terça-feira, 28 de maio de 2013

Salmos que salvam


Estou no Centro do Rio de Janeiro. Ao chegar ao estacionamento, percebo que sumiu a carteira. Não dá para negar - leva-se um impacto. Pergunto a uma vendedora de doces, bem próximo da entrada: "Achou uma carteira?" Ela responde: "Achei esta bíblia". (Estranho. Será que tem uma mensagem neste fato?) Pergunto: "E o que a senhora esta lendo?" "O primeiro capítulo dos Salmos. Feliz é o varão que não se senta à mesa dos ímpios." Vou andando pelos locais que estive momentos antes, tentando configurar "Em qual momento ouve a distração?" Por enquanto as palavras daquela mulher rolam em minha mente, mas não encontrei o sentido de tudo isso. Depois de andar muitos quarteirões e já calculando todo o risco da minha ficha de cadastro que deixei naquela carteira, chegamos à frente do prédio do Exército. Tínhamos ido à Assessoria de Imprensa, mas o palpite do meu irmão: "Vamos direto à portaria central." Lá o rapaz ouve quieto a minha pergunta e dá umas passadas até o outro lado do balcão. Penso: "Acho que ele não me ouviu." De repente ele retorna sorrindo. E traz de volta a carteira.
 
Foi outra forte emoção. É quase um milagre! Meu irmão pede licença: "Amigo, um abraço. Não imagina quanta amolação esse seu gesto nos poupou! Já pensou ter que reaver todos esses documentos...”.

Neste instante intendi o conteúdo da mensagem bíblica.

A pessoa correta, digna - atrai de volta o comportamento equivalente.

Texto Equipe Wolff

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