: Dois pesos e
duas medidas
Deixamos mesmo a modéstia de lado. E não podia ser diferente,
fala sério.
É possível fazer jornalismo de qualidade no interior.
Quando vocês viram um jornal aqui de Friburgo publicar um resumo
do jogo do dia anterior e uma análise da partida? Detalhe: sem copiar nem
"chupar” (expressão usada em jornalismo que quer dizer plagiar) os grandes
veículos do país.
Em, no máximo, dez minutos após as partidas,
No dia seguinte, o que o leitor lê naqueles jornais também está
no nosso.
Como acabei me tornando a setorista de antiguidades do jornal,
além de ser aquele doce de pessoa, já é uma fera na cobertura
esportiva,
Não havia, portanto, nome
melhor aqui na cidade para escrever sobre a seleção que estreia hoje e que vai
arrasar. Ou alguém duvida disso?
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O texto acima,
são frases extraídas de uma matéria de um veículo de comunicação da cidade, que
ultimamente tem mostrado nitidamente sua vontade de desmoralizar as pessoas,
esquecendo-se dos antigos funcionários que um dia deram a alma pelo órgão.
Dizer que é a primeira
vez que se faz jornalismo do interior com qualidade, que esta é a melhor equipe
que já passou pela casa, é uma enorme falta de respeito com nomes como: Angela Pedretti, Paulo Nader, José Duarte,
Andrea Cristina, Roger Martins, Anderson Silva, Cecilia Rocha, João Curty
Reginaldo Miranda, Girlan Guilland, Gilvan Costa, Ketty Bertoncini, Daniel
Cunta, Thomaz, Amine Silvares, Juliana Scarini, Leonardo Lima, Bruno Pedretti, Pierre Moraes, Leonardo Vellozo, Evândalo de Almeida, Ivan Faria, Eduardo Santoro,
Vânia Glaucia, Daniel Marcus, Nelson Alvarez, que integraram com muita
dignidade a equipe deste veículo.
É uma
provocação sórdida, infantil e fora de propósito, visando atingir os
profissionais que não fazem mais parte da equipe. Uma fórmula de querer
humilhar os mais antigos.
Além de tudo,
trata-se de uma matéria mentirosa, pois nas copas de 1990, 1994, 1998, quando
ainda não se tinha computador, era máquina de escrever este veículo circulava
uma hora depois da partida acabada com todos os
detalhes e fotos da cidade.
Com a ascensão
do computador, já nas copas de 2002, 2006 e 2010, isso ficou ainda mais fácil e
o 30 minutos, eu disse, meia hora após o jogo, a cidade inteira já estava
sabendo de tudo que aconteceu durante o jogo, antes, depois, na cidade e fora
dela.
Aliás o autor
da coluna é conhecido na cidade, pessoa com procedimentos não muito
aconselháveis, desinformada pois Nova Friburgo foi e continua sendo um celeiro
de grandes jornalistas e radialistas esportivos que estão na mídia municipal e
estadual. Profissionais que nunca “chuparam” nada de ninguém tem condição de
formar uma seleção de bons integrantes da nossa imprensa.
Agora, querer
tripudiar sobre os antigos, provocando aqueles que um dia passaram pela casa
com muita dignidade, é digno de uma pessoa desqualificada para falar, não sabe
o que é fonte da notícia, usa o telefone para fazer seu trabalho, conhece muito
pouco da cidade.
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