorino Oliveira: Isso quer dizer que ingressando no Lions existe uma parte para crianças. Eles aprendem a doar. Assim como nós doamos. É muito mais importante uma criança receber um abraço de uma criança, do que uma criança receber de um adulto.

Equipe Wolff: Como é que vocês fazem o evento?
Edemorino Oliveira: A gente visita as comunidades carentes, a gente vai no hospital, aonde estiver alguém precisando.

O LEÃO É LÍDER, A FAMÍLIA É UNIDA


Equipe Wolff: Como é que consegue fazer com crianças, para se interessar a participar?
Edemorino Oliveira: Isso é muito importante. Eu por exemplo – fui chefe de escoteiros. O chefe de escoteiros tem uma facilidade de conseguir os lobinhos. Os lobinhos são pequenos prestadores de serviços, do melhor possível. Eles se tornam juniores do Sempre Alerta. E nos seniores, nós servimos, está certo? E a minha família está totalmente ligada ao Lions.

Equipe Wolff: E o senhor acha que sua infância interferiu em gostar e hoje estar aqui no Lions?
Edemorino Oliveira: Talvez isso seja nato. Leonismo, ele é líder. Existe até conflito por sermos todos líderes.

Equipe Wolff: O senhor identifica na sua educação o que lhe fez seguir rumo de liderança? O que é o determinante para ser líder?
Edemorino Oliveira: A família em primeiro lugar. A família e a religião têm que estar presente na vida da pessoa. A família é o alicerce de toda a vida de um homem. O alicerce de um homem sai de uma família. Que é de onde se traz bons cidadãos. Esses bons cidadãos, ele representa isso através de atos diante das pessoas que dele necessita. Porque? Porque somos todos iguais. Então nós que tivemos a sorte de Deus de nos dar uma condição um pouquinho melhor, nós temos que dividir um pouquinho.

Equipe Wolff: Qual a perspectiva de futuro?
Edemorino Oliveira: Eu acredito na juventude. Hoje nós temos condições muito melhores do que tivemos no passado. Eu hoje estou tendo uma condição muito melhor do que meu pai. Meu filho está tendo uma condição muito melhor do que a minha.

Equipe Wolff: Em que sentido o senhor está falando?
Edemorino Oliveira: Na educação. No atendimento. Na comunicação. No trazer o bem estar para todos.

Equipe Wolff: Como é que o senhor consegue com essa competição de jogos eletrônicos, baladas, tirar os jovens desse tipo de ambiente e trazer para este da solidariedade?
Edemorino Oliveira: Eu sempre digo uma coisa “Meu filho não é meu filho. O meu filho é meu amigo”. Meu pai sempre dizia o seguinte “O avô é um cavalo brabo que o filho amansa para o neto montar”. Isso vem de berço. Na família unida, ela fica entrelaçada de uma tal maneira, que nada de ruim consegue romper.

Equipe Wolff: Então o senhor nunca sente solidão?
Edemorino Oliveira: Graças a Deus não. Meu lema é esse aqui “Viver intensamente cada dia”. Porque aos 16 anos eu estive um ano e 3 dias internado. E a morte chegou pra mim e me perguntou o seguinte “Posso te levar?”. E eu falei “Dá pra esperar um pouquinho?” Estou com 64 anos, e ela está esperando. Eu tinha um problema sério na perna, excesso de crescimento. E eu cresci muito rápido. Eu morava em Angra dos Reis e vim pra Friburgo depois. Hoje estou aqui. Eu conheço a minha esposa desde os 5 aninhos. Sou casado há 41 anos. Eu sempre digo que nós não nos beijávamos. Nós trocávamos chupeta. Ela cresceu. Teve os namorados dela, rompeu, enfim... no final estamos aqui juntos. Cada um teve sua formação. Ela se formou em psicologia. Um dia eu me formei em contabilidade, depois me formei em advocacia. Hoje eu sou representante comercial.

Equipe Wolff: Que empresa o senhor representa?
Edemorino Oliveira: Eu represento as fechaduras Arouca. Eu sou dono da academia Paulo Ercum em Nova Friburgo. Nós temos também uma escolinha do Mickey, atendemos crianças. E aqui a gente ajuda mais um pouquinho.

Equipe Wolff: E quando é que aconteceu esse amor, de se encontrar, de um olhar pro outro e se querer?
Edemorino Oliveira: Foi uma coisa até engraçada. Ela namorava um amigo meu. E com o passar do tempo, um dia, numa época lá em Angra dos Reis, meu amigo me falou “eu vou ao Rio, você toma conta da Ângela?”, eu digo “Tomo!”. E estou tomando conta dela até hoje!


Diz Ana Maria Wolff no seu livro Percepção © 2011: “A força de dar com desapego, e receber com simplicidade, é o equilíbrio da vida. Só que o ato de dar sempre antecede o de receber”. //

domingo, 28 de outubro de 2012

Viver em Cristo

“MEDITAÇÕES DE UM PADRE”

Entrevista exclusiva ao Jornalista Reinaldo Wolff, AFI 253 - MT 27672

José Otácio Oliveira Guedes



Pe. José: Aqui tem uma fala em Deuteronômio “Não deveria eu beber o cálice que o Pai me deu?”. Veja, tem coisas que por permissão divina ou vicissitudes que a pessoa teve - mas aqui é “o meu cálice”. Tenho de tomá-lo! Não posso fugir dele. Não posso ficar culpando os outros. É o meu cálice! - eu entendo a vida assim. É o meu modo de enfrentar a vida. Não ficar choramingando e se auto-compadecendo. Se a pessoa chega a ser perseguido, deve ter tido algumas atitudes. Corretas? Incorretas? Mas que têm as suas conseqüências. Quando a gente faz as coisas, a gente não sabe todas as conseqüências. Mas as minhas escolhas eu tenho de ser responsável por elas.


