terça-feira, 30 de abril de 2013

Jarib Valentim, em entrevista exclusiva à Equipe Wolff - Projeto Expansão AFI


"VOCÊ É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS!" (C) 

Reinaldo Wolff: Curioso como a vida, às vezes, tem cenas que se repetem... Nós estivemos em estudos de parapsicologia - com a família inteira - no Instituto Brasileiro de Pesquisas Parapsicológicas. Podemos compreender hoje em dia, “o que é um aviso por sonho”. Então é curioso que, de sistemas teria muito o lado da lógica em exaltação. Mas o que se nota que nele é que ele observa a vida pelo lado da “intuição reveladora através dos sonhos”. Então esses sonhos são reveladores. É claro que tem também o sonho devaneio-fantasia, tem o sonho-medo. Tem uma série de outros com fatores do medo que a pessoa revela ao dormir. O que podemos perceber, e é interessante de se ver - é que o inconsciente é capaz de revelar o destino da pessoa. E também a forma de espiritualmente recebermos intuição da Verdade de Deus para a nossa vida. Sentirmos a nossa intuição, os nossos sentimentos “do que devemos fazer?” Com isso há um ajuste da personalidade. Refere-se ao fato de uma pessoa , ao estar dormindo, sem que ela perceba já está muitas vezes raciocinando ou intuitivamente no sonho prestes a acordar, ou raciocinando na lógica quando já está acordado. Então esses “avisos por sonho” segue aqui um exemplo:

Jarib: “Nada é por acaso. Deus sempre tem um plano para nós!”. Esse sítio - a estória que vou contar para vocês é a seguinte: eu estava procurando um sítio. Eu tive um sonho que me disse “Olha, Jarib, negocia logo porque vai cair um paredão e vai valorizar muito”. Aí eu vi uma área em Itaipuaçu. Isso há 8 anos atrás! Aí três dias depois meu irmão ligou e me perguntou: “Você não estava procurando um sítio?” - Só que eu já estava procurando lá para Silva Jardim... Falei “Ainda estou procurando, sim!”. Ele - “Olha o vizinho está vendendo, fiquei sabendo. Só sei que tem uma casa grandona!”. Meu irmão tem um sítio em Maricá. Eu falei - “Vê lá para mim. Era isso que eu estava esperando! Já tive o aviso pelo sonho!”. Eu sei que Deus nos mostra as coisas através dos sonhos! A Bíblia fala de José - que teve aqueles sonhos!

MW: É uma coisa fantástica, sim.
Jarib: A Bíblia fala muito de sonhos!

RW: Uma das formas de Deus se comunicar com o ser humano é através dos sonhos.
Jarib: Aí o pessoal vem com “Ah, que nada! A psicanálise diz...”. Coisa nenhuma! Há muito tempo que venho prestando atenção nos sonhos! Anoto os meus sonhos! Medito sobre eles. E depois vejo tudo se realizando e penso “Puxa, era esse o sonho!”.

MW: O estranho é uma pessoa altamente especializada em informática ter essa percepção. É bem diferente isso...

RW: Porque a informática desenvolve o outro lado do cérebro, que é o hemisfério da lógica. O cérebro funciona - vamos comparar com os dois pratos da Esplanada - símbolos de Brasília - um é voltado para o alto, o outro é para este plano material. O hemisfério direito funciona como uma captação extra-sensorial. E o esquerdo, a lógica. Então quando o senhor usa muito a lógica -
Jarib: Você bloqueia o outro...

RW: Por isso é importante desenvolver os dois.
Jarib: Sim.

RW: Como o senhor está fazendo... O senhor ouve a sua voz interior e medita sobre os sonhos.
Jarib: Depois que eu passei a meditar, isso já há uns 10 anos, comecei a meditar e prestar atenção nos sonhos. Conforme eu fui anotando e prestando atenção aí que venho mais sonhos! Hoje eu tenho 10 sonhos por noite - e eu lembro! Um dos personagens bíblicos, o que ele fazia? Ele anotava os sonhos! Já vi, por exemplo, num sonho, a minha mesa com o computador desligado! O computador é a minha ferramenta de trabalho. Pensei - então “se estiver desligado, eu estou demitido”. Eu já sabia que ia ser demitido. Prestando serviço eu já sabia o que ia acontecer. Já trabalhei em muitas empresas. Assim, quando meu irmão falou, eu senti “É esse o sítio!”. Mas quando ele falou o valor - pensei comigo “Deus está de brincadeira! Este valor é mais do que eu posso!”. Eu tinha acabado de vir do Peru, eu tinha pedido para ser despedido, tinha fechado um projeto e estava aprovado.

