sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dubai em Itaboraí

Sobre o sheik em Dubai: é extraordinário o que ele está fazendo. Algo inédito em torno da cidade. Obra gigantesca vista por satélites, no formato em folha de palmas, sobre o mar. Um trabalho de recriar a natureza, inventando uma “cidade inteira sobre o mar”. Ilhas artificiais para casas de luxo com ancoradouro particular para cada uma delas.

Tentando recompor aquilo que todos sabemos chamar-se “destruição feita pelo petróleo”: destruição do meio ambiente. Destruição planetária. O que na verdade quero dizer - aquilo que é extraído do subsolo é inversão da natureza - jogando para a atmosfera em forma de gás poluente, destruindo a camada de ozônio, conseqüentemente destruindo o planeta. E com isto tirando do núcleo, o calor da Terra, jogando para camadas superiores, alterando o pólo, alterando o clima, alterando a vida em todos os sistemas que se conhece, devido a tamanho desequilíbrio ecológico.

É necessário que eu expresse aqui o que realmente sinto: eu acredito que tudo que está sendo feito em termos de obras gigantescas, é porque de um lado existe a questão destruição. É necessário que se planeje a extração da verdadeira riqueza do planeta - que é a água, e não o petróleo. E alternar. De petróleo, mudando para a água, como fonte de energia, é fonte renovável. Sendo que, no nosso planeta, sabe-se que somente 3% é de água potável.

Portanto, a verdadeira riqueza de Itaboraí, não está na refinaria, mas sim em seu subsolo que é riquíssimo em quantidades de águas. E que é necessário ressaltar que isto é muito importante e seja visto a tempo.

E também mais um aspecto, de que o sheik árabe, começou há 35 anos a refazer a situação do seu país. Tentando dar o progresso necessário ao gerar bem estar social com: isenção do Imposto de Renda, para as pessoas que lá vivem. Tudo de estudos, até a universidade, totalmente gratuito.

Atendimento de saúde, gratuito. São aspectos muito importantes para que as pessoas que lá vivem possam ter uma vida decente. E que o turismo gere rendas. Tudo isto é um exemplo a ser observado e talvez seguido pelo Brasil. Especialmente, na região do petróleo. Aqui no Brasil, a idéia adicional, é fazer da região do petróleo, um centro internacional de conferências, como existe em Barcelona, por exemplo. A partir daí vai ter gente do mundo inteiro querendo vir para cá, assistir eventos. Faz o evento, faz o turismo. //

Escritor Reinaldo Wolff, autor de “Einstein II © 2011” e “Pensar Direito - Pesquisa e Reflexão © 2011”.

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