quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Victor de Souza Paiva - Projeto "Você é Muito Importante para Nós" © Equipe Wolff

O exemplo de vida dos pais no futuro do filho

Subindo as escadas íngremes, de um ponto bem localizado, centro de Itaboraí - abra a porta de vidro - surpresa! Você se depara com um ambiente azul, ótimo ar refrigerado, tudo lindo... E lotado! A clientela é rapidamente atendida por moças extremamente educadas! Caso raso, atendentes solícitas em época de Natal. A febre entre os jovens é alinhar os dentes, é preciso um serviço de Raio X completo. Só que este tem características típicas de metrópole, logotipo bonito nos impressos e embalagens. E o sistema é todo digital - imagens nítidas. Sem dúvida é líder em toda a região. Os bons dentistas o indicam. Frente a este empreendimento, encontramos um jovem ativo, nas idas e vindas das tarefas. Totalmente consciente dos detalhes, com paciência para refazer o que preciso for. E com resultados na hora. Nota-se que ele realiza seu trabalho com amor. Perguntei: podemos conversar?
Ele: Pode vir às 6:00 da tarde?
Respondi: Aí você já está exausto!
Ele diz: Eu não me canso nunca!
Percebo o entusiasmo de viver não conhece depressão. Vamos então conversar com: Victor de Souza Paiva.


Reinaldo Wolff: Uma pessoa fazendo Direito acaba gostando muito. Porque mergulha tanto no estudo! Por isso achei estranho quando soube que concluiu Direito e iniciou noutra atividade. É outro campo de trabalho.

Victor Paiva: É verdade! Eu vim aqui mais para ajudar meu amigo, mais para administrar. E aí o que aconteceu? Mão de obra está muito difícil, entendeu?


Reinaldo Wolff: Sem dúvida!

Victor Paiva: Eu tive a oportunidade de abraçar este outro lado, que é ser o sócio do empreendimento. E... como é que se fala? Tem que “pegar junto”. Para você cobrar o serviço, tem que saber o que fazer. O problema todo é esse! Porque hoje em dia a mão de obra está muito difícil.


Reinaldo Wolff: Observei que o seu sobrenome é Paiva. No Rio de Janeiro também tem essa família.

Victor Paiva: Olha só, a gente estava em Cambuci, não tinha nem estradas. Era interiorzão mesmo de Minas. A gente foi buscar onde tinha os tios. Isso há uns 5 anos atrás. Agora em Pádua, não tem não.


Reinaldo Wolff: Sr. Paiva, o que o levou a mudar diametralmente de caminho do Direito para Raio X? Considerou que área jurídica estava esgotada ou foi mesmo opção de vida?

Victor Paiva: Foi a facilidade. Amigos meus. Eu quis ajudar. Aí surgiu essa oportunidade. Uma coisa boa também. Embora de uma área totalmente diferente. Tem mais facilidade.


Reinaldo Wolff: Não sente que há risco por exposição ao Raio X?

Victor Paiva: Risco tem sim. A gente como dono toma precauções. No caso aqui tudo é gabaritado. Todo o Raio X a gente bate do lado de fora. O Governo do Rio de Janeiro é bem rigoroso.


Reinaldo Wolff: O que levou a estes caminhos?

Victor Paiva: Nunca pensei em entrar nesta área. Estava fazendo faculdade de Direito, sabe como é... Nunca pensei em abrir uma boca para tirar um raio x. É outra área de atuação que mudou totalmente o rumo da minha vida.


Reinaldo Wolff: Como é que você sentiu essa mudança dos seus caminhos?

Victor Paiva: Um amigo!


Reinaldo Wolff: Hoje você é considerado um empresário de sucesso. De que depende esse seu sucesso? De onde vem essa resposta de tanto sucesso?

Victor Paiva: Muito trabalho. Muito esforço. Por enquanto não tenho cabelos brancos ainda, mas...


Reinaldo Wolff: É novinho, muito jovem mesmo para tal realização pessoal.

Victor Paiva: Dá muito estresse.


Reinaldo Wolff: E compensa? Agora está próspero?

Victor Paiva: Próspero. Só que tem que “ralar”, não é? Há pouco tempo adquirimos essa máquina nova, a gente não pode ficar parado nenhum tempo. Este empreendimento veio depois. Já tinha um dominando o mercado. E agora estamos na liderança. O nosso conceito é: temos sempre que melhorar. 


Reinaldo Wolff: Que novas opções de vida e de carreira, gerou em sua vida como novas perspectivas de futuro? Continua ou volta à carreira anterior? Como você se sente quanto a estas opções?

Victor Paiva: Primeiramente, quero continuar nesta mesma área de atuação, sim. Podendo até abrir uma outra, certo? Futuramente, com clientela já bem formada, posso pensar em atuar em direito, e se eu puder, aqui. O leque é muito grande - tem os concursos.


Reinaldo Wolff: Você esteve nos contando que sua vida teve caminhos bem variados, pode nos contar como foram?

Victor Paiva: Em 2 de fevereiro de 2002, saí de casa para estudar. Entrei na faculdade no meio de 2002. Cheguei a me formar em 2008. De lá pra cá, saí de Campos. A cidade lá é de muito calor. Muita fuligem de cana-de-açúcar, demais! Chegava a limpar a casa cedo e se deixasse uma só frestinha aberta, encontrava de tarde tudo com muita fuligem. E depois vim para cá no intuito de estudar. Não pude estudar. Vim pra cá e gostei. Aí surgiu a idéia - a oportunidade - uma janela! Não como empregado. Mas ser um empresário.