RW: O Peru não é um país socialmente desenvolvido, mas é um país com projetos imobiliários, é impressionante o conceito dos Estados Unidos dentro do Peru! O EUA influem diretamente lá, já que os preços estão todos dolarizados.
Jarib: Inclusive, o projeto de informática que eu fiz lá foi para um banco. O Banco de Crédito do Peru - e tive que fazer o projeto em duas moedas - eles lá trabalham em duas moedas! Por exemplo - se deposito em dólar, ele converte o saldo é em dólar e em Soles. Projeto todo em Espanhol. Todo dentro de uma metodologia. Eu já estava falando espanhol sem o sotaque. Eu sempre gostei de estudar. Eu tenho esse nome de Valentim - eu dizia para minha namorada de São Paulo que era espanhol. Uma vez fomos a Portugal e de lá fomos à Vigo, na fronteira da Espanha - e lá vimos uma loja Valentim, ela disse “Ah, você disse que era espanhol e você é português! Olha seu nome ali. É português!”. E ficou me debochando. Mas Valentim é espanhol. Voltando ao sítio. Quando meu irmão me falou do sítio eu já tinha pedido para sair, já tinha fechado todo o projeto, lá no Banco, já desenvolvi, está pronto, definido, aprovado, passou por uma empresa de computação “Está pronto!”. Aí fiquei em casa - já estava em casa quando soube desse sítio. E quando eu fui ver o que eu tinha de dinheiro, eu estava com a metade! Depois eu pensei “Se Deus mostrou, é porque é possível!”. Marquei com o dono “Quero ver!” (Mas eu já tinha visto com o caseiro). Eu queria aquele negócio muito! Sabe você querer demais e dizer - Como é que eu vou conseguir todo esse valor? Marquei com o italiano. Ele tinha feito o projeto - era um dos engenheiros da Ponte Rio Niterói, tinha uma vinícola na Itália, morava lá e morava aqui. Fez a casa - 400m² - para ele era uma “casa pequena de veraneio”. Ele não podia mais viajar. Ele pediu à filha e ao genro, japonês, para vender. O japonês, totalmente fechado para negociar, muito difícil de lidar. Eu pensei “Vou falar com ele o que, se eu não tenho o valor inteiro?” Peguei no chão do sítio, umas pedrinhas, botei no bolso “que nem o Golias e o Davi, vou lá!” Quando eu comecei a conversar com ele - todo mundo em volta - só dizia “Só quero à vista! É esse o valor, não tem desconto nenhum”. Ele falou “Meu sogro pagou tantos dólares no sítio”. Eu falei “Tantos dólares hoje é tanto!”. O japonês respondeu “Mas ele fez tais benfeitorias”. Aí começou uma negociação criação que, no final de 6 meses, muita luta, muita, muita, muita... - eu já estava fazendo a escritura, tudo bonitinho, tudo certo! Foi uma seqüência - nunca vi tanto problema.

RW: O senhor só fez o negócio depois de 6 meses, não é isso?
Jarib: E eu paguei à vista! Desde que o italiano comprou, ele nunca tinha pago os impostos. Receita Federal estava em greve. Para pagar impostos tinha que ir na Receita. O INCRA - ele perdeu o cadastro no INCRA porque nunca pagou!

MW: E quando o senhor conseguiu comprar, qual foi a sua situação?
Jarib: Foi uma vitória!

MW: O senhor já tinha idéia do que fazer?
Jarib: Eu queria aquele imóvel, já sabia que teria despesas, para manter tudo aquilo, não adiantava querer ficar vendendo leite - tive que desenvolver um negócio.

RW: A hora que o senhor aparecer na internet, as moças todas vão querer lhe conhecer!
Jarib: Opa! Eu estou querendo casar. E estou orando para tal.

RW: O senhor sabe que isto está acontecendo com o nosso trabalho? Muitos entrevistados olham outros entrevistados e ficam interessados em conhecer.
Jarib: Inclusive, em Friburgo tem muita garota bonita! O pessoal de lá é de origem suíça. A gente passa para ir na fazenda do meu amigo em Trajano de Moraes. Já fui passear no Teleférico. É uma pena o que aconteceu com a cidade em 2010. Mas em Niterói também aconteceu muita tragédia, no morro do Bumba. Eu estive em Teresópolis, fui ajudar as pessoas de lá. Cada estória que eu vi lá!

RW: Você teve obstáculos dificílimos? Quais foram?
Jarib: A pessoa, para ser bem sucedida, ela tem que enfrentar uma série de obstáculos, aí vem o sucesso. Se você não teve nada para ultrapassar, eu creio que não teve sucesso. Uma vida normal, sem nada para conquistar...

RW: O sítio do senhor deve ter lhe trazido uma série de amigos.
Jarib: Sim.

RW: Bons amigos?
Jarib: O que eu posso dizer... Aqui faz frio. No inverno uso lareira. O que Maricá tem melhor que outras cidades? Maricá não era nada! Era uma cidade que ninguém dava muito valor. Uma cidade sem expressão, assim também Itaboraí. O que acontecia? Não tinha emprego nenhum em Maricá! Só tinham essas grandes áreas rurais, que não se plantava nada, não produzia nada. Os proprietários mantinham essas áreas pensando lá no futuro. Hoje estas áreas estão nas mãos de imobiliárias e grandes incorporadoras, que previam isso. O que se fez para preservar essas áreas? Colocaram gado. Qual a finalidade? Ocupar a terra para que não houvesse uma invasão, e o mais importante, sem crescimento de  árvores. Área que não tem como construir nada, porque é área preservada, isso não vale nada! Hoje não pode, não se permite derrubar árvore! Então aqui tem áreas rurais grandes e com pastos. A maioria já não são mais áreas daqueles fazendeiros. Em Maricá você vê circulando muita gente que vem de São Paulo, e vem do exterior.

