sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Eu, e pequenos e grandes prazeres


Resumo de Martha Wolff, com base em artigo de Jorge Luck. Valor Econômico de 2 de setembro de 2008.

Como encarar uma escada em que se está sempre no meio? Como assim?
A escada nunca termina.
A Vinícola La Rutini existe desde o século XIX, e foi comprada em 1995 por Nicolás Catena, administrada por Mariano di Paula, etnólogo da “velha” geração.
Ele veio para modificar o estilo dos vinhos, velhos e cansados, tinha o conceito de colheita pelo calendário. Dia tal, vinhedo tal. Ele começou a provar as uvas, encontrar o grau de madurez ideal. Essa foi a primeira modificação, o conceito tecnológico veio depois.

O trabalho com vinho é uma escada para subir

E os degraus são sempre maiores. Quando se tem garra e não nos conformamos, vamos em frente, achando que a melhor safra é a próxima. O desafio é encontrar o ponto de madures, sem ser excessivo. “Os nossos vinhos têm mais fruta, não são muito alcoólicos. A natureza, este ano, nos premiou com Cabernets e Merlots extraordinários. Gosto de vinhos em que se sintam os taninos”,  diz Mariano di Paula. “A altitude é um atributo muito importante, em função da amplitude termina. É onde são experimentados as melhores adaptações das castas. Cada zona tem mais aptidão para determinada variedade. Mais que isso, temos que aprender a manejar vinhedos e gerenciar a irrigação”.


Concluí que é tudo uma questão de muita percepção da natureza. // MW.

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