quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Segurança nas boates - assunto Santa Maria - RS


A matemática é um estudo que deve ser utilizado com maior escala neste país. Em Santa Maria houve um erro de matemática. Se são 600 pessoas que a legislação permite - conforme o bombeiro Major de Santa Maria, falou na TV Globo. O que ocorre? Se passam 70 pessoas por minuto pela porta - 10 minutos já levaria à morte por asfixia. Acima de 3 minutos já é risco letal - já saem intoxicados. Teria que ter 4 portas ou 5 para darem vazão à saída destas pessoas. Numa boate com mais segurança fariam 5 portas para em 2 minutos e meio saírem 600 pessoas e esvaziarem a boate. Isso sem falar sobre o sistema de prevenção de porta corta-fogo - além do uso de materiais não inflamáveis dentro do recinto. Isso levaria ao salvo-conduto dessas pessoas. Prova-se que matemática é fundamental. Porque as pessoas agem de uma forma emocional, esquecendo o lado racional preventivo, onde a matemática entra como estudo de base para calcular o risco e prevenir o fato.
Assim também é necessário ser calculado riscos ambientais. Por exemplo, raios. Na região de Itaboraí, há excessos de raios, aonde está sendo construída a COMPERJ. Deveria ter - pelo dizer da própria Petrobrás - 9 quilômetros de distância. Segundo consta, tem 5 quilômetros de distância até o centro da cidade numa linha reta. Pondo em risco toda a população da cidade.
E também por outro aspecto - antes de ser feito qualquer obra neste país tem que haver o estudo de geologia. Para saber a estrutura do prédio que vai ser montado - se há estrutura do solo. Sabemos que o COMPERJ está sendo otimamente edificado, por excelência dos engenheiros. Tudo bem, mas... E o solo? Foi examinado? Se não foi, o risco - por mais bem feita que seja a obra - é total. Porque a obra não depende só de sua estrutura. Mas sim do solo onde está implantada essa estrutura. Tendo em vista a atual conjuntura que têm ocorrido em diversas regiões do país. De muros que caem, como este que caiu essa semana em Belo Horizonte. Quer, por erros de engenharia, ou até mesmo, de falta de análise do subsolo. Que aqui é a questão.
Assim sendo, é necessário o governo reexaminar riscos. De vazamento de gás. Riscos ambientais. Riscos de raios. Riscos de inalação de produtos químicos. Então, utilizando-se de matemáticos, estatísticos, geólogos. Fazendo equipes de prevenção. Essas equipes farão exatamente o evitar de mortes de pessoas desnecessariamente.

A pergunta
Aonde está a patrulha que estaria fiscalizando? Propõe a Equipe Wolff: assim como a escola deve ter uma patrulha, o Corpo de Bombeiros deve estar presente e próximo, além da polícia. Deveria ser cobrado uma tarifa para eventos para esta patrulha ser feita (assim como ECAD cobra tarifa para músicas que são tocadas em evento). O Governo deveria instituir uma espécie de imposto para cada evento de grande porte. Obter antes um laudo informativo técnico de segurança.
Além disso, continua a proposta da Equipe Wolff, deve ter neste ambiente de Bombeiros (acredito que não tenha ainda - é um absurdo não ter!) - é um técnico em segurança. Está faltando junto aos Bombeiros, técnicos em Segurança no Trabalho, especializados em riscos ambientais. Trabalhando em equipes para atender este sistema de prevenção. O Bombeiro entende sobre o fogo. Mas o técnico em segurança é que vai dar o respaldo em prevenir. Por lei, onde existe um número maior de pessoas aglomeradas, ter técnicos de segurança do trabalho para sistemas de prevenção, orientação, em casos de incêndio.
Assim, orientar e evitar novas tragédias. // Reinaldo Wolff. Digitação: Vitória Wolff. 

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