Texto da Equipe Wolff
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Origem do calendário
Desde a remota
Antiguidade, o nascer e o ocaso do Sol, norteiam a vida do Homem. Ao perceber
que estes fenômenos são cíclicos, é o natural usar como contador de tempo. E ao
necessitar organizar sua vida cronologicamente, o Homem cria o Calendário: “conjunto
de regras” com o objetivo de computar a passagem do tempo.
Os períodos
escolhidos, alguns são de modo artificial, e outros de caráter místico (por
exemplo, a semana). E ainda outros baseiam-se em fenômenos observáveis.
Surgiram assim, maneiras eficientes de gerenciar as partes fracionárias
envolvidas nos períodos escolhidos. Nictêmetro, “dia”, é a justaposição do “dia
claro” com “uma noite”.
O relógio grego
Primeiro define
dia, período entre dois sucessivos nascer de Sol.
A seguir considera “início
do dia” - o instante que o Sol cruza a linha Meridiana local.
É o instante que a “sombra”,
de uma vara verticalmente fincada no chão, torna-se “a mais curta do dia”.
Este é o Relógio do
Sol, o mais antigo instrumento astronômico. Em grego: Gnômon.
Os sete astros
Semana: fortes indícios
que a semana tem origem astrológica.
A olho nu é possível
observar cerca de 6 mil estrelas.
Uma característica
das estrelas: ao longo da vida humana, não se percebe que elas mudem de posições
relativamente às demais. Então chamadas de “estrelas fixas” e associadas às
constelações. Hoje define-se 88 constelações.
Além dessas
estrelas, sete astros não partilham dessa propriedade das estrelas - a de serem
“fixas”. Em grego, astros errantes recebem o nome de planetas. Eram eles: Sol,
Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno. Só mais tarde é que foram Sol e
Lua retirados dessa definição. O movimento do Sol em relação às estrelas pode
ser detectado observando as estrelas que aparecem na região do pôr do sol, logo
após o ocaso. A cada mês, uma diferente constelação (chamada zodiacal) - surge
naquela região.
Mês: para a
contagem de período mais longo, urge encontrar um período mais conveniente. A
seqüência entre um filete circunferencial, e o círculo completamente iluminado,
com ordem bem definida temporal - os gregos chamam estes aspectos de “fases da
lua”.
Note - cada fase da
Lua, dura cerca de uma semana. E o ciclo completo é chamado Lunação. Era
conhecido como ciclo de 29,5 dias.
Hoje sabe-se - 29
dias, 12 horas, 44 minutos e 3 segundos.
A parte fracional
da duração de lunação foi o problema ser vencido para constituir um sistema
eficiente de contagem de tempo.
A Sombra do Meio dia
Ano: Este conceito
veio de dois fenômenos. 1- estações do ano - povos do norte da África e do
Oriente Próximo, observam as cíclicas condições climáticas, épocas frias,
outras épocas quentes. Com períodos razoavelmente previsíveis. 2- Sombra do Gnômon do meio dia, de
diferentes dias. A cada dia a sombra mínima tinha comprimento diferente. Nas épocas
quentes era mais curta. Nas épocas frias era mais comprida. Unindo essas duas
características, os antigos definem: estações do ano.
Ano Solar:
intervalo entre os inícios de duas estações homônimas sucessivas.
Com muitos anos de
observação, notam que o início de duas primaveras sucessivas ocorriam em
intervalos de pouco mais de 365 dias.
Hoje sabemos que a
duração do ano solar é de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. É o ano
trópico.
O fenômeno de não
poder medir um período em função do outro, com um número inteiro, fez
diferentes povos.
Calendário Juliano:
Inicia o sincronismo do calendário romano com as estações do ano para ter 365
dias.
ERA CRISTÃ
À época do calendário
Juliano, as Eras iam de acordo com a subida ao poder de um novo governante.
532 anos depois do
nascimento de Cristo - só a partir daí começa a Igreja Católica, a usar “Era
Cristã”.
Há fortes indícios
de haver uma defasagem na contagem inicial - a Era Cristã deveria ser 6 anos a
mais do que o adotado atualmente!
(Fonte: Roberto
Bocczko - conceitos de astronomia - Editora E. Blucher - 1984)
Resumo: MW.
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