quinta-feira, 19 de junho de 2014

AFI parabeniza imprensa

A Associação Friburguense de Imprensa parabeniza todos os jornalistas e veículos de comunicação da cidade, por este dia 20 de junho – Dia da Imprensa e dia de fundação da AFI.

A imprensa brasileira tem 206 anos de existência. Criada em 13 de maio de 1808, no Rio de Janeiro através da Imprensa Régia, hoje Imprensa nacional pelo príncipe regente Dom João. Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, facilitou o trabalho, pois até então era proibida toda e qualquer atividade de imprensa, fosse a publicação de jornais, livros ou panfletos. Esta era uma peculiaridade da América Portuguesa, pois, nas demais colônias européias no continente, a imprensa se fazia presente desde o século XVI.

A Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal publicado em território nacional, começa a circular em 10 de setembro de 18082 , impressa em máquinas trazidas da Inglaterra.3 Órgão oficial do governo português, que se tinha refugiado na colônia americana, evidentemente o jornal só publicava notícias favoráveis ao governo.

Porém, no mesmo ano, pouco antes, o exilado Hipólito José da Costa lançara, de Londres, o Correio Braziliense, o primeiro jornal brasileiro — ainda que fora do Brasil. O primeiro número do Correio Braziliense é de 1 de junho de 18084 , mas só chega ao Rio de Janeiro em outubro, onde tem grande repercussão nas camadas mais esclarecidas, sendo proibido e apreendido pelo governo.4 Até 1820, apenas a Gazeta (e revistas impressas na própria Imprensa Régia) tinham licença para circular.5 Em 1821, com o fim da proibição, surge o Diário do Rio de Janeiro.5

Enquanto o jornal oficial relatava "o estado de saúde de todos os príncipes da Europa, (...) natalícios, odes e panegíricos da família reinante", o do exilado fazia política. Embora (diferentemente do que muito se divulga) não pregasse a independência do Brasil e tivesse um posicionamento político por vezes conservador, o Correio Braziliense foi criado para atacar "os defeitos da administração do Brasil", nas palavras de seu próprio criador, e admitia ter caráter "doutrinário muito mais do que informativo" .

A censura prévia foi extinta em 28 de agosto de 1821, decorrente de deliberação das Cortes Constitucionais de Lisboa em defesa das liberdades públicas (pondo fim, em Portugal, a três séculos de censura).8 A própria personalidade de D. Pedro II, avessa a perseguições, garantia um clima de ampla liberdade de expressão — em nível não conhecido por nenhuma república latino-americana, graças aos caudilhos autoritários que lá se alternavam. A liberdade de imprensa já era garantida mesmo pela Constituição outorgada de 1824. Escreve Bernardo Joffily: "Cada corrente tem seu porta-voz", mas, ainda assim, "há órgãos apolíticos: o Diário do Rio de Janeiro (1º diário do País, 1821-1878) nem noticia o Grito do Ipiranga. Mas a regra é a imprensa engajada, doutrinária".9

Entre os jornais cariocas da época imperial estavam, em primeiro grau de importância, a Gazeta de Noticias e O Paiz, os maiores de então e os que sobreviveram mais tempo, até a Era Vargas. Os demais foram o Diário de Noticias, o Correio do Povo, a Cidade do Rio, o Diário do Comercio, a Tribuna Liberal, alguns jornais anteriores a 1889, mas de fortíssima campanha republicana, como A Republica, e as revistas de caricatura e sátira: a Revista Ilustrada, O Mequetrefe, O Mosquito e O Bezouro. Outros ainda eram o Jornal do Comercio e a Gazeta da Tarde.

A imprensa em Nova Friburgo foi criada na década de 40, e os jornais eram todos políticos, havia  muita briga entre os diretores e foi preciso muita intervenção de pessoas tradicionais na cidade para apaziguar a classe. Mas isso só aconteceu em 1957, quando foi criada a Associação Fribuguense de Imprensa (AFI) numa reunião na Sociedade Esportiva Friburguense com a presença de 70 jornalistas.

E com isso a imprensa friburguense adquiriu nomes que fizeram história na cidade a fora dela, projetando os órgãos de comunicação da cidade e nível nacional e internacional como: Edmo Zarife (Rádio Globo), Trajano de Almeida Filho, Moisés de Moraes Filho, Arnaldo Carlos Castellani (Jornal da Serra), Luiz Pinel Neto (A Gazeta de Nova Friburgo), Amado Rodrigues (A Paz), Américo Ventura (A Voz da Serra), Pedro Curio e Pedro Paulo Curio, Alberto de Jorge (O Nova Friburgo).

Há algumas décadas, a imprensa local, vem mantendo a tradição de grandes valores como: Arnaldo Carlos Castellani, Coracy Martins, Godô, Denerval Sangy, Hernane Huguenin, Pedro Osmar, Paulo Carvalho, Horizonte, Davi Rangel, Saulo Gomes, Carlos Rosemberg, Marcelo Merecci, José Duarte, Fernando Bonam, Jorginho Abicalil, Rodolpho Abbud, Hilda Teixeira soares, Humberto Fontão, Fernando Reis, Alcir Franco, José Paulo Carvalho, João Curty, Gilvan Costa, e muitos outros.  

Em termos de órgãos de comunicação a imprensa de Nova Friburgo cresceu muito. De apenas dois; Rádio Nova Friburgo AM e Jornal A Voz da Serra, ambos com 69 anos, hoje a cidade tem seis emissoras de televisão a cabo; TV Zoom, TV Focus, TV C News, Luau TV, TV Friburgo, Nova TV,; duas emissoras de rádio FM: Sucesso FM e Caledônia; duas Comunitárias; Comunidade FM e Caledônia FM. Em termos de revistas, a imprensa não foi muito profícua, e poucas se sobrevieram como: Assim É Nova Friburgo, mas hoje tem Momento ambiental, Cler In Revista, Cliper. Mas a cidade tem uma quantidade muito grande de blogs e sites, pois a evolução da internet proporciona esse tipo de mídia, meio descompromissada com a legislação vigente.



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