“No mercado brasileiro, os novos modelos serão equipados com tecnologias mais acessíveis que irão permitir o preço baixo dos veículos”.
E ainda acrescenta “Cada vez mais compactos serão a opção dos ricos. Tanto europeus, japoneses e até os ricos americanos. Nos mercados emergentes há uma enorme demanda por mobilidade. O carro não é mais um bem de investimentos. Tem um enorme valor emocional.”
1) A engenharia nacional é adequada para o mercado
interno e para outros países do globo. A praça doméstica, mesmo menor que a
chinesa, se estável, atrai investimentos, a distância da Europa tanto para nós
quanto para os asiáticos é a mesma, mas ainda levamos vantagem em um ponto
muito importante: a confiabilidade e a experiência que os parceiros
internacionais têm com o Brasil.
2) “Por que os chineses vão aumentar suas
exportações de centenas de milhares para milhões por ano e o Brasil não? Quem,
como eu, trabalha com o mercado mundial acha muito estranho o fato de falarem
da China, da Índia, da Coréia e não do Brasil. O país já provou sua competência
de engenharia e manufatura e tem todas as montadoras globais instaladas aqui. Não
será possível ganhar mais espaço nos mercados externos e impedir que os
chineses, que ainda têm que provar um monte de coisas, o façam? O Brasil poderia
ter políticas de exportação consistentes e abocanhar milhões de dólares, que serão
dos asiáticos se nada for feito”, questiona van Acker. “Não só as montadoras
poderiam fazer mais. O governo poderia fazer seu papel, estabelecendo uma
política industrial consistente, acordos comerciais e reduzindo impostos.”
Fonte: Revista Showroom – Assobrav – ed. 244
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