quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Reflexões sobre Economia - O curso


Equipe Wolff entrevista:

Diz Maria Cristina Amorim, professora da PUC/SP, num encontro de professores/CORECOM/SP: “Há no momento o acirramento geral da competição, tanto para as empresas, como para a mão de obra qualificada. Noto alterações no mercado de trabalho: são contratos mais flexíveis. Exigem flexibilidade e eficácia na solução de problemas, tanto do tipo administrativos, financeiros, técnicos, políticos. O profissional sênior não é assalariado, é consultor.

E o que este mercado de trabalho quer?

Busca o indivíduo com formação multidisciplinar que o capacite a ter uma “visão sistêmica” de todos esses setores citados acima. O acirramento da competição tem como causa mudanças muito profundas no mundo dos conhecimentos. Por exemplo, na Física, novas teorias e descobertas. Na Computação, novas descobertas e equipamentos que permitem revolução nos conceitos.

Como isso se reflete nas empresas?

A tendência é: implodem os departamentos das empresas com os especialistas. Há uma reestrutura em todo o enfoque dos negócios.

Qual o objetivo hoje?

É construir um novo modo de pensar. É encontrar um padrão de análise que considere a totalidade do objeto em estudo (seja um período da Economia, ou, as dificuldades de uma empresa).
O economista tem que ter uma visão de conjunto.
O objetivo é produzir modelos de intervenção de alta resolução.

Qual a solução para o economista?

A minha sugestão é, em primeiro lugar, o economista se capacitar para gerir o negócio (seja qual for o segmento, serviços, bens de consumo). Criar o produto, vendê-lo, gerenciá-lo.
A segunda possibilidade é: capacitar-se para trabalhar com equipes, conteúdos, ambos multidisciplinares.
A terceira hipótese é o economista reunir em um modelo eficaz, as contribuições dos diversos ramos do conhecimento.
Resumindo, o que se espera do profissional economista é que ele seja um generalista.

O que vem a ser um generalista?

Os requisitos são: alcançar um intenso suporte de informações, para ser capaz de reflexão política, histórica e de teoria econômica. O economista tem que ter habilidade na utilização das tecnologias e novos métodos.
É saber sincronizar no debate atual sobre economia e política para obter as ferramentas de intervenções na empresa. O economista tem que buscar o debate para entender os cientistas políticos, os psicólogos, os filósofos da comunicação tanto quanto aos administradores. É assim que ele saberá orientar para a solução de problemas. Sejam teóricos ou práticos. Soluções voltadas para a experiência ou área de trabalho pretendida. 

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