sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

AFI comenta: Novas pesquisas a respeito dos sentidos


Texto por Equipe Wolff

Faça uma experiência. Três bacias, uma com água quente, outra gelada, uma bem morna. Por três minutos deixe a mão direita na fria, e a esquerda na quente. A seguir ponha as duas na água morna. A mão direita vai sentir a água “muito quente” e a mão esquerda vai sentir que a água “está fria”. Portanto, a habilidade de sentir a temperatura não é absoluta, como se fosse um termômetro - ela é muito relativa.
A pele tem sensores separados para o quente e o frio. A primeira água do banho da manhã pode nos parecer fria e um momento depois você reconhece que a água está até quente demais. Um estímulo quente tocando uma parte do corpo que tenha receptores sensíveis ao frio pode enviar ao cérebro uma momentânea sensação de arrepio.
Outro experimento: um pedaço de maça e um pedaço de batata crua. Enquanto come tape o nariz. Vai achar difícil identificar uma da outra. É porque as células do paladar tem menos percentagem para o sabor dos alimentos. Mais é o cheiro. O sentido do paladar é mais acentuado pelos dez milhões de células que perfazem o sentido do cheiro.
Os 5 sentidos básicos, foram primeiro descritos por Aristóteles, 200 anos atrás. Mas só nos últimos anos, os pesquisadores começam a desvendar os segredos destes sentidos e como eles funcionam.
Dr. Gordon, Yale University, de neurobiologia nos diz: “Temos ainda o sentido de equilíbrio, que orienta nosso corpo no mundo da gravidade, de cima para baixo - tanto quanto o sentido advindo dos olhos lhe permite perceber o mundo com a luz”.
É importante entender nossos sentidos - pois é através deles que sentimos e experimentamos o mundo.
E o que os cientistas estão descobrindo é toda uma globalidade de sentidos secundários e por eles chamados de “submodalidades sensoriais”.
O Dr. Gordon conclui: Temos, pelo menos, mais 20 “sentidos” diferentes.
Tato, por exemplo, aparenta ser um sentido mas são vários, conjugados por diferentes órgãos sensores e receptores, tais como os que são sensíveis ao calor, os que são ao frio.
Os pelos são como antenas sobre a pele, hábeis, para indicar ao menor toque, e passar o sinal ao sistema nervoso e tudo já a partir dos seus folículos.
A pele, está apta a captar vibrações de 10 a 10.000 ciclos por segundo, quase como um gigantesco ouvido.
A sensual satisfação do jovem com os concertos de rock em som altíssimo, advém da massagem que as potentes ondas sonoras, como se fossem as ondas na praia, e do impacto dessas ondas sobre a pele, embora pondo em risco a perda de audição.
Sob outro aspecto de apreciação - a pele pode sentir um deslocamento tão pequeno quanto 1/25.000 de uma polegada.
Os lábios da mãe pode detectar uma diferença de 6/1.000 na temperatura da testa do bebê.
Dor pode ser emitida por sensores específicos que enviam sinais a pelo menos duas linhas nervosas distintas pela espinha até o cérebro. Uma leva sinais de dor aguda, rápida, transitória e o outro leva os sinais do tipo de dor persistente, vagarosa e contínua.
Essas mensagens chegam todas para a mesma parte do cérebro. É por isto que se alguém bate o dedo poderá sentir menos dor se balançar a mão. A sensação de dor pode ser diluída com os sinais de outro efeito de dor.

O ouvido = os ouvidos nos provém com um sentido estéreo que ajuda o cérebro julgar. //MW

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