terça-feira, 1 de janeiro de 2013

PROJETO EXPANSÃO AFI - Você é muito importante para nós - © Equipe Wolff.

Entrevista do jornalista Luiz Edmundo Continentino Porto ao jornalista Reinaldo Wolff



O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro quer um sindicato moderno, atuante, unido com a participação dos jornalistas para identificar e superar os problemas da classe. Seu objetivo é reconstrução.


Reinaldo Wolff: A alegria do dia a dia - como é que o senhor faz para manter?
Continentino: Faço tudo com prazer!


Reinaldo Wolff: E o que lhe motiva? São os ideais?
Continentino: Os ideais, e a memória né?

Reinaldo Wolff: O senhor sente que já realizou boa parcela dos ideais?
Continentino: Ah, já!

Reinaldo Wolff: Como é que tem sido a sua trajetória de vida? Porque o senhor tem uma boa trajetória de vida!
Continentino: Fui diretor da RADIOBRÁS. Fui assessor de imprensa na reeleição do Senador Nelson Carneiro. Fui assessor de imprensa do presidente Collor quando ele era Governador do Estado de Alagoas, e depois na campanha para Presidente da República. E quando ele tinha 3% nas pesquisas, né? Ninguém procurava ele para entrevistar, e aí ele se elegeu, não é? Ele botou um assessor, o Cláudio Humberto, chefiando. Botou um assessor em São Paulo. E um outro no Rio de Janeiro. Mas ele se dedicava mais ao Rio de Janeiro. Tanto é que ele ganhou, tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro, né? E depois eu fui diretor da RADIOBRÁS, que pegava a Rádio Nacional, a Agência Brasil, e o clipe da presidência da República. E toda a parte do Jornalismo aqui do Rio, da RADIOBRÁS. Hoje é a Agência de Comunicação, se não me engano. Hoje a RADIOBRÁS é a Voz do Brasil. E ali na Praça Mauá, 7, né? “A Noite”. Tinha o nome do jornal “A Noite”.

Reinaldo Wolff: O Sr conheceu o jornal A Luta Democrática ? Minha irmã Martha escreveu, para este jornal  quando ela ainda era criança.
Continentino: Quem?

Reinaldo Wolff: Martha Wolff, que escrevia contos sobre o papagaio, o Sr. se  lembra? E isto já naquela época para este jornal, o jornal deu grande importância ao talento e a todos os comunicados de minha irmã. E ela escrevia sobre a estória de seu animalzinho de estimação e de suas viagens com este pequeno serzinho, como fiel companheiro de jornada. Uma estória bem ingênua, mas bem divertida, pois ele ficava no braço dela e ele era muito inteligente, por que entendia tudo, com muita facilidade.
Continentino: É, isto é uma graça!

Reinaldo Wolff: E assim, como a Martha, desde essa época é escritora e repórter (atualmente jornalista), nossa mãe também era escritora e durante muitos anos esteve em todos os meios de comunicação (rádios, jornais e televisões). O Sr. se lembra? O nome dela era Ana Maria Wolff . Ela esteve no Moacir Franco Show, no programa de TV do Wilton Franco...
Continentino: Como produtora?

Reinaldo Wolff: Não, mas como sensitiva e parapsicóloga, ela fazia previsões para o país. O Sr. lembra dela? Lembrou?
Continentino: Sim.

Reinaldo Wolff: Então, a mãe, conseguiu dar provas de todos os assuntos dela mencionados quanto aos fatos previstos. Quando ela esteve na Bandeirantes, mostrou os estudos que fazia quando já estava sendo irradiado no ar, em programa de rede nacional em horário nobre. Eles pediram 5 itens e ela colocou 100 itens. Quando eles abriram 30 dias depois, o envelope que foi assinado pelos participantes da noite e lacrado com a assinatura do apresentador e com sua anuência e endosso, durante a apresentação do programa ao vivo, e após isso guardado no cofre da emissora de TV. Puderam comprovar que ela havia acertado, não 5 itens, mas, sim 99 itens até aquela data. Então ela era realmente uma perceptiva. E que conseguiu fazer uma boa entrevista e com muitas pessoas de diversos meios de comunicação. Daí, o por que desde a nossa infância até a data de hoje estarmos no ambiente jornalistico. Agora, o que é interessante de viver tudo isso é aquilo que fica para a pessoa. O que fica para a pessoa dessa experiência toda, na sua opinião?
Continentino: Tipo um legado.