Reinaldo Wolff: Quando percebeu sua vocação religiosa?

Pe. José: Conscientemente eu me percebi querendo ser padre - eu tinha 14 anos. Antes disso eu orava. Minha mãe disse que eu seria. Aos 14 anos com a confissão ao sacerdote, Padre Fausto, eu não tinha preparado essa fala antes, mas após a confissão eu disse: quero ser Padre! Naquele momento era tão verdadeiro o meu desejo que se quisesse me ordenar Padre naquele momento, eu estaria disposto.


Reinaldo Wolff: O que é o verdadeiro cristão?
Pe. José: A gente ser obediente na fé. Dar um foco à pessoa crente, a tudo que faz na fé. 

Reinaldo Wolff: O que pensa sobre o perdão?
Pe. José: É tão essencial à vida do cristão quanto qualquer outra coisa que o definisse. Como disse, por exemplo, a fé. O perdão diz respeito à uma atitude de alguém que faz transbordar uma vida de fé. Se ele tem o perdão de Deus, seria estranho ele não perdoar.

Reinaldo Wolff: Como é a vida de um religioso? A vida de um padre e de um pastor é diferente um de outro?
Pe. José: As exigências são diferentes. Eu penso que é assim - eu não conheço muito o meio dos pastores - mas pelo pouco que nós percebemos... Ele já é quase uma pessoa que tem algum carisma. E quando por vezes procura alguma preparação acadêmica... Porque baseado no carisma, e mais algum curso intensivo de alguns meses, ou uma leitura por si mesmo da Bíblia, ele se apresenta como tal. Agora - o sacerdote - o padre católico, a Igreja entende que mesmo essa unidade nossa vocacionada chamada por Deus. Mas tem que ser modelada. Nos moldes do Bom Pastor. Isso a Igreja que é mãe, ela tem que ter a justa medida para transformar. Daí o itinerário não é menos de oito anos de preparação. 

Reinaldo Wolff: Com o devido respeito, permita-me a pergunta, política e religião andam juntos?
Pe. José: Enquanto ambas buscam o bem das pessoas, andam juntas. Sabendo que a política é apenas “um meio para...” - nunca um fim. Pode-se entender a religião como a relação com Deus. Por si ela é “fim”. 

Reinaldo Wolff: Por isso que se falou “Dai a Cezar o que é de Cezar”. Define exatamente o que é da política e o que não é. 
Pe. José cita: “Meu Reino não é deste mundo”. E a política não busca outra definição, senão, a de “melhorar o reino daqui”.

Reinaldo Wolff: Qual a sua opinião sobre a Igreja e a política atual?
Pe. José: É um tempo conturbado esse nosso, não é? Essa política de prefeituras, pelo menos aqui (Itaboraí), eu não senti, não dei muita atenção. Mas na eleição passada tivemos alguns pastores, bispos, que se sentiram no dever de se levantar diante do tema “Aborto”. Embora a política não veja como tema religioso, mas por si não é um tema religioso. É um tema de toda pessoa de princípios. É ligado à lei natural que a vida. A Igreja, eu vejo assim, ela tem sempre que falar dos valores. E com mais razão, do valor: vida.

Reinaldo Wolff: Qual a sua forma de acreditar em Deus?
Pe. José: A minha forma de acreditar é essa - Eu vejo Deus sempre assim tão próximo, que eu sinto que a minha forma de acreditar, como cristão é: é o ar que eu respiro, são as coisas que eu faço, é estar aqui com você agora conversando, é uma maneira de expressar essa relação com Deus. 

Reinaldo Wolff: O que acha dos padres cantores?
Pe. José: Veja, tudo que tem a marca humana, ela tem um quê de ambigüidade. Também isso, não é? Ora, cantar pode ser um meio de evangelização. 

Reinaldo Wolff: O que pensa da teoria da prosperidade?
Pe. José: Eu penso que é uma percepção parcial da verdade. Ver a relação com Deus como uma fonte de renda e de ganho, isso é errar o alvo! O evangelho vai para outro lado! Jesus não nos prometeu vida fácil e nem nos prometeu muitos bens. Ele nos prometeu, aliás é o evangelho deste domingo que eu estava preparando aqui... É quando aquele homem vende tudo e dá aos pobres. Não vai assim. “Deus depois dá um monte de coisas”. Essa teologia da prosperidade, no fundo é um quê de idolatria.
O caminho é “Se eu tenho Deus, eu quero mais o que?”.

Reinaldo Wolff: Um professor da PUC/RJ diz que há mais mulheres evangélicas, e é isto que contribui para haver muitos jovens evangélicos? O que o senhor pensa a respeito?
Pe. José: Eu penso que as pessoas não ficam olhando para essa questão de gênero lá na Igreja. 

Reinaldo Wolff: Eu acredito que a participação de todos é muito importante. E que as mulheres, não só como mães mas também ajudam.
Pe. José: É, são lideranças. É pobre aquela comunidade que tiver um único gênero para representá-los. 

