Resumo de
Martha Wolff, com base em artigo de Jorge Luck. Valor Econômico de 2 de
setembro de 2008.
Como
encarar uma escada em que se está sempre no meio? Como assim?
A escada
nunca termina.
A Vinícola
La Rutini existe desde o século XIX, e foi comprada em 1995 por Nicolás Catena,
administrada por Mariano di Paula, etnólogo da “velha” geração.
Ele veio para
modificar o estilo dos vinhos, velhos e cansados, tinha o conceito de colheita
pelo calendário. Dia tal, vinhedo tal. Ele começou a provar as uvas, encontrar
o grau de madurez ideal. Essa foi a primeira modificação, o conceito tecnológico
veio depois.
O trabalho com vinho é uma escada para subir
E os degraus são sempre maiores.
Quando se tem garra e não nos conformamos, vamos em frente, achando que a
melhor safra é a próxima. O desafio é encontrar o ponto de madures, sem ser
excessivo. “Os nossos vinhos têm mais fruta, não são muito alcoólicos. A
natureza, este ano, nos premiou com Cabernets e Merlots extraordinários. Gosto
de vinhos em que se sintam os taninos”,
diz Mariano di Paula. “A altitude é um atributo muito importante, em função
da amplitude termina. É onde são experimentados as melhores adaptações das
castas. Cada zona tem mais aptidão para determinada variedade. Mais que isso,
temos que aprender a manejar vinhedos e gerenciar a irrigação”.
Concluí que é tudo uma questão de
muita percepção da natureza. // MW.
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