terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Equipe Wolff apresenta - Astrônomo mestre em Semiótica

Domingos Jorge Bulgarelli, que responde: 

Qual a origem do sistema solar?

(Perspicillium, 7 - Fundação Planetária da Cidade)

O Homem sempre busca os céus para conhecer e decifrar os seus mistérios.
Primeiro, começa a distinguir planetas e estrelas - e descreve o nosso planeta como sendo centro do Universo. Com as descobertas de Copérnico, Kepler, Galileu, descobre que a Terra é mais um planeta em torno do Sol. Então, a partir daí surge a questão: Existem outros sistemas planetários?
A primeira teoria sobre a formação do Sistema Solar é proposta por Renée Descartes, 1740, ele “antevê” que o Sistema Solar deveria ter tido origem em uma nebulosa primitiva. E o que seria esta nebulosa? Seria uma nuvem de hidrogênio. Porque hidrogênio? É o elemento químico mais abundante na nossa galáxia, e em todo o Universo. Essas nuvens de hidrogênio são as nebulosas, origem das estrelas.
Hoje sabe-se - nossa galáxia, Via Láctea, tem cerca de 150 bilhões de estrelas. E várias nebulosas tipo planetárias, que já foram formadas a partir da morte de outras estrelas. E o que é uma estrela? É como se fosse uma fornalha nuclear transformando elementos químicos. Queimam hidrogênio, transformam em hélio, que depois se transforma em carbono.
E o Big Bang? Se houve mesmo o Big Bang, a origem do Universo, não se sabe ainda. O que se sabe, as estrelas formadas originaram os elementos mais pesados: ferro, níquel, cobalto, cromo. A primeira geração dessas estrelas não deveria ter planetas, assim, só existiam os elementos mais leves. É depois do final da morte dessas estrelas que foram cunhados os elementos mais pesados. Juntos, vão formar uma nebulosa, já com a origem dos planetas.
Até 1993, acreditávamos que nossa galáxia fosse um espiral. Em janeiro de 94, novas descobertas fazem perceber: é sim uma espiral barrada. Como assim? Tem um núcleo central, duas barras diametralmente opostas e braços saem dessas barras. Conclusão: nós ainda estamos aprendendo sobre nossas galáxias.
A Terra situa-se a 33 mil anos-luz do centro da galáxia, em sua periferia, “no braço do Perseu”. Um ano-luz é 10 trilhões de quilômetros.
Nossa galáxia tem 100 mil anos-luz.
O sol tem 4,5 bilhões de anos. É um jovem sol que deu apenas 25 voltas em torno do centro da galáxia.
As nebulosas já têm um certo movimento de rotação. No Universo, nada está parado. Tudo está em movimento. Que aceleram a contração gravitacional do núcleo. Até uma pressão tão grande, que o sol começou a brilhar.
Além de toda radiação luminosa que o Sol enviou para o espaço, enviou também - vento solar. O sistema solar interno são os planetas terrestres: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte. Os exteriores são os planetas gasosos: Júpiter, Saturno, Urano, e Netuno.
Plutão é caso à parte.
Nossas teorias não explicam porque Vênus tem movimento de rotação? Todos os movimentos dos planetas são iguais, de Oeste para Leste. Porque Vênus gira ao contrário?
Nossas teorias não explicam - porque o eixo de inclinação de Urano é 90°? Se a Terra, e os outros planetas, é de 23°? É como se ele girasse “deitado”, em relação à Terra.
As leis da Física não preconizam: o que é este “movimento angular” que todo o mundo circular possui?
Observações desses últimos 10 anos levam à teoria que “isso depende da massa da nebulosa primitiva”. Quer dizer: depende da composição química dessa nebulosa.

Resumo: o nosso sistema planetário originou-se de uma nebulosa primitiva, seguida de uma contração. Essa formação aconteceu há 5 bilhões de anos atrás. No Universo tudo está em movimento, nascem, crescem e se desenvolvem e vão ter um final também. //
(Resumo por MW).

Fotos meramente ilustrativas

Fotos e editoração gráfica: Vitória Wolff.
Assessoria de internet: Arthur Wolff. 

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