Reinaldo Wolff: Pequeno relato do seu perfil.
Pe. José: Eu sou de uma família numerosa, somos 7 filhos. Nascidos no interior de Minas Gerais. Muito pequenino meus pais mudaram para o Espírito Santo. Eu sou o quarto de 7 filhos. Eu tenho um tio que é padre. É possível que ele tenha tido alguma relação com a minha vocação. Aos 16 anos eu entro para o seminário. Eu, aos 14, já desejava fazê-lo. E começo, e faço seminário menor completando o ensino médio. Depois faço o propedêutica, o filosófico e depois faço teologia em 95. Meu bispo é Dom Carlos Alberto. Ele me mandou para Roma, fiz o Mestrado em Teologia Bíblica. Em 2000 fui ordenado Padre e retornei à Roma para concluir os estudos e concluir o mestrado. Em 2000 eu vim para cá e vim trabalhar na formação dos Padres. 

Reinaldo Wolff: O senhor é professor da PUC em Teologia?
Pe. José: Atualmente sim. Então lá eu permaneci sendo o reitor do seminário de 2004 a 2006. Em 2003 eu havia começado a lecionar na PUC, onde leciono até hoje. Nesse ínterim fiz o doutorado em Teologia, concluí este ano, agora em 2012. Sou o pároco nesta Paróquia de São Pedro Apóstolo e professor. 

“Iniciativa Missionária na Paróquia”

A segunda parte da entrevista será um debate. Aguardem!

É preciso paciência para conduzir um povo rebelde - ATUALIZADO


Um dos maiores especialistas em Bíblia nos relata o exemplo de Moisés.
Veja o exemplo da educação de um grande líder na Antiguidade.
Vamos conhecer agora em entrevista exclusiva ao jornalista Reinaldo Wolff:

JONAS DIAS DE CARVALHO

Eu tenho esse hábito da leitura. O assunto religioso é o que eu mais entendo. Inclusive eu vou só participar de uma coisa, não por exaltação própria: o governo de Israel promoveu um concurso bíblico em 1981. Foi o 5º Concurso Bíblico Internacional. Nessa ocasião eu tinha quebrado o braço, não estava fazendo nada, vi o anúncio na televisão, um anúncio muito rápido - porque era gratuito. Eu me inscrevi para participar. De cada país seria escolhido um candidato para ir para Israel, fazer a final. Fui fazer a 1ª prova, tinha 296 candidatos. Para selecionar 12. Eu estava entre esses 12. Tinha entre esses 12 - 6 adventistas do 7º dia. Na 2ª prova, para tirar 3. Ficou um pastor batista. Pastor passa a vida toda só pregando o evangelho. Eu não. Eu sou um escultor. Um cinzelador. Prateiro. Minha profissão é esta. Eu vivo disso. Trabalho com peças de valor, faço restauração. Só não tenho feito atualmente porque minha fundição foi desativada.
Mas então, atualmente só estou fazendo restauração para os antiquários do Rio. O único meu concorrente atualmente é meu filho. Porque no Rio de Janeiro os prateiros todos morreram. Como é uma profissão muito difícil, faço peças de prata. Eu fabricava e restaurava peças de prata. Restauro ainda. Ultimamente só tenho feito mesmo restauração.

Reinaldo Wolff: O senhor colocou um aprendiz?

JONAS DIAS: Leva muitos anos para aprender. Leva 10 anos. Meu filho começou com 5 anos de idade.


Reinaldo Wolff: Então o senhor já deixou um herdeiro?

JONAS DIAS: A minha filha é cinzeladora. O cinzelador é o escultor em metais. É o que faz aqueles desenhos com martelos. Ela trabalhou até uma certa idade e depois ela teve um problema no ombro e não pôde mais trabalhar.


Reinaldo Wolff: E não ensinou mais alguém?

JONAS DIAS: Não. Porque leva uns 10 anos para começar a trabalhar. Quem quer levar 10 anos aprendendo uma coisa dessas? Só mesmo de pai para filho, não é? Por isso que não tem mais ninguém.


Reinaldo Wolff: O ourives já é uma atividade dos judeus que vêm da Antigüidade.

JONAS DIAS: Inclusive o Museu Nacional de Israel (ele interrompe) aqui na Bíblia está escrito Bezaleel, não é. É Bitzael, a pronúncia. Isso foi um judeu, que eu trabalhei para ele, que me falou. Quando eu falei Bezaleel, foi escolhido por Deus para fabricar os itens do santuário. Não era templo. Templo foi Salomão que fez. Eu posso até mostrar. Deus deu sabedoria a Horibe e a Bezaleel. Dois homens que construíram a Arca, daquele conserto, que tinha os querubins. Veja aqui no Êxodo.


Reinaldo Wolff: O senhor é de pai e mãe judeus?

JONAS DIAS: Meu pai, eu tenho impressão que era judeu. Minha mãe era. Talvez porque o sobrenome dela era Dias. Correia Dias era a família de minha mãe. Mas voltando à estória do final desse concurso. Fiquei em 2º lugar no Brasil. O primeiro lugar foi um jovem adventista de São Paulo. Ele foi para Israel para a competição. Era um candidato de cada país. Ele empatou em primeiro lugar com um rabino de Israel. Tiveram que dar duas medalhas de ouro. Francisco Alves Pontes.


Reinaldo Wolff: Pontes é família de Fortaleza, não é?

JONAS DIAS: Fiquei conhecendo ele no concurso. Mas ele já havia ganho um concurso bíblico anterior promovido pela nossa Igreja. Mas este foi pelo governo de Israel. Não fizeram mais esse concurso. Não sei porque.


