terça-feira, 9 de julho de 2013

NASCIDO E CRIADO NA CIDADE ONDE HOJE É COMANDANTE, MAJOR MARCOS VIEIRA

É o símbolo de uma pessoa digna e extremamente preparado para o cargo - que exerce com verdadeira devoção.
Emocione-se aqui lendo a “Estória de sucesso da vida real”, 2ª PARTE.

Projeto Expansão AFI/2013 - "Você É Muito Importante Para Nós" © Equipe Wolff

Reinaldo Wolff: Como administrar tantas mudanças no espaço de tempo de sua gestão?
Major Vieira: A gente quando chega num local de trabalho, se depara com muitas coisas que a gente acha que pode ser mudado. E é aí que entra a capacidade de cada um de fazer uma história. Como eu sou nascido e criado na cidade, sou, vamos dizer assim, o Comandante da cidade onde escolhi pra viver. Então procuro me empenhar o máximo, para dar uma resposta sempre positiva às pessoas que precisam do meu trabalho.

Reinaldo Wolff: Em relação à anistia dos Bombeiros? O que o senhor acha que o Governo pode fazer?
Major Vieira: Eu, sinceramente, não posso opinar nessa parte, que é uma parte jurídica, onde eu não domino com o conhecimento das causas que levaram à exclusão desses militares. Eu acho que isso aí precisa ser analisado por pessoas que realmente têm conhecimento para que possa ser solucionado da melhor maneira possível. Porque todos nós amamos o Corpo de Bombeiros. Todos nós queremos trabalhar em prol do Corpo de Bombeiros.

Reinaldo Wolff: Seria interessante a anistia dada a eles, não é?
Major Vieira: É. Infelizmente, é uma coisa que não cabe a mim dizer que deveria ou não - porque eu não participei da manifestação, e não tenho conhecimento das causas que levaram eles a serem desligados do Corpo de Bombeiros.

Reinaldo Wolff: Eles se prejudicaram, na realidade, por solicitar aumento, pelo o que me parece, não é? Agora, o que levou ao prejuízo de tais profissionais e o que pode ser feito, na opinião do senhor, para melhorar a vida destas pessoas? Já que há uma situação complicada com relação à isso. O senhor prefere manter o seu direito de reserva, muito justo! Mas na sua opinião pessoal, independente de ser o Comandante, o que o senhor acha que poderia ser feito para melhorar a vida dessas pessoas?
Major Vieira: Eu tenho o hábito de dizer - a gente colhe o que planta. Eu acho que deveria ter sido feito uma reivindicação de uma forma mais bem pensada, não envolvendo política - aonde as coisas poderiam se resolver da melhor maneira possível. Tendo em vista que o Comando do Corpo de Bombeiros, ele sempre pauta em resolver o problema da Corporação dos Militares. Porque o que dói no meu bolso, dói no bolso de outro também. Então, automaticamente, eles deveriam ter feito as coisas da melhor maneira possível, para que isso não viesse a acontecer.

Reinaldo Wolff: Pelo uso da razão e do direito...
Major Vieira: Justamente. Coisas, por exemplo, como o erro de ter invadido o próprio Quartel do Corpo de Bombeiros. Então aquilo ali foi dano ao patrimônio público.

Major Vieira: Justamente. Então a gente tem sempre que respeitar um ao outro e tentar buscar solucionar o nosso problema. Como é o meu caso, aqui hoje, que existem muitas coisas a serem resolvidas na Unidade, porem eu procuro buscar dentro da legalidade.

Reinaldo Wolff: Esse, sem dúvida, é o melhor caminho.
Major Vieira: Sem dúvida!

Reinaldo Wolff: Que valores os senhores ainda cultuam como os mais importantes, como Bombeiros que são?
Major Vieira: Os valores que a gente cultua é a tradição do Corpo de Bombeiros. A tradição não pode ser perdida. A gente tem que seguir a tradição, que foi imposta, para que, realmente, a gente consiga alcançar nossos objetivos.

Reinaldo Wolff: Como tem atuado a religião em sua profissão?
Major Vieira: De forma natural. Cada um tem o seu seguimento. Então a gente se apega a Deus e pede a Deus que a cada dia, a gente possa ter uma visão melhor para que a gente possa ter um dia sempre produtivo.

COMO TRANSFORMAR O OBSTÁCULO NUMA RECONSTRUÇÃO PARA ALCANÇAR CAMINHOS MELHORES

Reinaldo Wolff: Quer passar alguma mensagem de vida e de otimismo aos nossos leitores?
Major Vieira: Eu quero dizer aos leitores AFI, que realmente a nossa profissão, é uma profissão que muito nos orgulha. E que a gente deve sempre ir em busca dos nossos objetivos. Eu tenho experiência própria de ter me formado em enfermagem aos 17 anos, no Colégio Leão XIII, em Itaboraí. Entrei na faculdade de Fisioterapia aos 22. E aos 25 anos eu entrei para o curso de Soldado do Corpo de Bombeiros. E faltando 20 dias para se formar, eu fui excluído do curso porque eu havia perdido no psicotécnico. E aí eu não desisti, fiz uma prova pra Oficial e dia 16 de dezembro, foi o dia do meu aniversário, e fui o 15º colocado. Não pude ser Soldado do Corpo de Bombeiros, e hoje sou Major e Comandante do Corpo de Bombeiros. Resultado da minha dedicação, do meu empenho. E eu não deixei me abalar pelos momentos ruins que passei na vida. Porque quando a gente passa momentos ruins na vida, a gente tem que usar aquilo ali como motivação para a gente poder crescer e vencer profissionalmente!

Então a mensagem é perseverar?
Perseverar! Sempre.

Parabéns, senhor! A Equipe Wolff e AFI agradecem a sua entrevista.

Muito obrigado. Eu que agradeço. 

Veja a 1ª parte da entrevista aqui:

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