Visão dos economistas:
Em 2012 o segmento do agronegócio
brasileiro, no âmbito geral, obteve resultados positivos, apesar de algumas
dificuldades no decorrer do ano pela forte estiagem na região sul. Efeito do
fenômeno La Niña. E em aspectos externos, como a maior seca dos últimos 50
anos, nos EUA – comprometeram a produção agrícola mundial em 2012. Contribuindo
para uma alta expressiva nos preços dos grãos.
Economistas apontam que o
panorama internacional para 2013 será positivo. Redução de riscos de crise
tanto na Europa como nos EUA. No Brasil relatório do Banco Central verifica a
recuperação dos indicadores de conjuntura macro e micro econômica. Demanda
doméstica tende a se apresentar aquecida. Especialmente no que tange o consumo
das famílias. Os fatores de estímulo do consumo – crescimento da renda e/ou
aumento ao crédito.
Na área de armazenagem de grãos
há forte incentivo de crédito via Fename-PSI. Há expectativa de expansão da
indústria manufatureira para 2013. As projeções são que a safra 2012/2013 seja
novamente positiva para o agronegócio brasileiro. E de acordo com o 5º
levantamento do acompanhamento de safra Conab de fevereiro: crescimento de
11,3% para este ano. Algo em torno de 185 milhões de toneladas.
Fatos atuais:
A safra de soja do Mapitoba deve
ser menor do que a estimada. Mapitoba é a região
Maranhão-Piauí-Tocantins-Bahia. O problema da seca se concentra no Piauí e na
Bahia. No Piauí a estiagem é a mais prolongada em dez anos. Na Bahia a seca
trouxe uma lagarta que é comum nas plantações de milho. Trouxe muito prejuízo
às lavouras de soja. AS perdas da região não ameaçam a safra recorde do Brasil
este ano, estimada em 82 milhões de toneladas de soja. Os produtores do
centro-oeste têm a safra cheia. O problema está no transporte. Fila de
caminhões de mais de 40 km congestionam o acesso ao Porto de Santos, litoral
paulista.
Os produtores de arroz no Rio
Grande do Sul não estão colhendo a maior safra, mas estão obtendo a melhor
renda. Cláudio Pereira do Instituto Brasileiro do Arroz diz: “A safra deverá
somar 7,8 milhões de toneladas. Os preços atuais estão acima da média em plena
safra, as perspectivas são boas para o setor de arroz.”
O setor de café é moderno no
ponto de vista agronômico. Florindo Dalberto do Iapar, no Agrocafé de Salvador
diz: “O problema é a sustentabilidade da cadeia produtora. Há um ano atrás,
havia plena euforia. Essa desinformação do setor ocasionou o cenário difícil
atual.” E ele faz uma perguntinha fascinante para nós da Equipe Wolff,
herdeiros da perceptiva Ana Maria Wolff.
Ele pergunta ao repórter da Folha
de São Paulo, que o entrevista: “Como ninguém conseguiu vislumbrar isso?”
Entendo que este senhor
especialista está considerando que o agronegócio necessita de previsões de
futuro.
Quer saber mais dos estudos de
Ana Maria Wolff, conte conosco!
Editoração: Arthur Wolff
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