Reinaldo Wolff: Quem sabe o senhor ganha um novo concurso desse tipo?

JONAS DIAS: Atualmente minha mente não está tão boa para lembrar. Estou esquecendo até nome de rua... É que a idade vai chegando, a memória vai enfraquecendo, não é?


Reinaldo Wolff: Penso que não é só a questão da memória. Eu tenho uma teoria que está no meu livro Einstein II, de que o que leva a esquecimento (e até à questão de Alzheimer) é quando a pessoa sofre. E o sofrimento, de alguma forma, a pessoa quer deletar de dentro de si aquilo tudo.

JONAS DIAS: Concordo. Pode ser mesmo, porque eu tenho passado por aflições.


Reinaldo Wolff: E essa tristeza faz a pessoa começar a apagar todas as lembranças.

JONAS DIAS: Provavelmente seja isto. Porque tive algumas decepções com pessoas.


Reinaldo Wolff: Eu só quero o bem. Não quero mal a ninguém. A paz é fundamental para vivermos bem. Einstein falou isso - A única forma de nos sentirmos humanos é na paz. Não há como nos sentirmos humanos sem que haja o sentimento de paz. A paz é fundamental. Vou dizer ao senhor uma coisa que meu pai me ensinou. O pai foi um comandante militar. Então, o que aconteceu? O comando anterior, quando ele entrou como assessor naquele quartel, perseguiu muito ele. O pai orava diariamente pelo comandante dele. Quando o comandante largou o posto, e o pai assumiu, ele veio pedir perdão ao pai! O pai disse: O senhor não precisa me pedir perdão. Em Cristo tudo já está perdoado! Eu lhe quero bem! E aí a mágoa apagou e ele saiu de lá abraçando meu pai. Em casa o pai me disse que esse fato emocionou muito a ele! Porque alguém que lhe perseguia, de repente lhe deu um abraço sentido. Isso demonstra que toda aquela perseguição tinha acabado! E tinha nascido ali uma nova amizade! Então é muito importante rezar.

JONAS DIAS: Mas aqui no Cap. 25 do Êxodo, v. 8, o Moisés recebeu uma ordem de Deus para levantar o tabernáculo. E me farão um santuário e habitarei no meio deles. Aqui ele deu toda a explicação de como seria esse santuário. Eles construíram esse tabernáculo.


Reinaldo Wolff: A Arca que está no filme de Harrison Ford, não é? Ele fala é a arca perdida.

JONAS DIAS: É. Essa arca, quando os babilônios estavam para invadir Jerusalém, o profeta Jeremias chamou alguns sacerdotes piedosos, e ocultaram essa arca numa caverna e até hoje ninguém sabe onde está.


Reinaldo Wolff: Não estariam nessa arca os papiros escritos por Jesus? Se Jesus falava diversos idiomas...

JONAS DIAS: Não. Os papiros que encontraram no Mar Morto na caverna de Kundam foi um pastor de cabras que encontrou. Pensando que tinha alguma cabra na caverna. Bateu numa coisa oca. Eram potes de barro contendo pergaminhos. Tinha o livro do profeta Isaías. Até serviu para provas que a Bíblia mantém-se intacta. Não mudaram o sentido da Bíblia.


Reinaldo Wolff: Mas aí há um erro. Porque eles fizeram os livros apócrifos. Não eram estes os livros apócrifos?

JONAS DIAS: Eles introduziram esses livros por volta do ano 1300.


Reinaldo Wolff: No ano 300 da Era Cristã eles fizeram a Igreja Católica.

JONAS DIAS: É. Foi quando o Constantino ao invés de perseguir os cristãos, ele fez um acordo político... Porque ele não era cristão! Ele era pagão! Tanto é que a 1ª exigência dele foi que o dia do sol substituísse o sábado. Porque ele era Tramita, ele acordava o Deus Mitra, entendeu agora?


Reinaldo Wolff: O senhor tem um profundo conhecimento.


Martha Wolff: Estou fascinada. Há muito tempo que eu estava querendo ouvir um debate religioso, mas de pessoa entendida. Que desse uma opinião, fundamentos. É isso que o leitor quer. Ouvir pessoas de conteúdo. Estamos vivendo hoje em dia numa sociedade muito anarquista... É necessário bons exemplos. É derramar um pouco desse seu conhecimento. Há pessoas que precisam de uma orientação. Por exemplo, Friburgo está uma cidade sofrida. É a cidade das artes, dos artistas. Mas foi devastada por problemas.

JONAS DIAS: Eu soube que um candidato, há um tempo atrás, para se eleger, prometeu colocar trem em Friburgo.


Martha Wolff: Realmente, o candidato tinha essa intenção. Foi aclamado como prefeito. E como Moisés, estava com mais de 80 anos quando assumiu o governo. Ele não tinha sido escolhido na convenção do partido e se sentiu traído. No mesmo dia que minha mãe escreveu um artigo no jornal dizendo: Vai desistir de tudo? Saiu uma página inteira com a entrevista dele. Ele muito triste porque não tinha sido escolhido pelo partido. De repente ele tomou a decisão. Espero que o artigo de minha mãe tenha dado uma pitadinha de incentivo. Tomou uma decisão e mudou de partido e se candidatou e ganhou. Mas ele caiu. (Ela previu que haveria um impedimento!)

JONAS DIAS: É que eu passo sempre por Friburgo - mas não o conheci.


