segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

AFI traz comentários da Equipe Wolff


As pressões emocionais na convivência

São muitas temporadas de vitória no vôlei de praia, a dupla Juliana e Larissa. Perguntaram a elas no último jogo da dupla - domingo, 9/12/12 - “Só faltou o Ouro não é?”.
“Sim”, responde Juliana, “enfrentar o adversário - é preciso muita coragem. Agora imagine ter primeiro que suportar a pressão e as cobranças dela, para ainda ter coragem de enfrentar o adversário. Foi sempre muito difícil”.
Estranho, Larissa - a exigente - é a primeira que vai desistir de prosseguir...

Também a dupla de cantores Kleiton e Kledir - comentam na televisão sobre esta questão de cobrança de um para o outro. Um irmão não suporta os atrasos e o modo mais livre de encarar os compromissos agendados. E diz: “Reconheço que não devia ser tão impertinente e rigoroso. Mas não suporto que atrase. A vida toda tive que esperar por ele”.
Estranho - o mais “cobrativo” já está quase calvo.



Algumas pessoas e suas armas emocionais de auto-proteção

Vamos considerar aqui, dois mecanismos de auto-defesa, negação e o controle.
A negação - para não enfrentar fatos sobre “quem somos, o que pensamos, o que sentimos”. Porque não se ajustam à imagem idealizada. A negação para ignorar informações com as quais não queremos lidar. É uma recusa em reconhecer a realidade, no nível do que está realmente acontecendo e no nível do sentimento. Porque não quer ser excluída do círculo de aceitação, afeição, atividade.
E o controle - devido a essas emoções fortes serem os sentimentos que teria que enfrentar, se ela permitisse. Essa é a origem de querer controlar as pessoas e os acontecimentos ao seu redor. Controlando o que se passa, essa pessoa tenta criar para si mesma, uma sensação de segurança. É normal qualquer pessoa passando por uma situação desagradável, procurar ter controle sobre si mesmo. Essa reação natural torna-se exagerada quando ela quer exercer este controle nas pessoas que convivem com ela e que ela ama.
Não é fácil lançar dúvidas sobre o tipo do comportamento “ser bom”. Esforços para ajudar, podem ser também interpretados como tentativa inconsciente de controlar a situação:
1) quando fazemos pela outra pessoa o que ela pode fazer por si própria.
2) quando planejamos o futuro de outra pessoa ou sua atividade diária.
3) instigamos.
4) aconselhamos.
5) lembramos.
6) advertimos.
7) persuadimos.
8) quando não conseguimos tolerar a conseqüência dos seus atos e assim tentamos mudá-los ou impedir seus desatinos. 


A prática da negação e do controle, sejam quais forem o nome, não enriquece a vida e os relacionamentos.
Aceitação - é a disponibilidade de perceber o que é a realidade e permitir que ela atue sem necessidade de mudá-la ao nosso jeito. Não é apenas a manipulação das condições exteriores ou das pessoas. Aceitação vem do desenvolvimento da paz interior, diante dos desafios da convivência. // MW.

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