A matemática
é um estudo que deve ser utilizado com maior escala neste país. Em Santa Maria
houve um erro de matemática. Se são 600 pessoas que a legislação permite -
conforme o bombeiro Major de Santa Maria, falou na TV Globo. O que ocorre? Se
passam 70 pessoas por minuto pela porta - 10 minutos já levaria à morte por
asfixia. Acima de 3 minutos já é risco letal - já saem intoxicados. Teria que
ter 4 portas ou 5 para darem vazão à saída destas pessoas. Numa boate com mais
segurança fariam 5 portas para em 2 minutos e meio saírem 600 pessoas e
esvaziarem a boate. Isso sem falar sobre o sistema de prevenção de porta
corta-fogo - além do uso de materiais não inflamáveis dentro do recinto. Isso
levaria ao salvo-conduto dessas pessoas. Prova-se que matemática é fundamental.
Porque as pessoas agem de uma forma emocional, esquecendo o lado racional
preventivo, onde a matemática entra como estudo de base para calcular o risco e
prevenir o fato.
Assim também
é necessário ser calculado riscos ambientais. Por exemplo, raios. Na região de
Itaboraí, há excessos de raios, aonde está sendo construída a COMPERJ. Deveria
ter - pelo dizer da própria Petrobrás - 9 quilômetros de distância. Segundo
consta, tem 5 quilômetros de distância até o centro da cidade numa linha reta.
Pondo em risco toda a população da cidade.
E também
por outro aspecto - antes de ser feito qualquer obra neste país tem que haver o
estudo de geologia. Para saber a estrutura do prédio que vai ser montado - se há
estrutura do solo. Sabemos que o COMPERJ está sendo otimamente edificado, por
excelência dos engenheiros. Tudo bem, mas... E o solo? Foi examinado? Se não
foi, o risco - por mais bem feita que seja a obra - é total. Porque a obra não
depende só de sua estrutura. Mas sim do solo onde está implantada essa
estrutura. Tendo em vista a atual conjuntura que têm ocorrido em diversas regiões
do país. De muros que caem, como este que caiu essa semana em Belo Horizonte.
Quer, por erros de engenharia, ou até mesmo, de falta de análise do subsolo.
Que aqui é a questão.
Assim
sendo, é necessário o governo reexaminar riscos. De vazamento de gás. Riscos
ambientais. Riscos de raios. Riscos de inalação de produtos químicos. Então,
utilizando-se de matemáticos, estatísticos, geólogos. Fazendo equipes de prevenção.
Essas equipes farão exatamente o evitar de mortes de pessoas
desnecessariamente.
A pergunta
Aonde está
a patrulha que estaria fiscalizando? Propõe a Equipe Wolff: assim como a escola
deve ter uma patrulha, o Corpo de Bombeiros deve estar presente e próximo, além
da polícia. Deveria ser cobrado uma tarifa para eventos para esta patrulha ser
feita (assim como ECAD cobra tarifa para músicas que são tocadas em evento). O
Governo deveria instituir uma espécie de imposto para cada evento de grande
porte. Obter antes um laudo informativo técnico de segurança.
Além disso,
continua a proposta da Equipe Wolff, deve ter neste ambiente de Bombeiros
(acredito que não tenha ainda - é um absurdo não ter!) - é um técnico em
segurança. Está faltando junto aos Bombeiros, técnicos em Segurança no
Trabalho, especializados em riscos ambientais. Trabalhando em equipes para
atender este sistema de prevenção. O Bombeiro entende sobre o fogo. Mas o técnico
em segurança é que vai dar o respaldo em prevenir. Por lei, onde existe um número
maior de pessoas aglomeradas, ter técnicos de segurança do trabalho para
sistemas de prevenção, orientação, em casos de incêndio.
Assim,
orientar e evitar novas tragédias. // Reinaldo Wolff. Digitação: Vitória Wolff.
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