Martha Wolff: Nós o conhecemos desde 1975. Ele era o prefeito em 78, vizinho nosso. Meu pai o conhecia, tinha longos papos com ele. Então nós vimos o perfil desse prefeito como engenheiro e como prefeito até a data do idoso. Penso que foi uma pena Friburgo atingida por uma catástrofe da natureza, e o prefeito um engenheiro.


Reinaldo Wolff:  O absurdo é que na linha férrea na passagem de Cachoeira de Macacu, à noite desapareciam os trilhos e isso interferiu no progresso da região.


Martha Wolff: A intenção do prefeito era tirar o trânsito da rua principal e colocar o trem. Porque a rua principal de Friburgo trepida quando passa um ônibus. Então a idéia dele poderia ser espetacular. Infelizmente foi afastado da política.

JONAS DIAS: Esse foi o comentário que eu ouvi. Porque passo sempre por Friburgo porque tenho uma casa por lá. Sou daquela região. Nós começamos uma igreja, eu e minha esposa. Sou um evangelista voluntário. E vim morar em Itaboraí com essa finalidade. Continuando então, quando Constantino subiu ao poder ele disse Eu vou me tornar um Cristão porque os Imperadores anteriores só perseguiram os cristãos. Porque além de serem pagãos eles se consideravam deuses. E as pessoas tinham que colocar incenso em homenagem ao deus Imperador. E quem era cristão não fazia isso! E a Igreja Cristã, cansada de ser perseguida e de ser confundida com judeus que se revoltavam contra o Império Romano (porque os Cristãos não se revoltavam. Eles eram judeus mas Jesus não ensinou isto. Jesus ensinou que deve-se viver em paz). E pela profecia de Daniel, cap. 9, relativo ao povo judeu. A primeira profecia de Daniel foi dada ao Rei Nabucodonosor. Foi dado um sonho a ele de uma estátua. Aqui conta a estória da educação dele. É muito interessante. Pois é estória de líder. Ele foi transportado de Jerusalém para a Babilônia. O rei Nabucodonosor pegou os jovens mais cultos e de família real para administrar o império. Porque o primeiro império Mundial foi o da Babilônia, não é? Então o resultado: ele pegou Daniel e mais três companheiros que se destacaram lá. Azarias, Mizael e Ananias. Esses quatro jovens não tinham culpa nenhuma de terem sido deportados para lá. Porque o povo de Israel se entregou à idolatria. E Deus foi obrigado a dar esse castigo neles. Foram 70 anos de cativeiro. O profeta Jeremias falou desse cativeiro. O cativeiro foi na Babilônia. Já o cativeiro do Egito foi antes do povo de Israel se tornar nação, Daniel 9:2, cap. 9, verso 2. Esse foi quando os descendentes de Jacó foram para o Egito e houve 7 anos de fome. José tinha sido vendido. Acabou se tornando governador do Egito. Evitou que o mundo passasse fome. Porque ali o mundo civilizado era aquela região, não é? E ele que desvendou o sonho do Rei Faraó. E que haveria 7 anos de fome. Resultado: a família dele foi parar lá no Egito. Agora, Abraão, que foi o pai dessa nação. Deus já havia profetizado para Abraão A tua descendência será de peregrinação em terra estranha por 400 anos” GÊNESES, cap. 15, verso 13. Foi o que aconteceu. Mas a profecia dizia Vou libertar-los com grande poder. Porque depois que José morreu o outro faraó que veio, quando viu aquele povo estranho lá, ele disse Esse povo é um perigo para nós, vão acabar se apossando do Egito. O que eles fizeram? Escravizaram e mandaram matar os meninos. Aí nasceu Moisés, filho de israelitas, tribo de Levi. Quando Moisés nasceu, a mãe conseguiu escondê-lo por três meses. Mas uma criança chorando e aqueles soldados passando para ver se tinha algum menino para jogar no Rio Nilo... É, para os crocodilos devorarem. É isso! É. Resultado: quando viu que não conseguira mais ocultá-lo fez um cestinho de junco, betumou o cestinho e colocou a criança no Rio Nilo. E a irmã dele, Miriam, ficava vigiando a margem do rio. E quem foi se banhar no rio? A princesa! A filha do faraó. Quando ela chegou lá com as criadas e viu aquela criança e sua intuição de mãe Ah, já sei! Filho desses hebreus! Aí a Miriam se aproximou e perguntou: Quer que arranje uma ama para cuidar dessa criança? A princesa adotou e pronto! Miriam chamou a mãe para cuidar da criança. A mãe criou Moisés até os 12 anos e fez a formação espiritual dele Nós somos o povo de Deus, estamos morando aqui como escravos, mas Deus vai nos libertar daqui. Tá bom, mas com 12 anos ela teve que entregar Moisés. E aqui tem um detalhe no livro de Hebreus, a gente tem que estudar o livro todo, porque esse detalhe não tem lá no Êxodo. Vou lhe mostrar qual foi a educação de Moisés - Hebreus, cap. 11, versos 23 a 29. É linda essa história.


Reinaldo Wolff: Desde quando o senhor estuda a Bíblia?

JONAS DIAS: Aos 7 anos de idade eu já estava lendo a bíblia, então eu conheço essas histórias. Pode ler aqui.


Reinaldo Wolff: Vou ler Pela fé, Moisés já nascido, foi escondido 3 meses pelos seus pais. Porque viram que era um menino formoso. E não temeram o mandamento do Rei. Pela fé Moisés já sendo grande recusou-se ser chamado filho da filha do faraó.

JONAS DIAS: Ele ia ser o próximo Faraó! Pode continuar lendo.


