sábado, 22 de dezembro de 2012

Equipe Wolff apresenta Mário de Sá Carneiro

EU NÃO SOU EU NEM O OUTRO
Poesia de Mário de Sá Carneiro

“Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
E hoje, quando eu me sinto,
É com saudades de mim.

Passei pela minha vida,
Um astro doido a sonhar
Na ânsia de ultrapassar
Nem dei pela minha vida

Para mim é sempre ontem
Não tenho amanhã nem hoje
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.”


Ana Maria Wolff faz crítica ao poema


Discutindo o tema: Eu não sou eu nem o outro - o labirinto do próprio eu - no poema de Mário de Sá Carneiro.
“Ao dissertar sobre o tema em referência, vamos despir a idéia central como todo de uma verdade. Este poema é um autêntico sintoma de psicose. Que é uma doença mental, onde há falha de interpretação entre os estímulos recebidos, e os estímulos oriundos no próprio indivíduo. Observe em especial, as afirmações: “porque eu era labirinto... Passei pela minha vida... Um astro doido a sonhar...”
A psicose encontra-se perfeitamente caracterizada pelos sintomas de fantasias, crises de tristeza, despersonalização (observe o próprio título do poema), comportamentos imaturos, e renúncia do mundo objetivo. Esse último aspecto claramente evidenciado nas duas linhas que finalizam o poema. E a psicose mostra-se mais avançada, revelando a oscilação entre o mundo interior e exterior. Com a perda gradual do aqui e agora, e a tentativa de retomar a realidade: é hoje quando me sinto - é com saudades de mim. Nota-se que a impressão sensorial é recebida corretamente quando ele faz uma análise do que representa o tempo para ele e as demais pessoas - para mim o hoje é sempre o ontem... - e a penúltima frase do verso. Contudo, a interpretação psicológica dele é errônea. O tempo que aos outros foge - cai sobre mim feito ontem. Evidencia além disso um outro aspecto: desilusão falsa. E outros ainda: desejo autístico (pensamento sem objetivos de realidade). Fantasias. Expressões repetitivas.
Na falta de talentos reais, consagremos os “Mario de Sá Carneiro”, os psicóticos na arte.

(As interpretações acima fazem parte do tema “Psicose” do Dicionário In-Luz no Ocultismo, de autoria de Ana Maria Wolff).

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Equipe Wolff apresenta: Tema do debate do psicólogo João Roberto, em 8 de dezembro de 93, na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo:

A REDESCOBERTA DO “EU”

Este é um momento para questionar e refletir. Melhorar a convivência é viver melhor. Sair do “eu gostaria...”. E começar como uma planta que vamos regar todos os dias. Mais cedo ou mais tarde, ela vai crescer. O que eu quero dizer com isto? Que ser feliz é desenvolver um contínuo bem estar, de um estilo de vida gostoso. Como vamos fazer isto? É bem simples: basta redimensionar sua rotina. Quando as ameaças são difíceis de controlar, ou parecem vir de todos os lados, o organismo dá excessiva resposta de alarme. Isso é o estresse. A solução que eu apresento é: diante de um problema, não ficar agindo como se fosse o fim do mundo ou como se uma bomba fosse explodir. Pense: é apenas um desafio. Com isso você vai começar a derrubar o sentimento de estresse. Afinal o problema passa e você vai ver que ele era menor do que parecia. Então, conscientização é a primeira etapa para alcançar um viver leve. Comece assim a se questionar: estou bem como estou vivendo? Estou sonhando com uma outra coisa bem diferente do meu dia a dia?
Por exemplo: uma família não convive bem. E você cria então um “isolamento” e assim você “vive bem”. É porque existem situações indesejadas que fazem você sofrer mas finge que está “bem”. Então, a minha solução é inverter este processo assim, pense: o que é saudável para mim? O que eu quero para mim? E adaptar tudo isso para sua família, o dinheiro, o trabalho e parar de usar desculpas: as pessoas, os outros, não se pode confiar em ninguém, culpar a sociedade... Enquanto pensar assim não vai mudar nada. Só uma coisa pode fazer diferença, é quando você busca realizar sonhos e direcionar sua vida.



foto da Equipe Wolff

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Resumo do Artigo de Carlos Alberto de Franco no jornal O Globo - 7.2.11

Sobre o novo jornalismo

Gay Talese é o fundador do New Journalism. Descrever a realidade com o cuidado, o talento e a beleza literária de quem escreve um romance. Jornalismo de qualidade é aquele que tem competência, rigor e paixão. Descobrir a vida como ela é vivida. Descobrir as estórias que valem a pena ser contadas. E apresentar esta estória escrita como ficção, algo para ser lido com prazer. Este é o desafio de conquistar novos leitores, mostrar com elegância e rigor, as estórias de vida que demonstrem garra, relevância. Encantar o leitor. Romper com a monotonia do jornalismo declaratório. Menos frivolidade e mais consistência. Nenhum leitor resiste a uma texto apresentado com inteligência. //

O projeto apresentado pela equipe Wolff como proposta à Associação Friburguense de Imprensa - (Projeto de Expansão AFI 2012 - Você é muito importante para nós ©) - tem como objetivo inovar em termos de jornalismo. É apresentar estórias de liderança, de vida real, com um sabor de leitura que há nas novelas, por exemplo, veja a seguir:

Super-Papai. Um abraço deste herói protetor é mais reanimante que os remédios que prescreve. Salva mais vidas o sorriso amigo eu estou aqui te cuidando do que a própria excelência de sua medicina. Esta é a entrevista do Dr. Marcílio (http://associacaofriburguensedeimprensa.blogspot.com.br/2012/04/entrevista-do-medico-cardiologista.html), um dos médicos mais queridos por todos em Itaboraí.


A preocupação dele é como direcionar os jovens para o conceito da religião. Leia a entrevista do padre , professor da PUC.
(http://associacaofriburguensedeimprensa.blogspot.com.br/2012/08/o-padre.html)

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Tão revolucionário aos conceitos estabelecidos, quanto foi o momento que se descobre “A terra não é o centro do Universo...” é este momento que vivemos. O mundo científico comprova “os animais são seres racionais”. Assim como o ser humano é um ser racional.
Diz Reinaldo Wolff em seu livro “Einstein II”: “O Universo inteiro é inteligente”. //


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