Reinaldo Wolff: Isso impregna na alma da pessoa um sentido de realização. O senhor sente que transmitiu às pessoas aquilo que o senhor gostaria, como mensagem?
Continentino: Nem tudo você consegue, né?

Reinaldo Wolff: O que falta fazer?
Continentino: Você diz, na minha vida? Eu estou satisfeito com tudo que está se desenrolando. Eu quero completar com esse ciclo aqui no Sindicato de Jornalistas. Na reconstrução do Sindicato.

Reinaldo Wolff: O senhor se lembra que nós, eu e a Martha, fomos os votos três e quatro do senhor, no dia das eleições, fomos os primeiros a chegar, não sei se o senhor se recorda...

(um gato se aproxima, ronronando, e pedindo carinho, deita nos pés da fotógrafa)
Reinaldo Wolff: Esse gato era da Dona Lígia não é?
Continentino: É. A Dona Lígia é que faleceu. Ela trabalhava aqui no Sindicato.

Reinaldo Wolff: Conheci a Dona Lígia quando era adolescente, lá em Friburgo, era uma mocinha bonita e da mesma idade que eu. Deixou saudades como pessoa amiga de todos nós.
Continentino: É. Deixou saudades.

Reinaldo Wolff: Ficamos muito sentidos pela notícia. Todos oramos por ela. O senhor sabe, não há caminho que não se abra quando Deus está à frente. Quando não é por Vontade Divina nada vem.
Continentino: Concordo. O importante é orar.

Reinaldo Wolff: Como tem sido seus afazeres do dia a dia? O que o senhor planeja para o novo período no Sindicato?
Continentino: Em março nós vamos lançar o Prêmio de Jornalismo Ambiental Chico Mendes e o Curso de Jornalismo Ambiental Chico Mendes em todo o estado. E dando bolsa de estudos, entendeu? Agora mesmo estive com o Prefeito de Niterói eleito - o vice dele que é o ambientalista Axel Grael, famoso competidor de velas, nacional e internacional. Foi eleito vice prefeito do Rodrigo. E vão dar todo o apoio, não só ao livro, como também ao curso. Em março nós estaremos lá em Brasília, anunciando lá o curso e o Prêmio de Jornalismo Ambiental Chico Mendes - na área nacional. Isso aí é a proposta nossa que foi aprovada em nosso Congresso de Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro e também no nosso Congresso Nacional, que foi realizado no Acre.

Reinaldo Wolff: Como foi a experiência do senhor nessa última viagem à AFI, lá em Friburgo, perante a entrega de prêmios?
Continentino: Foi muito boa. Acho que os jornalistas da Associação devem ser todos sindicalizados, e para isso tem um processo com as exigências. Precisa ver para que todos possam estar quites com o sindicato.

Reinaldo Wolff: O senhor é de origem judaica? Porque vi na Internet Continentino, com letras hebraicas.
Continentino: Não. Eu tenho parentes no Rio Grande do Sul, a família Continentino é lá de Minas, e também aqui em Niterói.

Reinaldo Wolff: O senhor está com quantos anos atualmente?
Continentino: 71, sou garoto ainda. Não saio dos meus 30 anos. No pensamento, ainda estou nos 30 anos.

Reinaldo Wolff: Qual o segredo de se manter jovem e magro para a idade que está? Basta dizer que subiu as escadas (uns 30 degraus) muito rápido.
Continentino: Ando todos os dias, e chego a correr na praia. Boa alimentação. E cuido muito da minha saúde.

Reinaldo Wolff: Que mensagem o senhor passa para os nossos leitores?
Continentino: Uma das coisas principais, é a ética do jornalista. Cumprir o estatuto da ética é o mais importante para o profissional. 

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