Reinaldo Wolff lê: Escolhendo ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo gozar os prazeres do Egito

JONAS DIAS: É. Ele só pensava na recompensa da salvação que Deus um dia daria pra ele, entendeu? Então ele pensou, ser rei do Egito é uma coisa passageira, porque essa vida nossa aqui é passageira. Veja o livro de Átus esse verso E Moisés foi instruído com toda a ciência dos egípcios”, Atos, cap. 7, versos 20 a 38. Era o povo mais adiantado do mundo. Continue lendo.

Reinaldo Wolff lê: E era poderoso em suas palavras e obras. Quando completou a idade de 40 anos veio-lhe ao coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel.

JONAS DIAS: É. Porque ele só vivia no palácio,  entendeu? Ele estava preparado. Quem dava as instruções eram aqueles sacerdotes pagãos. Adoravam HA. E tinham vários deuses, o Egito! Vários deuses que eles adoravam. Mas ele não perdeu as instruções dadas a ele pela mãe até os 12 anos de idade. Aos 40 anos ele teve que fugir. Depois de tudo isto Deus foi dar uma lição de humildade a ele. De mansidão. Mas ele cuidava que seus irmãos haviam de entender que Deus ia lhes dar a liberdade pela sua mão. Mas eles não entenderam. Porque ele viu dois irmãos israelitas brigando e perguntou. Se vocês são irmãos, porque estão brigando? Aí quando escutou aquilo, Moisés ficou sabendo que aquele homem que ele defendeu, matando uma egípcio - já tinha espalhado a notícia. Ele teve que fugir. O rei logo soube e começou a procurar Moisés para matar. Moisés fugiu para terra de Median - e lá se tornou um pastor de ovelhas. Passou 40 anos pastoreando ovelhas. Foi quando Deus apareceu para ele, aos 80 anos - Moisés viveu 120 anos! Dos 80 aos 120 anos é que Moisés libertou o povo de Israel. Mas só depois que ele aprendeu a ser manso. O pastor de ovelhas tem que ter muita paciência. Aí Deus deu lições de paciência, porque ele ia conduzir um povo rebelde.



JONAS DIAS: CONCEITO - Procurar conhecer o conteúdo da bíblia sem a interferência dos teólogos. Voltar nossos princípios para a Bíblia Sagrada.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O Natal no Cadima Shopping começa mais cedo

          Gabriela Ouverney

Para muita gente o Natal começa em Novembro ou Dezembro. Mas para o Cadima Shopping ele começa bem mais cedo e vem desenvolvendo sua decoração de Natal há pelo menos 5 meses.

Logo no início do ano o tema da decoração é escolhido e a partir desse momento a equipe começa a pesquisar, experimentar, criar e desenvolver.

Praticamente todas as peças são elaboradas e produzidas no Cadima Shopping e tem como seu principal responsável o Carlos Daudt.

Para desenvolver milhares de peças (que passam de 2000), Carlos Daudt conta com apoio de 15 colaboradores e assim começam a surgir guirlandas, guarda corpo, cenário, decoração. Um verdadeiro mundo da fantasia, encantando pessoas de todas as idades.

 As peças são montadas a partir de materiais básicos como isopor, tecido, cola, papelão, canudo, MDF, entre outros. Corta aqui, cola ali e vão ganhando formatos e tamanhos variados. Peças como embalagens de plástico ganham outra cara e se transformam em decoração.

 Para muitos, o emprego temporário no período de Natal começa agora no mês de outubro, mas para a equipe que trabalha na decoração de Natal, ele começou no segundo semestre e termina no ano seguinte. São cerca de 15 colaboradores ligados diretamente a produção dos adereços natalinos. Algumas pessoas levam as peças para montar em suas casas e outras estão trabalhando a todo vapor em nosso “pavilhão de Natal”.

Mas não para por aí! Não é só a equipe da decoração que ganha um extra com o Natal. O Papai Noel também! O Sr. Josias Viana, de 70 anos é o Papai Noel do Cadima Shopping pelo oitavo ano consecutivo. Quando veste a roupa de Papai Noel, ele atende apenas por Sr. Nicolau, que veio do Pólo Norte não apenas recebe as cartinhas que as crianças escrevem ou tirar foto com elas, mas para reforçar a magia e o encanto Natalino.

O Sr. Josias faz parte da equipe do Studio Fotográfico Sérgio Viana, que há 12 anos fotografa as crianças com o Papai Noel no Cadima Shopping. Para esse período, o Studio contrata mais três pessoas para auxiliá-los nas vendas das fotos. E esse ano, Sergio e Magda Viana apresentaram uma novidade a Equipe do Cadima Shopping: o Papai Noel deixou a barba crescer e vem tratando dela com todo cuidado, inclusive para ela ficar bem branquinha.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Causas e consequências da ansiedade

O mundo moderno propicia o surgimento da ansiedade.Pelo menos 10% da população mundial sofre desse mal. O século XXI apresenta-se como o século da informação e ainda  o século da violência.
As informações divulgadas se referem a assaltos, assassinatos, arrastões. Esta combinação informação/violência, acrescida da agitação da vida corrida das grandes cidades, levam o cérebro humano a produzir forte descarga de adrenalina, produzindo a resposta fisiológica de ansiedade.
Estas respostas geram sintomas físicos como coração acelerado, suor, insônia, palpitação, tremor, falta de apetite.
No campo emocional as respostas se referem a sintomas como tristeza, medo, falta de ânimo, irritabildiade.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Fé ativa


Projeto: Você é muito importante para nós©



Aptidão ou influência de família? Até que ponto uma coisa mescla na outra nunca saberemos mas temos certeza que ela atende com excelência em sua loja. Conheça a personalidade em destaque nesta entrevista.