RW: Como percebeu por seus próprios pensamentos que poderia mudar toda a sua realidade? Você foi professor da IBM... É uma mudança total de atividade. Como é que foi isso?
Jarib: As pessoas que trabalham com máquinas, por mais que goste, sente falta de  estar em contato com a natureza. Estar com as pessoas. Eu não estou insatisfeito, gosto de que eu faço, mas eu queria ter essa oportunidade de morar numa área, em contato com a natureza.

RW: Qual o próximo passo. Atualmente você raciocina como empresário?
Jarib:de uma renda extra para manter a propriedade. Aí surgiu essa idéia, depois de ter visto várias pessoas fracassarem em áreas rurais, deixar o emprego por achar que agora tem uma área rural e que iria se sustentar disso. Eu usei todo esse conhecimento, verificando o que deu certo e o que não deu certo. Eu já vinha observando há muito tempo pessoas que havia adquirido área rural, com o objetivo de colocar um negócio rural e não deu certo para eles.

RW: O senhor sente que a região de sua propriedade - tem grande futuro?
Jarib: Esta área imobiliária de toda esta região - sim. Depende de como você veja o setor.

RW: Que mensagem você passa para quem queira ingressar nesse ramo imobiliário? E para nossos leitores?
Jarib: Maricá é a 2ª cidade do Estado que mais está crescendo e mais vai crescer. A gente espera receber 400 mil pessoas para Maricá e Itaboraí. Daqui há 2 anos quando o COMPERJ estiver pronto.

RW: E a 1ª cidade qual é?
Jarib: A 1ª é Rio das Ostras. E porque? Vamos comparar Rio das Ostras com Maricá. Maricá está lado a lado com Macaé. Hoje por causa do petróleo as pessoas não querem morar em Macaé. Eles querem Rio das Ostras. Dá uma qualidade melhor de vida. Por isso Rio das Ostras mais valoriza. Comparando aqui a mesma situação. Temos Itaboraí e Maricá - as pessoas vão preferir morar em Maricá. Itaboraí vai valorizar, mas aconselharia para quem vai investir em Itaboraí que seja investimento comercial. Agora em Maricá você pode estar fazendo “tanto” - que ainda não valorizou tanto quanto residencial. É o novo porto. É o arco metropolitano que vai duplicar até aqui. Essa área da serrinha  vai ter um túnel. Tem um porto que vai começar.

RW: Vai ser uma mudança brusca em termos de uma localidade e para o progresso da região.
Jarib: E qual a vantagem de Maricá? Ela preservou extensas áreas. Você não encontra nenhuma outra cidade assim, que não seja floresta, que esteja próximo à praia, que seja próximo ao Rio de Janeiro e Niterói. Por ter mantido essas áreas grandes, hoje pode-se “planejar” a cidade. Vários novos bairros surgindo, só que “planejados”. Hoje a Barra, Niterói, Cambuí, está com valor muito alto - e saturado.

RW: E a Lagoa de Maricá, sabe se tem projeto de despoluição?
Jarib: Existe um projeto que o prefeito diz que já está aprovado. É um resort de altíssimo luxo, 6 estrelas na beira da Lagoa. Vai ficar muito lindo! Vai ter uma abertura na Lagoa, de saída para o mar. Não é solução, mas melhora. Está no projeto a pessoa ter uso de jet-ski, barco à vela. Não acredito que vá se permitir poluir a água.

RW: Quem estiver vindo para cá, ou como investidor, casa de lazer ou moradia - está chegando com a proporção ao sentido do que foi Brasília!
Jarib: É verdade! Uma boa comparação. Só que Brasília foi planejada. Conheço lá. Só que Brasília não tem uma beleza natural. É o que falta hoje em Brasília. Fica aquela cidade fria. E outra coisa: não tem lá condomínios residenciais de casas - a maioria que se sabe - são apartamentos funcionais. Muitas vezes, a pessoa fica 6 meses lá - e às vezes um ano fora. Não faz amizade com ninguém!

RW: Sr. Jarib, a Equipe Wolff agradece a sua entrevista!
Jarib: Amigo, eu que tenho que agradecer - eu não esperava esta! Deus tem cada dia, uma surpresa para nós!

Em off, ele diz: 
Meu cunhado foi comandante da Varig. Se vocês querem fazer uma entrevista com ele será interessante, já estive com ele na China duas vezes e na África.


Conclusão:
Acreditar no Dom Divino da sua Percepção, é o mesmo que encontrar a sua direção de vida.


fotos: Arthur Wolff

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