Reinaldo Wolff: Que planos faz para o futuro?

Victor Paiva: Concretizar esta máquina nova, que a gente adquiriu, aumentando os ganhos. A idéia mesmo é montar uma filial na região.


Reinaldo Wolff: O que tem observado da cidade de Itaboraí?

Victor Paiva: Por enquanto, é negativo. Porque só está crescendo de população. De infraestrutura, nenhuma! A estrutura que está tendo é só construção de prédio. Só isto? Agora, coisas básicas, tipo saneamento, cadê? Nada?


Reinaldo Wolff: O que sugere para melhorar isto? O que se poderia fazer?

Victor Paiva: Tudo! Você vai na 22 de maio, tudo bem. Mas se você vai um pouquinho para adiante, Outeiro, já é estrada de chão. É só entrar na rua de trás do Ita Show e já é estrada de chão!


Reinaldo Wolff: É como se estivesse aportando aqui uma nova Brasília?

Victor Paiva: Isso! Sendo que todo o planejamento é de “5x” e termina com “15x”. É por isso que estou falando em fazer planejamento. E aqui como vai ser? Creio eu - eu sou otimista! - quero pensar... As pessoas falam, aqui pode virar uma Macaé, com crimes. Pode virar uma Caxias, com poluição, tudo abandonado. Penso eu que já tendo essas duas histórias de cidade pode-se pegar estes eventos ruins e mudar aqui radicalmente. Ser tudo de bom. Mudou já, completamente aqui, com os novos resultados eleitorais.


Reinaldo Wolff: Acredita na COMPERJ? Acha que, realmente, vai trazer progresso para esta cidade e as adjacentes?

Victor Paiva: Acredito! Vai trazer muito progresso. Já está trazendo.


Reinaldo Wolff: O preço desta atividade petrolífera na região pode ser caro para a saúde e para o dano ambiental? O que pensa a respeito?

Victor Paiva: Vai ser a maior cidade de derivados de Petróleo da América Latina. Fizeram só uma parte do projeto. Mas prejudica sim. Na área de Saúde, aqui o que há é muito precário. Quando eu vim para cá, há uns 3 ou 4 anos, não tinha essa população toda.


Reinaldo Wolff: E agora, analisando o passado, como tem sido sua vida até aqui? Diga-nos a sua trajetória.

Victor Paiva: Melhorou! Eu dependia dos pais até bem pouco tempo atrás. Para você ter uma idéia, hoje eu não dependo mais deles. Eles estão lá. Melhorou um bocado. A gente não pensa mais em depender deles para comprar as coisas. Não “trava” mais. Agora se a gente quer - é só trabalhar - e vai conseguir!


Reinaldo Wolff: Isso depende de que? É a fé?

Victor Paiva: Fé, e depende da gente também. Não adianta só ter fé. É não ficar esperando para realizar. O tempo passa, não é? Como a gente fala na nossa cidade (Muriaé, Minas) “cavalo arriado mata o cordeiro”.


Reinaldo Wolff: O que vale a pena realmente fazer - o sonho ou a realidade concreta do dia a dia? E como conciliar isso?

Victor Paiva: É abraçar mesmo o seu ideal. É correr atrás do seu sonho. Tem que pegar o sonho com a realidade concreta. Tem que ser mais pé no chão. Eu, quando penso nas metas, sempre penso muito alto. Muito alto mesmo! Não pensar seus sonhos “baixo”. Pensar muito alto. Se cair, cai intermediário. Eu gosto de sonhar alto mesmo.


Reinaldo Wolff: Como você se sente diante desses fatos?

Victor Paiva: Eu me sinto realizado. Não é na área que eu sonhei. Mas já estou buscando sonhos para outras realizações, não só nesta área que eu estou hoje. Tenho que achar uma forma de equilibrar.


Reinaldo Wolff: De alguma maneira isso lhe traz tristeza?

Victor Paiva: Até hoje não! Penso sempre em ir pra frente.


Reinaldo Wolff: Isso pode ser transformado em fatores de alegria e de júbilo, voltar à sua área que estava?

Victor Paiva: Sim. A gente só pode sair para uma coisa que é nossa, tendo uma equipe formada. Um projeto formado, tendo uma estrutura formada. Eu estou introduzindo isto. Modernidade para um futuro dentro da área que eu estou agora, que é muito boa. Acredito no futuro sim. Coisa boa, a gente tem que acreditar.


Reinaldo Wolff: Equipe Wolff e AFI agradecem a entrevista.

Victor Paiva: A Equipe CERO agradece o convite e a oportunidade desta entrevista. Estamos de portas abertas aqui para sua equipe!

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Em off, Reinaldo Wolff observa: “Quando conversei com Victor, muito me lembrei os meus 20 anos de idade, frente ao Curso de Inglês, na Alberto Braune. Uma das melhores localizações de Nova Friburgo. Como é bom entusiasmo e coragem para se viver! Além de uma extraordinária fé em Deus. Com meus votos de sucesso para Victor Paiva!”.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo sucesso meu amigo! Te desejo ainda mais determinação, dinamismo e profissionalismo.
    Porque o sucesso é consequência do seu esforço!

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