Entrevista exclusiva ao jornalista Reinaldo Wolff, AFI 253, MT 27672

THAÍS DELDUQUE PEDRETTI


Ontem a minha filha de 4 anos chegou para mim, eu estava fechando a loja, e ela me fez a pergunta: “Mamãe quando eu crescer eu vou trabalhar com você?”
Aí eu falei: “Que seja a vontade de Deus”, porque se for o que ela quiser e se estiver nos planos de Deus – que seja! Muito gosto! Você vê que seu filho tem interesse de estar no seu ramo de trabalho – porque tudo é muito suado! Se você trabalha bem! E tem outra! – você tem que fazer o que você gosta, por amor! Eu penso assim – Eu poderia estar ganhando o que for – mas se for para estar trabalhando em outro lugar – eu gosto dessa coisa do “público”, entendeu? Você poder estar conversando. Igual vocês estão conversando agora comigo. Vocês estão passando um pouco da experiência de vocês e eu vou passando um pouco da minha experiência para vocês. Isso é gratificante. E não parece, não. Mas eu sou tímida! A pessoa vindo a mim, eu tenho coragem de falar. Agora, eu não serviria como vendedora externa, porque sou tímida.

Reinaldo Wolff: Cada pessoa tem dentro de si a sua vocação. O importante é fazer o que gosta. Porque sente que é sua vocação.
Thaís Pedretti: Nossa! Com certeza!

Reinaldo Wolff: Como descobriu sua vocação?
Thaís Pedretti: Eu tinha 16 anos. Meu pai sempre se esforçou para me dar de tudo. Do bom e do melhor. Ele sempre trabalhou muito. Muita coisa! Eu tinha 16 anos e falei que queria ter o meu dinheiro, eu queria poder comprar as minhas coisas, você entende né? Tirar o: “Pai, eu quero isto”. É você ter orgulho, entendeu? – de pagar o que você vai usar. Meu pai achou que eu fosse muito nova. E eu disse a ele que então me desse a chance de estudar e ele me desse algum serviço aqui para trabalhar com ele. E eu completei meus estudos. Cursei. E vim trabalhar! Tinha serviços de banco. Eu fui tomando gosto. Tinha serviços externos, enfim, entrei na parte administrativa. Entrei na parte de vendas. Hoje eu procuro sempre fazer o meu melhor.

Reinaldo Wolff: O que lhe fez optar por este ramo de atividades.
Thaís Pedretti: Bom... na época, o meu pai, por ser ferramenteiro e estar trabalhando numa empresa que não estava indo muito bem houve aquela necessidade de buscar um outro ramo. E ele fazia aparelhos. Fazia riscos de corte, na época. Então, a gente montou um ferramental, uma oficina em casa mesmo. Aí veio as necessidades do cliente – querer consertar um aparelho e querer adquirir um produto. “Você trabalha com esse produto?”. E a gente começou a vender esses produtos.

Reinaldo Wolff: Pelo o que eu soube, você já é a terceira geração neste ramo.
Thaís Pedretti: Sim, meu avô era alfaiate.

Reinaldo Wolff: Você se sente realizada?
Thaís Pedretti: Sim, muito!

Reinaldo Wolff: O que é sucesso para você?
Thaís Pedretti: Sucesso para mim é trabalhar no que eu gosto. Lógico que eu preciso de renda, também para me manter. Mas eu estou muito contente com o que eu faço.

Reinaldo Wolff: E os planos de expansão?
Thaís Pedretti: Tenho bastante planos. Hoje o recurso financeiro ainda é pouco! Mas eu pretendo um espaço maior para atender melhor meus clientes. Pretendo mixar mais a quantidade e qualidade dos produtos. Diversificar. E poder ter uma área um pouco melhor, até para atender melhor.

Reinaldo Wolff: Conte fatos pitorescos da sua vida. Como é que seu pai conseguiu transmitir essa garra de vendas, essa coragem de fazer as coisas, esse gosto pelos negócios? Quem foi que influiu mais, foi seu pai?
Thaís Pedretti: Meu avô faleceu, eu tinha 7 anos. Meu pai sempre me trouxe muito orgulho. Meu pai sempre me ensinou a seguinte frase que eu vou levar para toda a minha vida: “Faça o bem, não olhe a quem!”. No meu ramo de negócios, com certeza isso influencia muito. Pelo trabalho digno que a gente tenta fazer. Minha empresa é pequena mas a gente trabalha com a melhor qualidade possível. Meu pai sempre teve essa garra para o trabalho. Trabalhava até as 10 da noite. Eu me incentivava pelo exemplo dele. Ele trabalhando tanto, eu também queria isto para mim. Para eu ter o orgulho de ter minhas coisas pelo meu próprio esforço, meu trabalho, meu sangue, entendeu?

Reinaldo Wolff: É uma influência muito forte!
Thaís Pedretti: Muito! Muito mesmo! Eu via ele trabalhando e eu pensava “Eu quero isto para mim também”. Por isso hoje é esse carinho que os clientes têm comigo. Às vezes eles vêm aqui só para tomar um café comigo e conversar. Isso é a coisa mais gratificante do mundo. Eu não tenho trabalho de marketing e faço vendas. Qual é o mistério? É o boca a boca do meu cliente. É o meu cliente, o meu amigo, que confia no meu trabalho e que passa o meu trabalho adiante.

Reinaldo Wolff: Tem uma dica para nossos leitores que querem iniciar no ramo de confecção?
Thaís Pedretti: Em Friburgo todo mundo fala: “É o polo da moda íntima”. E às vezes a pessoa fica preocupada em arriscar. “Ah! Tem muita confecção e eu vou abrir mais um negócio!”. E o que eu digo: “Mais importante que a vontade de vencer é a coragem de começar”. O inicial para o confeccionista pensar quando começar o negócio, é o padrão de qualidade. Isso é o mais importante. Você tem que ter um produto diferenciado para começar.

Em off:


Thaís Pedretti: Muito legal! Eu me senti muito lisonjeada. Nunca passei por esse momento.

Reinaldo: E que emoção é essa de contar sua experiência de vida?

Thaís Pedretti: Penso muita coisa de minha trajetória. Passa muita coisa na minha cabeça. Embora eu tenha apenas 24 anos, eu já vivi muita experiência nessa vida. E vem tudo. E hoje eu penso: “Gente! Eu cheguei até aqui!”. Hoje um cliente me ligou às 9hrs da manhã e me fez uma pergunta: “Bom dia! Hoje se você ganhar 500mil na loteria, o que você faz?”. E eu respondi: “500mil é muito dinheiro e ao mesmo tempo é pouco. Eu investiria na loja, no meu negócio”. Ele: “Ah! Mentira! – você não ia fazer nem uma viagem?”. Eu falei: “Meu negócio me traz o dinheiro para eu fazer a viagem!”. Portanto, a minha conclusão é que você tem que ter um trabalho. Você tem que ocupar sua mente. E não tem coisa mais gratificante do que estar com pessoas! Gente, é muito legal! As pessoas passam aqui e trazem informação, traz passado, traz conteúdo... tudo! Esse feedback é muito importante. E vocês, são daqui mesmo?

Reinaldo: De coração, sim.

Thaís Pedretti: A cidade aqui é muito gostosa.

Reinaldo: Nós moramos aqui em 78. Mas sempre gostamos daqui. Sua filha vai ver essa entrevista na internet.

Thaís Pedretti: Quero que minha filha sempre tenha orgulho de mim! Meu conceito de vida é fé. Dignidade. Ser sempre uma pessoa honesta!

Atente para os problemas da depressão

       Laura Tavares

A depressão é uma doença que afeta mais de 350 milhões de pessoas de todas as idades, gêneros e etnias, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Embora o risco de ter depressão seja maior entre as pessoas com histórico da doença na família, maus hábitos comportamentais (como dormir pouco e cultivar pensamentos negativos) também podem favorecer uma crise ou agravar ainda mais um quadro já em desenvolvimento.

"Adotar atitudes mais saudáveis protegem seu corpo contra os sintomas da depressão, mas é preciso buscar tratamento depois que a doença se instala", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, professor doutor do Instituto de Psiquiatria da USP. Um dos principais problemas de quem sofre com este doença é acreditar que ele vai desaparecer por conta própria ou assumir que o mal-estar é permanente e faz parte da personalidade. Nada disso: se você apresentar, ao menos, um dos sinais listados a seguir e achar que ele tem prejudicado a sua rotina, aproveite para procurar um especialista.

Dormir pouco
 "A falta do sono é um dos gatilhos para o aparecimento da depressão", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, professor doutor do Instituto de Psiquiatria da USP. Segundo o especialista, o organismo é regido pelo claro e escuro, ou seja, dia e noite. Assim, do ponto de vista biológico, você está programado para a realização de atividades no período diurno e para o repouso no período noturno. "Inverter essa ordem ou reduzir o tempo que deveria ser destinado ao sono provoca desequilíbrios físicos e psicológicos", diz.

Enquanto dorme, o seu corpo libera hormônios, a atividade cerebral sofre alterações e a temperatura varia para permitir um bom desempenho das tarefas ao acordar. Interromper esse ciclo, portanto, pode afetar o metabolismo como um todo e servir de gatilho à depressão. O cuidado especial deve ficar por conta dos mais jovens. "Com uma rotina tão agitada e diante de tantos estímulos, como celular, computador e televisão, o sono tem sido deixado em segundo plano", diz o especialista

terça-feira, 23 de outubro de 2012

SAMU informa: Utilidade Pública

Os médicos e paramédicos das ambulâncias de emergências médicas perceberam que, muitas vezes, nos acidentes da estrada, os feridos têm um celular consigo. No entanto, na hora de intervir com estes doentes, não sabem qual a pessoa a contatar na longa lista de telefones existentes no celular do acidentado.

Para tal, o SAMU lança a idéia de que todas as pessoas acrescentem, na sua longa lista de contatos, o NÚMERO DA PESSOA a contatar em caso de emergência. Tal deverá ser feito da seguinte forma: 'AA Emergencia' (as letras AA são para que apareça sempre este contato em primeiro lugar na lista de contatos).

É simples, não c usta nada e pode ajudar muito ao SAMU, ou a quem nos acuda, a nos acudir. Se lhe parecer correta a proposta que lhe fazemos, passe esta mensagem a todos os seus amigos, familiares e conhecidos.

É tão somente mais um dado que registramos no nosso celular e que pode ser a nossa salvação. Por favor, não destrua esta mensagem! Reenvie-a a quem possa dar-lhe uma boa utilidade. (JOSIANE TROCATTI - Coordenadora Administrativa - SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)